Família Substituta: Uma Proposta de Intervenção Clínica na Adoção Tardia

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Rilma Bento

Resumo

Este artigo apresenta uma prática de intervenção que teve como objetivo trabalhar as dificuldades de estabelecimento de vínculo de uma criança de cinco anos, durante o processo de desabrigamento e adoção. A coleta de dados ocorreu mediante o registro de sessões, de acompanhamentos terapêuticos, de reuniões com a psicóloga do abrigo e assistente social do Judiciário e com base no prontuário institucional disponibilizado. A intervenção ocorreu por 14 meses, de forma sistemática e ininterrupta. O embasamento teórico está relacionado ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária e a autores como Winnicott, Bowlby, entre outros que estudam o tema. O trabalho foi desenvolvido em parceria com o abrigo e com a Vara da Infância e da Juventude. O estudo traz uma reflexão sobre a importância de se respeitar o tempo da criança no processo de recolocação familiar, o qual se dá também por meio da intervenção psicoterápica.

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Referências

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