Representaciones Sociales del Sida y de la Terapia Anti-Retroviral para Personas Viviendo con HIV

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Tatiana de Lucena Torres
Brígido Vizeu Camargo

Resumen

Este estudio objetiva caracterizar la representación social (RS) del sida y de la Terapia Anti-retroviral (TARV) para pacientes soropositivos con adhesión al tratamiento, usuarios de los servicios de salud pública en Florianópolis, Santa Catarina. Todos los participantes (N = 60) presentaron altos escores en la escala de expectativa de auto-eficacia para seguir prescripción anti-retroviral (z = 4.60; dp = 0.95), indicando adhesión al tratamiento. Para análise de datos los participantes fueron divididos por sexo y condición clínica (sintomáticos y asintomáticos). No hubo asociación significativa entre ausencia de síntomas y desistencia del tratamiento (p = 0.53; p > 0.05). Análisis textuales y lexicales de las entrevistas revelaron que los participantes utilizan palabras técnicas y comparan el sida con cáncer como medio de ancorar el nuevo conocimiento en otro ya preexistente. El sida deja de ser la “enfermedad del otro” muy comun entre personas no infectadas y pasa a ser “enfermedad del mundo” para las personas que viven con HIV.

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