Qualidade de Vida dos Educadores Sociais em Abrigos de Proteção a Crianças e Adolescentes

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Cristiane Vinholi de Brito
José Carlos Souza

Resumo

Educadores sociais estão imersos em dinâmica peculiar diária nas relações com crianças e adolescente com direitos violados. Podendo ocasionar respostas positivas ou negativas do corpo e da psiquê. Nesta perspectiva realizou-se delineamento de pesquisa que permitisse a identificação da percepção de “Qualidade de Vida” desses trabalhadores.  Os objetivos foram avaliar a qualidade de vida de educadores sociais em abrigos de proteção de Campo Grande, MS. Foi realizado um estudo quantitativo de corte transversal, amostra n=56. Foram aplicados dois instrumentos: um questionário sociodemográfico e o questionário World Health Organization Quality of Life – 100 (WHOQOL-100). A maioria dos profissionais eram mulheres (90,7%), nível médio de escolaridade (49,1%). A análise dos domínios do WHOQOL-100 demonstrou em escala crescente: domínio Físico (14,59), Relações Sociais (15,45), Psicológico (15,56), Nível de Independência (17,13), Espiritualidade (17,66) e Meio Ambiente (18,50). Os trabalhadores analisados percebem de boa a excelente sua qualidade de vida.

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