Social Representations of Family in the Context of Institutional Shelter
Main Article Content
Abstract
The aim of this study was to identify the social representations of professionals who compose the network of support and assistance to children and adolescents in shelter institutions. The participants were five subjects members of a multidisciplinary team. For data collection was used the semi-structured interview. Data were analyzed from the proposal of thematic-categorical content analysis which allowed the construction of three categories: family concept; professional practices and the state’s role in assisting families. The analysis revealed the existence of two social representations; a family characterized by conflict and blamed for the problems of children and adolescents; and an ideal and harmonious family. These representations are reference for the actions of professionals who aim to guide families based on the idea of family restructuring, reconciliation and harmonization, neglecting the sociohistorical determinations and consequences of social inequality in the analysis and intervention with family groups.
Downloads
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright to articles published in The Journal Of Psychology: Theory and Practice belongs to the authors, who grant Mackenzie Presbyterian University the not exclusive rights to publish the content.
References
Abric, J. C. (1998). A abordagem estrutural das representações sociais. In A. S. P. Moreira, & D. C. Oliveira (Orgs.). Estudos interdisciplinares de representação social (pp. 295-317). Goiânia: AB.
Bernardi, D. C. F. (2010). Famílias em situação de vulnerabilidade. In D. C. F. Bernardi (Ed.). Cada caso é um caso: a voz de crianças e adolescentes em situação de abrigamento (pp. 37-44). São Paulo: Associação Fazendo História.
Brasil (2004). Política Nacional de Assistência Social. Brasília: Secretaria Nacional de Assistência Social.
Cariaga, M. H. (2013). Políticas sociais: a família sob o olhar do Estado no Brasil. In G. Schffer, M. H. Cariaga, & V. M. Burginski (Orgs.). Políticas sociais, práticas e sujeitos: prismas da atualidade (pp. 53-69). Campinas: Papel Social.
Costa, N. R. A., & Rossetti-Ferreira, M. C. (2009). Acolhimento familiar: uma alternativa de proteção para crianças e adolescentes. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(1), 111-118.
Cruz, L. R., & Guareschi N. M. F. (2010). A constituição da assistência social como política pública: interrogações à psicologia. In L. R. Cruz, & Guareschi, N. (Orgs.). Políticas públicas e assistência social: diálogo com as práticas psicológicas (pp. 13- 40). Petrópolis: Vozes.
Guedes, C. F., & Scarcelli, I. R. (2014). Acolhimento institucional na assistência à infância: o cotidiano em questão. Psicologia & Sociedade, 26 (Edição Especial), 58-67.
Iannelli, A. M., Assis, S. G., & Pinto, L. W. (2015). Family reintegration of children and adolescents in foster care in Brazilian municipalities with different population sizes. Ciência e Saúde Coletiva, 20(1), 39-48.
Jovchelovitch, S. (2011). Os contextos do saber: representações, comunidade e cultura (2a ed.). Petrópolis: Vozes.
Mioto, R. C. T. (2004). Trabalho com famílias: um desafio para os assistentes sociais. Revista Virtual Textos & Contextos, 3, 1-15.
Mioto, R. C. T. (2010). A família como referência nas políticas públicas: dilemas e tendências. In L. A. B. Trad. (Org.). Família contemporânea e saúde: significados, práticas e políticas públicas (pp. 51-66). Rio de Janeiro: Fiocruz.
Moreira, M. I. C. (2014). Os impasses entre acolhimento institucional e o direito à convivência familiar. Psicologia & Sociedade, 26(2), 28-37.
Moscovici, S. (2012). Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes.
Nicolau de Melo, J. D. (2012). A concepção de família na Política Nacional de Assistência Social brasileira: no foco da criminalização da pobreza. Memorias: Revista Digital de Historia y Arqueología desde el Caribe, 17, 102-134.
Oliveira, D. C. (2008). Análise de conteúdo temático-categorial: uma proposta de sistematização. Revista de Enfermagem, 16(4), 569-576.
Rossetti-Ferreira, M. C., Almeida, I. G. de, Costa, N. R. A., Guimarães, L. A., Mariano, F. N., Teixeira, S. C. P, & Serrano, S. A. (2012). Acolhimento de crianças e adolescentes em situações de abandono, violência e rupturas. Psicologia: Reflexão e Crítica, 25(2), 390-399.
Santos, M. F. S., & Oliveira, L. (2006). Família ideal só em fotografia? Representações Sociais de Família e Violência. Anais do Simpósio Nacional de Psicologia Social e do Desenvolvimento, Vitória, ES, Brasil, 1.
Teixeira, S. M. (2009). Família na política de assistência social: avanços e retrocessos com a matricialidade sociofamiliar. Revista de Políticas Públicas, 13(2), 255-264.
Teixeira, S. M. (2010). Trabalho social com famílias na Política de Assistência Social: elementos para sua reconstrução em bases críticas. Serviço Social e Sociedade, 13(1), 4-23.
Vasconcelos, Q. A., Yunes, M. A. M., & Garcia, N. M. (2009). Um estudo ecológico sobre as interações da família com o abrigo. Paidéia, 19(43), 221-229.
Wagner, A., & Levandowski, D. C. (2008). Sentir-se bem em família: um desafio frente à diversidade. Revista Textos e Contextos, 7(1), 88-97.