Conhecimento e Expectativa de Aprendizado sobre Controles Financeiros e Gerenciais dos Gestores de Salões de Beleza

Autores/as

  • Ana Lucia Fontes de Souza Vasconcelos Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)
  • Érica Borges Ferreira Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Fabricio Aquino dos Santos Mackezie
  • Giovanna Bonturi Oliveira
  • Thayna Fabri Pestana

Palabras clave:

controles gerenciais/financeiros, salões de beleza, PME

Resumen

O objetivo deste trabalho foi identificar o nível de conhecimento e o interesse de aprendizado de controles financeiros e gerenciais dos gestores de salões de beleza do bairro Higienópolis de São Paulo. Buscou-se também, a realização de um autodiagnóstico em um dos salões estudados aplicando o instrumento Modelo de Excelência da Gestão (MEG) em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). A pesquisa é exploratória e indutiva, além disso, foi desenvolvida de forma aplicada e intervencionista, dividida em duas fases. A primeira fase abordou 10 salões de beleza, questionando sobre o conhecimento dos gestores na área gerencial e financeira. Identificou-se um nível alto de 51,25%, 34,38% para um nível médio e 14,38% para nível pequeno de conhecimento em relação aos temas apresentados. Por outro lado, quando questionados sobre o interesse em participar de oficinas de aprendizado sobre os mesmos temas, 97% dos gestores, se interessaram. Diante desse resultado, verifica-se a demanda por projetos de extensão para as micro e pequenas empresas (PME) do ramo de salão de beleza, com objetivo de divulgação de conhecimento relacionados a controles financeiros e gerenciais. A segunda fase teve como foco o autodiagnóstico de um salão de beleza, dentre os 10 estudados, denominado salão piloto, ou seja, um estudo de caso para a aplicação do instrumento MEG. O resultado desta segunda parte permitiu ao salão piloto se adequar aos conceitos de gestão relacionados a excelência, mas respeitando sua cultura. Ademais, a ferramenta permite alinhar, integrar e compartilhar essas ações para todo os envolvidos, buscando criação de valor aos usuários internos e externos, trabalhando a perenidade da entidade, bem como a busca por uma maior competitividade. Indica-se, para próximas pesquisas, a ampliação do autodiagnóstico para outros setores produtivos e suas associações.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – Abihpec. (2017). Panorama do Setor 2017: Resultados 2016. São Paulo. Recuperado em 20 de março, 2018, de <https://abihpec.org.br/publicacao/panorama-do-setor-2017/>.

Beautydate. (2016). Guia Prático de Gestão Financeira para Salões de Beleza. Recuperado em 10 de outubro, 2018, de <https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms%2Ffiles%2F14787%2F1476965181Guia+Pr%C3%A1tico+de+Gest%C3%A3o+Financeira+para+Sal%C3%B5es+de+Beleza.pdf>.

Banco Central do Brasil – BCB. (2012). Gestão Integrada de Riscos: A visão do supervisor. Brasil. Recuperado em 20 de maio, 2018, de <https://www.bcb.gov.br/pec/appron/apres/ApresentacaoGestaoIntegradadeRiscosEProcessoDeSaneamentoAnteroFebrabanOut2012.pdf>.

Circular n. 761, de 12 de abril de 2017. (2017). Aprova e divulga o cronograma de implantação do eSocial e o Leiaute eSocial versão 2.2.01. Recuperado de http://www.caixa.gov.br/Downloads/FGTS-circulares-caixa-fgts2017/Circular_CAIXA_761.pdf.

Decreto-Lei n. 4.657, de 4 de setembro de 1942. (2010). Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. Brasília. 1942. Recuperado de <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657.htm.>.

Diniz, C. R., & Silva, I. B. da (2008). Tipos de métodos e sua aplicação. Campina Grande; Natal: UEPB/UFRN - EDUEP. Recuperado em 20 de maio, 2018, de <http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/metodologia_cientifica/Met_Cie_A04_M_WEB_310708.pdf.>.

Fundação Nacional da Qualidade – FNQ. (2014). Perguntas Frequentes: Modelo de Excelência de Gestão. São Paulo. Recuperado em 21 de agosto, 2018, de <http://www.fnq.org.br/perguntas-frequentes>.

Fundação Nacional da Qualidade – FNQ. (2014). Modelo de Excelência de Gestão: Um Guia de Referência da Gestão para Excelência. São Paulo. Recuperado em 21 de agosto, 2018, de http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao.

Fundação Nacional da Qualidade – FNQ. (2016). Guia de Referencia de Excelência da Gestão. São Paulo. Recuperado em 10 de outubro, 2018, de <http://www.fnq.org.br/guia_referencia_MEG_21_abril_16.pdf>.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6a ed.). São Paulo: Atlas. Recuperado em 20 de maio, 2018, de <https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf>.

Gontijo, T. L. M., Rodrigues, F., & Lima, J. F. (2014, outubro). Sistema para Gerenciamento de Salão de Beleza. Anais do XI Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, Resende, RJ, Brasil. Recuperado em 25 de março, 2018, de <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos14/47220558.pdf>.

Lei n. 12.592, de 18 de janeiro de 2012. (2012). Dispõe sobre o exercício das atividades profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador. Brasília. 2012. Recuperado de <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12592.htm>.

Lei n. 13.352, de 27 de outubro de 2016. (2016). Altera a Lei n. 12.592, de 18 de janeiro 2012, para dispor sobre o contrato de parceria entre os profissionais que exercem as atividades de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador e pessoas jurídicas registradas como salão de beleza. Brasília. 2016. Recuperado de <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13352.htm>.

MARIANI, Adriana, GUEDES, Adila Bruna, CARVALHO, Maria Kaelvia, et al. Revista Científica Dr.: Revista Científica da Faculdade Darcy Ribeiro, nº 004, jul/dez 2013 – ISSN 2236-8949 Recuperado em 25 de março, 2018, de <http://revista.facped.com.br/index.php/rcdr/article/view/52/47>.

Omura, H. M., Quel, L. F., & Oliveira, P. B. (2016, novembro). Características Comportamentais dos Empreendedores do Ramo de Salão de Beleza. Fórum Integrado de Pesquisas em Administração, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado em 25 de março, 2018, de <http://portal.fmu.br/wp-content/uploads/2018/01/FORUM_FMU_2016_final.pdf#page=66>.

PADOVEZE, C. L. BERTOLUCCI, R.G.. Proposta de um modelo para o gerenciamento do risco corporativo. XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção – Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005.

Peixoto, D. P., & Freitas, R. R. de. (2017). Projeto de Negócio de um Salão de Beleza: um estudo de caso. Brazilian Journal of Production Engineering, 3(2), 113-127. Recuperado em 25 de março, 2018, de <http://www.periodicos.ufes.br/BJPE/article/view/v3n2_9/pdf>.

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE. (2016). Práticas de Empreendedorismo para Salões de Beleza: O setor da Beleza. Mato Grosso do Sul. Recuperado em 19 de março, 2018, de <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ms/artigos/praticas-de-empreendedorismo-para-saloes-de-beleza,2b6455ab827e6510VgnVCM1000004c00210aRCRD>.

SILVA, Rodrigo A. C. da Silva. RMC: Revista Mineira de Contabilidade, Belo Horizonte, v.3, n.27, Set./Dez. de 2007 <http://revista.crcmg.org.br/index.php?journal=rmc&page=article&op=view&path%5B%5D=414>.

Souza, W., & Qualharini, E. (2007, maio). O Planejamento Estratégico nas Micro e Pequenas Empresas. III Workshop Gestão Integrada: Riscos e Desafios, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado em 17 de maio, 2018, de <http://www.sp.senac.br/pdf/24848.pdf>.

Vouga, G., & Correia, M. (2012, janeiro). Pesquisa Qualitativa: Evolução e critérios. Revista Espaço Acadêmico, 11(128), 63-69. Recuperado em 9 de outubro, 2018, de <http://ojs.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/12974/8511>.

Publicado

2020-09-02

Cómo citar

Fontes de Souza Vasconcelos, A. L., Borges Ferreira, Érica, dos Santos, F. A., Bonturi Oliveira, G., & Fabri Pestana, T. (2020). Conhecimento e Expectativa de Aprendizado sobre Controles Financeiros e Gerenciais dos Gestores de Salões de Beleza. Práticas Em Contabilidade E Gestão, 8(2). Recuperado a partir de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/pcg/article/view/13050