Qualidade de Vida dos Educadores Sociais em Abrigos de Proteção a Crianças e Adolescentes
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Educadores sociais estão imersos em dinâmica peculiar diária nas relações com crianças e adolescente com direitos violados. Podendo ocasionar respostas positivas ou negativas do corpo e da psiquê. Nesta perspectiva realizou-se delineamento de pesquisa que permitisse a identificação da percepção de “Qualidade de Vida” desses trabalhadores. Os objetivos foram avaliar a qualidade de vida de educadores sociais em abrigos de proteção de Campo Grande, MS. Foi realizado um estudo quantitativo de corte transversal, amostra n=56. Foram aplicados dois instrumentos: um questionário sociodemográfico e o questionário World Health Organization Quality of Life – 100 (WHOQOL-100). A maioria dos profissionais eram mulheres (90,7%), nível médio de escolaridade (49,1%). A análise dos domínios do WHOQOL-100 demonstrou em escala crescente: domínio Físico (14,59), Relações Sociais (15,45), Psicológico (15,56), Nível de Independência (17,13), Espiritualidade (17,66) e Meio Ambiente (18,50). Os trabalhadores analisados percebem de boa a excelente sua qualidade de vida.
Downloads
Detalhes do artigo
Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista Psicologia: Teoria e Prática pertencem aos autores, que concedem à Universidade Presbiteriana Mackenzie os direitos não exclusivos de publicação do conteúdo.
Referências
AMENDOLA, F. et al. Caracterização do perfil e da qualidade de vida de cuidadores de pacientes atendidos pelo Programa de Assistência Domiciliária do Hospital Universitário da USP (PAD-HU/USP). In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 11., 2003, São Paulo. Resumos... São Paulo: Universidade de São Paulo, 2003. p. 115.
ASSUMPÇÃO JR., F. B. et al. Escala de avaliação de qualidade de vida (AUQEI – Auto-questionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé): validade e confiabilidade de uma escala para qualidade de vida de crianças de 4 a 12 anos. Arquivo Neuropsiquiatria, São Paulo, v. 58, n. 1, p. 119-127, mar. 2000.
BARRIENTOS, L. A.; SUAZO, S. V. Fatores associados à qualidade de vida de enfermeiras hospitalares chilenas. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 15, n. 3, p. 480-486, 2007.
BAZON, M. R.; BIASOLI-ALVES, Z. M. M. A transformação de monitores em educadores: uma questão de desenvolvimento. Psicologia: reflexão e crítica, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 199-204, 2000.
BLEGEN, M. A. Nurses’s job satisfaction: a meta-analysis of related variables. Nursing Research, North Carolina, v. 42, n. 1, p. 36-41, Jan./Feb. 1993.
CARO, S. M. P. Educador social: proposta de formação e descrição do perfil psicológico. 2003. Tese (Doutorado em Psicologia)–Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2003.
FLECK, M. P. A. Problemas conceitos em qualidade de vida. In: ______. (Org.). A avaliação de qualidade de vida: guia para profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 19-27.
KLUTHCOVSKY, A. C. G. C. Qualidade de vida dos agentes comunitários de saúde de um município do interior do Paraná. 2005. Dissertação (Mestrado de Enfermagem em Saúde Pública)–Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2005.
MELLO, S. G.; SILVA, E. R. A. Quem cuida? O quadro de recursos humanos nos abrigos. In: SILVA, E. R. A. (Coord.). O direito à convivência familiar e comunitária: os abrigos para crianças e adolescentes no Brasil. Brasília: Ipea; Conanda, 2004. p. 99-132.
MINAYO, M. C. S.; HARTZ, Z. M. A.; BUSS, P. M. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 7-18, jan./mar. 2000.
MININEL, V. A. Promoção da qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem: responsabilidade gerencial do enfermeiro. 2006. 195 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)–Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
OLER, F. G. et al. Qualidade de vida da equipe de enfermagem do centro cirúrgico. Arquivos de Ciências da Saúde, v. 12, n. 2, p. 102-107, abr./jun. 2005.
OLIVEIRA, J. A. C. Qualidade de vida e desempenho acadêmico de graduandos. 2006. Tese (Doutorado em Educação)–Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.
PRADA, C.; WILLIAMS, L.; WEBER, L. Abrigos para crianças vítimas de violência doméstica: funcionamento relatado pelas crianças e pelos dirigentes. Psicologia: teoria e prática, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 14-25, jul./ dez. 2007.
ROSA, M. A. S.; PILATTI, L. A. Qualidade de vida no trabalho: análise do caso de colaboradores de uma empresa do ramo de metalurgia de Ponta Grossa-PR. Revista Digital, Buenos Aires, v. 12, n. 108, maio 2007. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd108/qualidade-de-vida-no-trabalho.htm>. Acesso em: 27 jul. 2007.
SCHMIDT, D. R. C. Qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho de profissionais de enfermagem atuantes em unidades do bloco cirúrgico. 2004. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)–Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004.
TRONTO, J. C. Mulheres e cuidados: o que as feministas podem aprender sobre a moralidade a partir disso? In: JAGGAR, A. M.; BORDO, S. R. (Ed.). Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Tempos, 1997. p. 186-203.
VANGRELINO, A. C. S. Processo de formação de educadores sociais na área de infância e juventude. 2004. Dissertação (Mestrado em Educação)–Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2004.