A INTRODUÇÃO DOS PAPÉIS DE GÊNERO NA INFÂNCIA: BRINQUEDO DE MENINA E/OU DE MENINO?
Palavras-chave:
Educação. Gênero. Infância.Resumo
Esta pesquisa bibliográfica tem como objetivo expor, analisar e compreender a atribuição de papéis de gênero, desde a infância, às pessoas obstruindo, no processo de socialização, a manifestação de sua identidade de gênero. Para tal, fundamentando-nos na bibliografia eleita, exploramos os estudos e pesquisas pertinentes às temáticas de gênero e de formação de identidade. Resgatou-se o contexto sócio-histórico da atribuição de papéis sociais, que constituem o gênero humano, por meio do dispositivo dicotômico sexo/gênero nas sociedades, com a própria historicidade do conceito de gênero, problematizando a educação empregada pela família e pela escola, assim como outras instituições e grupos sociais, sobre as iniquidades cotidianas entre meninas e meninos, isto é, os empecilhos sociais em torno da expressão plena de sua identidade. Partindo-se do pressuposto de que a norma social vigente, a heteronormatividade, penetra no ambiente escolar e familiar e restringe quaisquer manifestações da diversidade humana de gênero e sexualidades, a pesquisa pôde compreender que os indivíduos apresentam inúmeras identidades de gênero, construídas e, ao mesmo tempo, intrínsecas a estes: meninos que gostam de rosa, meninas que gostam de azul, assim como, estes mesmos meninos, não gostarem de brincar de bonecas e, as mesmas meninas, não gostarem de brincar de carrinho, a contraponto daqueles meninos e meninas que preferem os dois. Todavia, a heteronormatividade aglutina estas identidades em um binarismo de expressão de gênero, a partir de seu sexo biológico, de matriz heterossexual.
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