Evidências de Validade Convergente e Discriminante dos Escores do SON-R 6-40

Conteúdo do artigo principal

Renata Manuelly Feitosa de Lima
Jacob Arie Laros

Resumo

Um adequado processo de validação é essencial para possibilitar uma interpre- tação correta dos escores de um teste. Assim, o objetivo deste estudo foi obter evidên- cias de validade convergente e discriminante dos escores do teste SON-R 6-40, um teste  não verbal de inteligência de origem holandesa, para o qual estão sendo elaboradas as  normas brasileiras. O teste foi administrado juntamente com o WISC-IV em uma amostra  de 120 crianças de 10 a 14 anos. A correlação, corrigida para atenuação, entre escores  totais do SON-R 6-40 e do WISC-IV foi de 0,73. Como esperado, a correlação mais alta  foi obtida entre SON-R 6-40 e Índice de Organização Perceptual do WISC-IV (r = 0,84)  e a correlação mais baixa foi entre SON-R 6-40 e Índice de Velocidade de Processamento  (r = 0,32). Os resultados obtidos indicam evidências satisfatórias de validade convergente  e discriminante dos escores do SON-R 6-40 para a faixa etária investigada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Avaliação Psicológica

Referências

Aera, APA, & NCME. American Educational Research Association, American Psycho-logical Association, National Council on Measurement in Education (2014). Stan-dards for educational and psychological testing. Washington, DC: AERA.

Carroll, J. B. (2005). The three-stratum theory of cognitive abilities. In D. P. Flana-gan & P. L. Harrison (Eds.). Contemporary intellectual assessment: theories, tests and issues (pp. 69-76). New York: The Guilford Press.

Duarte, C. P., Covre, P., Braga, A. C., & Macedo, E. C. (2011). Visuospatial support for verbal short-term memory in individuals with Down syndrome. Research in Developmental Disabilities, 32(5), 1918-1923. doi: 10.1016/j.ridd.2011.03.024.

Figueiredo, V. L. M., Mattos, V. L. D., Pasquali, L., & Freire, A. P. (2008). Propriedades psicométricas dos itens do teste WISC-III. Psicologia em Estudo, 13(3), 585-592. doi: 10.1590/S1413-73722008000300020.

Fiorello, C. A., Hale, J. B., Holdnack, J. A., Kavanagh, J. A., Terrell, J., & Long, L. (2007). Interpreting intelligence test results for children with disabilities: Is global intelligen-ce relevant? Applied Neuropsychology, 14(1), 2-12. doi: 10.1080/09084280701280338.

Flanagan, D. P., Alfonso, V. C., Mascolo, J. T., & Sotelo-Dynega, M. (2012). Use of ability tests in the identification of specific learning disabilities within the con-text of an operational definition. In D. P. Flanagan & P. L. Harrison (Eds.), Con-temporary intellectual assessment: theories, tests and issues (pp. 643-669). New York: The Guilford Press.

Fórum Nacional de Educação. (2013). Educação brasileira: Indicadores e desafios. Recuperado em 3 de Julho, 2017, de http://conae2014.mec.gov.br/images/pdf/educacao_brasileira_indicadores_e_desafios.pdf.

Hogan, T. P. (2006). Introdução à prática de testes psicológicos. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.

Karino, C. A., Laros, J. A., & Jesus, G. R. (2011). Evidências de validade convergente do SON-R 2½-7[a] com o WPPSI-III e WISC-III. Psicologia: Reflexão e Crítica, 24(4), 621-629. doi: 10.1590/S0102-79722011000400001.

Laros, J. A., Jesus, G. R., & Karino, C. A. (2013). Validação brasileira do teste não verbal de inteligência SON-R 2½-7[a]. Avaliação Psicológica, 12(2), 233-242.

Laros, J. A., Almeida, G. O. N., Valentini, F., & Lima, R. M. F. (2015). Dimensionalida-de e evidências de validade convergente do SON-R 6-40. Temas em Psicologia, 23(4), 929-945. doi: 10.9788/TP2015.4-10

Messick, S. (1989). Validity. In R. L. Linn (Ed.). Educational measurement (3rd ed., pp. 13-103). New York: American Council on Education, MacMillan.

Miles, J., & Shevlin, M. (2001). Applying regression & correlation. A guide for stu-dents and researchers. London: Sage Publications.

Osborne, J. W. (2003). Effect sizes and the disattenuation of correlation and regres-sion coefficients: lessons from educational psychology. Practical Assessment, Re-search & Evaluation, 8(11), 1-5. Retrieved July 3rd, 2017, from: http://pareonline.

Schelini, P. W. (2006). Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. Estudos de Psicologia (Natal), 11(3), 323-332. doi: 10.1590/S1413-294X2006000300010.

Schneider, W. J., & McGrew, K. S. (2012). The Cattell-Horn-Carroll model of intelli-gence. In D. P. Flanagan & P. L. Harrison (Ed.). Contemporary intellectual assess-ment: theories, tests, and issues (pp. 99-144). New York: Guilford Press.

Sijtsma, K. (2009). On the use, the misuse, and the very limited usefulness of Cron-bach’s alpha. Psychometrika, 74(1), 107-120. doi: 10.1007/s11336-008-9101-0.

Snijders-Oomen, N. (1943). Intelligentieonderzoek van doofstomme kinderen [The examination of intelligence with deaf-mute children]. Nijmegen: Berkhout.

Snijders, J. Th., Tellegen, P. J., & Laros, J. A. (1989). Snijders-Oomen Non-verbal in-telligence test. SON-R 5½-17. Manual and research report. Groningen: Wolters Noordhoff.

Tellegen, P. J., & Laros, J. A. (2014). SON-R 6-40. Non-verbal intelligence test: resear-ch report. Göttingen, Germany: Hogrefe Verlag.

Thompson, B. (2003). Score reliability: contemporary thinking on reliability issues. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.

Wechsler, D. (2011). WAIS-III – Escala de inteligência Wechsler para adultos. Ma-nual técnico. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Wechsler, D. (2013). WISC-IV – Escala Wechsler de inteligência para crianças. Ma-nual técnico. São Paulo: Casa do Psicólogo