Otimização da Estrutura de Custos para Viabilização de uma Linha de Produtos em uma Indústria de Sorvete
Palabras clave:
Otimização; Custo-alvo; Viabilização; Relançamento de ProdutoResumen
Esta pesquisa teve como objetivo verificar a viabilidade de relançar uma linha de sorvete de potes de 1 litro por meio da otimização da estrutura de custos em uma empresa de sorvetes, utilizando a técnica do custeio-alvo como metodologia para a gestão estratégica de custos. Para tanto, a empresa pesquisada focou o processo de eliminação ou, se necessário, aumento do custo-alvo. Os resultados quanto à otimização da estrutura de custo para a viabilização do relançamento dessa linha de produto apontaram que a utilização da técnica do custeio-alvo foi eficaz e contribuiu para a aprovação do relançamento. Entretanto, a verificação foi apenas nos materiais aplicados diretamente, como matéria-prima e embalagens. Nesse sentido, o método de otimização analisado apresentou informações gerenciais de custos satisfatórias no tocante ao relançamento da linha de produtos, sem alterar a qualidade e respeitando a margem requerida pelos sócios e o posicionamento de mercado da empresa pesquisada.Descargas
Citas
Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis) (2016). Estatística. Recuperado de http://www.abis.com.br/estatistica_producaoeconsumodesorvetesnobrasil.html.
Ansari, S. L., Bell, Jan E., & CAM-I Target Cost Core Group (1997). Target costing: The next frontier in strategic cost management. Chicago, IL: Irwin Professional Publishing.
Camacho, R. R. (2004). Custeio-alvo em serviços hospitalares: Um estudo sob o enfoque da gestão estratégica de custos (dissertação de mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Camacho, R. R., & Rocha, W. (2008) Custeio-alvo em serviços hospitalares um estudo sob o enfoque da Gestão Estratégica de Custos. Revista Contabilidade & Finanças, 19(47), 19-30.
Churchill, G. A., Jr. (1987). Marketing research: Methodological foundations. Chicago: The Dryden Press.
Cooper, R., & Slagmulder, R. (1997). Target costing and value engineering. Portland, OR: Productivity Press.
Cruz, C. V. O. A., & Rocha, W. (2008) Custeio-alvo: Reflexões sobre definições, finalidades e procedimentos. Revista Contemporânea de Contabilidade, 1(10), 31-51.
De Moro, W. J. (2003). O custeio-alvo como metodologia para definição e controle dos custos de produtos em desenvolvimento: O caso da indústria automobilística brasileira (dissertação de mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa (4a. ed.). São Paulo: Atlas.
Gomes, A. de M. C., Colauto, R. D., & Moreira, R. de L. (2009) Target costing como instrumento estratégico para a formação do preço de venda na produção por encomenda: O caso de uma indústria de plásticos moldados. Revista del Instituto Internacional de Costos, 5, 213-233.
Hamood, H. H., Omar, N., & Sulaiman, S. (2013) Target costing implementation and organizational capabilities: A research framework. Asia-Pacific Management Accounting Journal, 8(2), 47-61.
Hansen, D. R., & Mowen, M. M. (2000). Cost management: Accounting and control (3rd. ed.) Ohio: South-Western College Publishing.
Hansen, J. E. (2002). Aplicação do custeio-alvo em cursos de pós-graduação lato sensu: Um estudo sob o enfoque da gestão estratégica de custos (dissertação de mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Horngren, C. T., Foster, G., & Datar, S. (2004). Contabilidade de custos: Uma abordagem gerencial (11. ed.). São Paulo: Prentice Hall.
Institute Business Education (IBE) (2016). Sazonalidade no mercado de sorvetes. Recuperado de http://www.ibe.edu.br/diversificacao-do-portfolio-e-saida-para-driblar-a-sazonalidade-
-do-mercado-de-sorvetes/.
Lemos, L. C., Jr., & Colauto, R. D. (2013). Target costing e custeio direto em instituição confessional de ensino: Uma aplicação no curso de graduação em Administração. Revista Espacios, 34(1), 1-13.
Massuda, J., Martíns, V., & Reis, E. (2003). O ambiente empresarial e a gestão estratégica de custos. Congreso del Instituto Internacional de Costos, 8, Uruguai.
Monden, Y. (1999). Sistemas de redução de custos: Custo-alvo e custo Kaizen. Porto Alegre: Bookman.
Ono, K., & Robles, A., Jr. (2004). Utilização do target costing e de outras técnicas de custeio: Um estudo exploratório em municípios de Santa Catarina. Revista Contabilidade & Finanças, edição especial, 65-78.
Peter, M. da G. A., Araujo, M. das G. A., & Abreu, C. B. (2001) Target costing: A utilização do método do custeio-alvo na precificação de produtos novos. XXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção da Associação Brasileira de Engenharia de Produção, Salvador.
Prates, G. A. (2014) Métodos de custeio: Alvo (target costing) e Kaizen (Kaizen costing) apoiado por QFD (quality function deployment) como ferramentas para redução de custos no desenvolvimento de produtos e na produção. Nucleus, 11(1), 7-20.
Research and Markets (2021). Brazil ice cream market size and forecast, by type (artisanal, impulse, family pack) and trend analysis, 2015-2025. Recuperado de https://www.researchandmarkets. com/reports/4659543/brazil-ice-cream-market-size-and-forecast-by
Rocha, W., & Martins, E. A. (1998). Custeio-alvo (target costing). Congresso Brasileiro de Gestão Estratégica de Custos, 5, 1098-1114.
Rocha, W., & Martins, E. A. (1999). Custeio-alvo (“Target costing”). Revista Brasileira de Custos, 1(1), 83-94.
Sakurai, M. (1997). Gerenciamento integrado de custos. São Paulo: Atlas.
Scarpin, J. E. (2000). “Target costing” e sua utilização como mecanismo de formação de preços para novos produtos (dissertação de mestrado). Universidade Norte do Paraná, Londrina.
Soares, F. R. M. (2009). O custo-alvo ferramenta de gestão estratégica (dissertação de mestrado). Universidade do Porto, Porto.
Shank, J., & Govindarajan, V. (1997). A Revolução dos Custos: Como reinventar e redefinir sua estratégia de custos para vencer em mercados crescentemente competitivos. Rio de Janeiro: Campus.
Superhiper (2016). Superhiper, 41(474). Recuperado de http://abrasnet.com.br/edicoes-anteriores/ Main.php?MagID=7&MagNo=170.
Taliani, E. (2002). Gestión estratégica de costes. Boletín AECA, 60, 49-51.