Desenvolvimento de sistemas do tipo ERP: estudo sobre a inserção de mecanismos de controle de heurísticas
Palabras clave:
Modelo Cognitivo, Sistema de Informação, Tomada de Decisão, Ferramentas de gestãoResumen
A proposta dos sistemas integrados de gestão é transformar, com agilidade e eficiência, dados operacionais em informações válidas ao processo decisório de decisão. Analisou-se neste estudo a participação dos sistemas integrados de gestão no processo decisório e a eventual influência de fatores cognitivos neste processo. Com abordagem qualitativa, foram feitas entrevistas com profissionais que ocupam cargos estratégicos para a tomada de decisão em empresas situadas na cidade de São Paulo e que utilizam sistema integrado de gestão Totvs. Os resultados obtidos apontam que decisões financeiras são fortemente apoiadas nas informações obtidas pelos sistemas, a partir de informações objetivas, as decisões relacionadas à operação são apoiadas em sistemas ao que se refere à medidas estruturadas e programadas, porém, sofrem influência de vieses cognitivos por estarem fortemente relacionada às pessoas; já as decisões estratégicas, mesmo apoiadas nos relatórios dos sistemas integrados, apresentam forte presença de vieses cognitivos relacionados à experiência profissional do gestor. Ou seja, a empresa precisa considerar a possibilidade de criar caminhos em formato de heurísticas (como regras default) para minimizar eventuais erros de interpretação ou de ajustes insuficientes realizados pelos gestores.Descargas
Citas
Amaral, S. A., & Sousa, A. J. F. P. (2011). Qualidade da informação e intuição na toada de decisão organizacional. Perspectivas em Ciência da Informação, 16(1), 133-146.
Anthony, R. N., & Govindarajan, V. (2002). Sistemas de controle gerencial. São Paulo: Atlas.
Bazerman, M. H. (2004). Processo decisório (5a. ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.
Bazerman, M. H., & Moore, D. A. (2009). Judgment in managerial decision making (7th ed.). New Jersey: John Wiley & Sons.
Boyd, R., & Richerson, P. J. (2005). Solving the puzzle of human cooperation. In S. Levinson (Ed.), Evoluation and Culture. Cambridge, MA: MIT Press.
Cesar, A. M. R. V. C., Perez, G., Vidal, P. G., & Coda, R. (2012). Neuroaccounting: Um modelo para análise de processo de tomada de decisão. Revista de Contabilidade Vista & Revista, 23(2), 131–162.
Colangelo, L., Filho (2009). Implantação de sistemas ERP: Um enfoque a longo prazo. São Paulo: Atlas.
Falsarella, O. M., Beraquet, V. S. M., & Jannuzzi, C. A. S. C. (2003). Informação empresarial: Dos sistemas transacionais à latência zero. Transformação, número especial, 141-156.
Fan, R.-E., Chang, K.-W., Hsieh, C.-J., Wang, X.-R., & Lin, C.-J. (2008). LIBLINEAR: A library for large linear classification. Journal of Machine Learning Research, (9), 1871-1874.
Gavetti, G. (2005). Cognition and hierarchy: Rethinking the microfoundations of capabilities’ development. Organization Science, 16(6), 599-617, 2005.
Gigerenzer, G., Todd, P. M., & The ABC Research Group. (1999). Simple heuristics that make us smart. New York: Oxford University Press.
Gordon, L. A., & Narayanan, V. K. (1984). Management accounting systems, perceived environmental uncertainty and organizational structure: An empirical investigation. Accounting, Organizations and Society, 9(1), 33-47.
Kahneman, D., Knetsch, J., & Thaler, R. (1991). Anomalies: The endowment effect, loss aversion, and status quo bias. Journal of Economic Perspectives, 5(1), 193-206.
Kahneman, D., & Tversky, A. (1979). Prospect theory: An analysis of decisions under risk. Econometrica, 47(2), 263-291.
Kvale, S. (1996). InterViews. London: Sage Publications.
Lüdke, M., & André, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: EPU.
Macedo, J. S., Jr. (2003). Teoria do prospecto: Uma investigação utilizando simulação de investimentos (Tese de doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil).
Maidique, M. A. (2011). Decoding intuition for more effective decision-making. Harvard Business Review. Recuperado de https://hbr.org/2011/08/decoding-intuition-for-more-ef.
Mayere, A., Grabot, B., & Bazet, I. (2008). The mutual influence of the tool and the organization. In A. Mayere, B. Grabot, & I. Bazet (Eds.), ERP Systems and organisational change: A socio-technical insight. London: Springer.
Pennings, J. M., Garcia, P., & Hendrix, E. (2005). Towards a theory of revealed economic behavior: The economic-neurosciences interface. Journal of Bioeconomics, 7(2), 113-127.
Perez, G., & Ramos, I. (2013). Understanding organizational memory from the integrated management systems (ERP). Proceedings of the International Conference on Information Systems and Technology Management 10, São Paulo. Recuperado de http://www.contecsi.fea.usp.br/envio/index.php/contecsi/10contecsi/paper/viewFile/346/84.
Robey, D., Ross, J. W., & Boudreau, M. (2002). Learning to implement enterprise systems: An exploratory study of the dialectics of change. Journal of Management Information Systems, 19(1), 17-46.
Simon, H. A. (1955). Behavioral model of rational choice. The Quarterly Journal of Economics, 69(1), 99-118.
