Caracterização da Clientela que Busca a Psicoterapia Psicanalítica de Casais e Famílias

Conteúdo do artigo principal

Isabel Cristina Gomes
Maíra Bonafé Sei

Resumo

Este estudo objetivou caracterizar a clientela que buscou a psicoterapia psi­canalítica conjugal e familiar, atendimento ofertado em um serviço-escola de Psicologia. Trata-se de uma pesquisa descritiva, delineada como retrospectiva documental. Foram analisados dados referentes à composição familiar, religião, renda, concomitância com tratamentos médicos e via de encaminhamento, além da categorização das queixas elencadas pelos casais e famílias. Os resultados apontaram para uma presença maior de mulheres, famílias com filhos menores de 12 anos, com adultos na faixa dos 30 a 39 anos de idade, com ensino médio, faixa salarial de 2 a 4 salários mínimos, católicos, com residência na própria cidade na qual o serviço está alocado e concomitância com outros tratamentos médicos. A maioria buscou o serviço por iniciativa própria e com queixa relativa a problemas emocionais de um dos familiares. Espera-se que tais resultados contribuam para o aprimoramento de serviços similares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Psicologia Clínica

Referências

Amaral, A. E. V., Luca, L., Rodrigues, T. C., Leite, C. A., Lopes, F. L., & Silva, M. A. (2012). Serviços de psicologia em clínicas-escola: revisão de literatura. Boletim de Psicologia, 62(136), 37-52. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bolpsi/v62n136/v62n136a05.pdf

Campezatto, P. M., & Nunes, M. L. T. (2007). Caracterização da Clientela das Clínicas-Escola de Cursos de Psicologia da Região Metropolitana de Porto Alegre. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20(3), 376-388. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722007000300005

Ciscon-Evangelista, M. R., & Menandro, P. R. M. (2011). Casados para sempre: casamento e família na concepção de casais evangélicos neopentecostais. Psicologia Argumento, 29(66), 343-352. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://www2.pucpr.br/reol/index.php/PA?dd1=5292&dd99=view

Gomes, I. C. (2003). Alcances e limites da psicoterapia psicanalítica com casais e famílias. In: T. Féres-Carneiro (Org.), Família e Casal: Arranjos e Demandas Contemporâneas (pp. 215-224). Rio de Janeiro: Ed. PUC/Rio; São Paulo: Loyola.

Gomes, I. C.; Levy, L. (2009). Psicanálise de família e casal: principais referenciais teóricos e perspectivas brasileiras. Aletheia (ULBRA), 29, 151-160. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/aletheia/n29/n29a13.pdf

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Londrina. Síntese de Informações. Recuperado em 29 de novembro de 2016 de http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=411370&idtema=16&search=parana|londrina|si ntese-das-informacoes

Kaës, R. (2014). Alianças inconscientes. São Paulo, SP: Ideias e Letras.

Kwiatkowska, H. Y. (2001). Family art therapy: Experiments with a new technique. American Journal of art therapy, 40(1), 27.

Louzada, R. C. R. (2003). Caracterização da clientela atendida no Núcleo de Psicologia Aplicada da Universidade Federal do Espírito Santo. Estudos de Psicologia, 8(3), 451-457. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2003000300012

Machado, R. N., Féres-Carneiro, T. & Magalhães, A. S. (2008). Demanda clínica em psicoterapia de família: Arte-Diagnóstico Familiar como instrumento facilitador. Paidéia, 18(1), 555-566. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2008000300011.

Machado, R. N., Féres-Carneiro, Terezinha, & Magalhães, A. S. (2011). Entrevistas preliminares em psicoterapia de família: construção da demanda compartilhada. Revista Mal Estar e Subjetividade, 11(2), 669-699. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/malestar/v11n2/09.pdf

Melo, C. V., Magalhães, A. S., & Féres-Carneiro, T. (2014). Segredos de família: a contratransferência como recurso terapêutico. Estilos da Clínica, 19(1), 163-182. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v19i1p163-182.

Neumann, A. P., & Wagner, A. (2015). Caracterização da clientela atendida em terapia de família em uma clínica-escola. Psicologia Clínica, 27(2), 63-81. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pc/v27n2/04.pdf

Oliveira, M. S., Lucena-Santos, P., & Bortolon, C. (2013). Clientela adulta de serviço psicológico: características clínicas e sociodemográficas. Psicologia: teoria e prática, 15(2), 192-202. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/ptp/article/view/5225/4462

Pires, T., Berger, D., Fiorini, G. P., & Gastaud, M. B. (2016). Psicoterapia psicanalítica de casais e famílias: caracterização da clientela. Revista Brasileira de Psicoterapia, 18(1), 40-54. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://rbp.celg.org.br/detalhe_artigo.asp?id=189

Porto, M. A., Valente, M. L. L. C., & Rosa, H. R. (2014). A construção do perfil da clientela numa clínica-escola. Boletim de Psicologia, 64(141), 159-172. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bolpsi/v64n141/ v64n141a05.pdf

Romaro, R. A., & Capitão, C. G. (2003). Caracterização da clientela da clínica-escola de psicologia da Universidade São Francisco. Psicologia: teoria e prática, 5(1), 111-121. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/ptp/article/view/1185/883

Scorsolini-Comin, F., & Santos, M. A. (2016). Construir, organizar, transformar: considerações teóricas sobre a transmissão psíquica entre gerações. Psicologia Clínica, 28(1), 141-159. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://pepsic.bvsalud. org/pdf/pc/v28n1/a08.pdf

Sei, M. B. (2009). Arteterapia com famílias e psicanálise winnicottiana: uma proposta de intervenção em instituição de atendimento à violência familiar. (Tese de Doutorado). Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Vivian, A. G., Timm, J. S., & Souza, F. P. (2013). Serviço-escola de psicologia: caracterização da clientela infanto juvenil atendida de 2008 a 2012, em uma Universidade privada do RS. Aletheia, (42), 136-152. Recuperado em 17 de maio de 2017 de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/aletheia/n42/n42a12.pdf