Workshops of Musical Composition with Young People: Methodological Reflections for Transforming Praxis

Main Article Content

Danilo de Miranda Anhas

Abstract

This article aims at describing and problematizing issues related to the operationalization of music composition workshops with young people from the hip-hop movement, presenting the potentialities and difficulties of using this technique in qualitative research. The study was carried out in a community on the outskirts of Cubatão, in the coast of São Paulo, according to the socio-historical psychology reference. It used the methodology of the workshops, proposing some pathways and methodological strategies for youth research. Emotional bonds are an important strategy for the construction of knowledge and the realization of the workshops with the participation of the young people, including these as facilitators and not only as interlocutors of the study. The qualitative research and music composition workshops can foster in young people a critical reflection of reality through the objectification of their subjectivity, in a work that is dialectically individual and collective.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

Section
Artigos

References

Afonso, M. L. M. (Org.) (2015). Oficinas em dinâmica de grupo na área da saúde. Casa do Psicólogo.

Aguiar, W. M. J. (2011). Consciência e atividade: Categorias fundamentais da psicologia sócio-histórica. In A. M. B. Bock, M. G. M. Gonçalves, & O. Furtado (Orgs.), Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia (pp. 95–112). Cortez.

Anhas, D. M., & Castro-Silva, C. R. (2018). Potência de ação da juventude em uma comunidade periférica: Enfrentamentos e desafios. Ciência e Saúde Coletiva, 23(9), 2927–2936. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018239.16522018

Anhas, D. M., Rosa, K. R. M., & Castro-Silva, C. R. (2018). Afetividade e práxis transformadora na pesquisa qualitativa. Psicologia & Sociedade, 30, e173315, 1-9. http://dx.doi.org/10.1590/1807-0310/2018v30173315

Dardot, P., & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: Ensaio sobre a sociedade neoliberal. Boitempo.

Fals Borda, O. (2006). Aspectos teóricos da pesquisa participante: Considerações sobre o significado e o papel da ciência na participação popular. In C. R. Brandão (Org.), Pesquisa participante (pp. 42–62). Brasiliense.

Gonçalves, M. G. M. (2011). A psicologia como ciência do sujeito e da subjetividade: A historicidade como noção básica. In A. M. B. Bock, M. G. M. Gonçalves, & O. Furtado (Orgs.), Psicologia sócio-histórica: Uma perspectiva crítica em psicologia (pp. 37–52). Cortez.

Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (2017). Cubatão. http://ipvs.seade.gov.br/view/pdf/ipvs/mun3513504.pdf

Jacques, P. B. (2017). Notas sobre o espaço público e imagens da cidade. In G. B. Bertelli & G. Feltran (Orgs.), Vozes à margem: Periferias, estética e política (pp. 295–304). EdUFSCar.

Lane, S. T. M. (2004). Linguagem, pensamento e representações sociais. In S. T. M. Lane & W. Codo (Orgs.), Psicologia social: O homem em movimento (pp. 32–39). Brasiliense.

Maheirie, K. (2003). Processo de criação no fazer musical: Uma objetivação da subjetividade, a partir dos trabalhos de Sartre e Vygotsky. Psicologia em Estudo, 8(2), 147–153. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722003000200016

Maheirie, K., Strapazzon, A. L., Barreto, F. R., Lazzarotto, G. T., Zonta, G. A., Soares, L. S., Rodrigues, P. F. U., Duarte, S. R., & Shoeffel, S. A.. (2008). (Re)composição musical e processos de subjetivação entre jovens de periferia. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 60(2), 187–197. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672008000200017&lng=pt

Moraes, R. C. P., Anhas, D. M., Mendes, R., Frutuoso, M. F. P., Rosa, K. R. M., & Silva, C. R. C. (2017). Pesquisa participante na estratégia saúde da família em territórios vulneráveis: A formação coletiva no diálogo pesquisador e colaborador. Trabalho, Educação e Saúde, 15(1), 205–222. http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00035

Pereira, A. B. (2016). “A maior zoeira” na escola: Experiências juvenis na periferia de São Paulo. Editora Unifesp.

Rising Star Crew (2017). Quilombo do século XXI.

Sawaia, B. B. (2014). Transformação social: Um objeto pertinente à psicologia social? Psicologia & Sociedade, 26(esp. 2), 4–17. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822014000600002

Schmidt, M. L. S. (2008) Pesquisa participante e formação ética do pesquisador na área da saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 13(2), 391–398. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232008000200014

Silva, L. S. (2017) O rap: Um movimento cultural global? Sociedade e Cultura, 9(1), 203–214. http://dx.doi.org/10.5216/sec.v9i1.229

Spink, M. J., Menegon, V. M., & Medrado, B. (2014). Oficinas como estratégia de pesquisa: Articulações teórico-metodológicas e aplicações ético-políticas. Psicologia & Sociedade, 26(1), 32–43. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822014000100005

Wazlawick, P., Camargo, D., & Maheirie, K. (2007). Significados e sentidos da música: Uma breve “composição” a partir da psicologia histórico-cultural. Psicologia em Estudo, 12(1), 105–113. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722007000100013