Como Será Amanhã? Examinando Um Modelo de Antecedentes de Expectativas de Carreira

Autores

  • Vinicius Carvalho de Vasconcellos Gerência de Recursos Humanos - Petrobras S.A.
  • Elaine Rabelo Neiva Faculdade de Administração, Economia, Contabilidade e Ciências da Informação e Documentação da Universidade de Brasília.

Palavras-chave:

Carreira. Expectativas. Futuro organizacional. Recursos humanos. Bem-estar no trabalho.

Resumo

Objetivo: avaliar se percepções de políticas/práticas de recursos humanos (RH), bem-estar no trabalho e expectativas de futuro organizacional atuam como antecedentes de expectativas de carreira na organização.

Originalidade/Lacuna/Relevância/Implicações: a questão “Como será meu futuro nesta organização?” é parte relevante da vida laboral, sendo importante avaliar que variáveis influenciam as expectativas dos indivíduos sobre seu futuro profissional. Baseado em contribuições teóricas e pesquisas pregressas sobre carreira, bem-estar e RH, o modelo testado articula variáveis analisadas isoladamente pela literatura.

Principais aspectos metodológicos: nessa pesquisa quantitativa, 305 profissionais de uma autarquia federal responderam a um questionário eletrônico com escalas validadas no Brasil. Os dados foram analisados por modelos de equações estruturais.

Síntese dos principais resultados: os efeitos de bem-estar no trabalho e de expectativas de futuro organizacional nas expectativas de carreira foram positivos e de magnitude moderada, no primeiro caso, e forte, no segundo. O efeito de percepções de políticas/práticas de RH nas expectativas de carreira foi totalmente mediado por bem-estar no trabalho e expectativas de futuro organizacional.

Principais considerações/conclusões: os resultados suportaram relações concebidas teoricamente ou detectadas em pesquisas qualitativas anteriores. Em termos práticos, os dados sugerem que o aprimoramento de políticas/práticas de RH pode incrementar o bem-estar no trabalho e as expectativas de futuro organizacional e, por fim, estimular expectativas de carreira na organização favoráveis. Como a pesquisa foi limitada a uma organização, investigações futuras devem examinar o modelo em outras organizações.

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Biografia do Autor

Vinicius Carvalho de Vasconcellos, Gerência de Recursos Humanos - Petrobras S.A.

Doutor em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília. Trabalha atualmente como consultor interno na Gerência de Recursos Humanos da Petrobras.

Elaine Rabelo Neiva, Faculdade de Administração, Economia, Contabilidade e Ciências da Informação e Documentação da Universidade de Brasília.

Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília com Estágio Doutoral na Universidade Complutense de Madri. Atualmente leciona na Faculdade de Administração, Economia, Contabilidade e Ciências da Informação e Documentação da Universidade de Brasília.

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Publicado

2016-11-16

Edição

Seção

Gestão Humana e Social