Brincar e Problemas de Comportamento de Crianças com Câncer de Classes Hospitalares

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Paula Coimbra da Costa Pereira Hostert
Sônia Regina Fiorim Enumo
Alessandra Brunoro Motta Loss

Resumo

Brincar no hospital traz benefícios à criança e ao tratamento, servindo como uma estratégia de enfrentamento da hospitalização. O objetivo deste estudo foi descrever as preferências lúdicas de crianças com câncer, na classe hospitalar. Participaram 18 crianças (de 6 a 12 anos), avaliadas pelo instrumento computadorizado de avaliação do brincar no hospital (ABHcomp). Os pais responderam à escala comportamental infantil A2 de Rutter (ECI). As brincadeiras preferidas no ABHcomp foram: desenhar, assistir à TV e ler gibi. As crianças apresentaram problemas comportamentais e emocionais (61,1%) na ECI, como dor de cabeça e medo. A alta frequência de problemas indica a importância da assistência psicológica, que pode ser realizada por meio da associação de recursos lúdicos às técnicas psicológicas adequadas às demandas do contexto da doença e da hospitalização. Além disso, o brincar aparece durante o período na classe hospitalar, indicando possíveis benefícios dessa para a brincadeira no hospital e o tratamento dessas crianças.

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Seção
Desenvolvimento Humano

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