Bender – Sistema de Pontuação Gradual (B-SPG): Estudo para Versão de Rastreio
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O B-SPG foi proposto como um sistema de correção para o Teste Bender, em 2005. O objetivo deste estudo foi verificar se, com um conjunto menor de figuras, é possível chegar a uma medida da avaliação da habilidade perceptomotora equivalente à proposta original desse sistema. Participaram 787 crianças, com idades entre 6 e 10 anos (M = 8,18; DP = 1,33). Por meio de uma análise fatorial exploratória, foram verificados os itens com maiores cargas fatorais, considerando os conjuntos de figuras formadas por pontos e laçadas, linhas retas e ângulos e linhas curvas. A partir disso, realizou-se uma análise de regressão, verificando que um conjunto de três figuras, 3, 4 e 7, explicaram 80% da variância do escore total do B-SPG. O valor do coeficiente alfa foi calculado, indicando uma confiabilidade de 0,74. Pode-se dizer que esse conjunto de figuras se revelou adequado. No entanto, são necessários estudos que investiguem suas relações com outras variáveis, corroborando, assim, sua adequação psicométrica.
Downloads
Detalhes do artigo
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista Psicologia: Teoria e Prática pertencem aos autores, que concedem à Universidade Presbiteriana Mackenzie os direitos não exclusivos de publicação do conteúdo.
Referências
Bender, L. (1955). Test Gestáltico Visomotor – Usos y Aplicaciones Clinicas (6a ed.). Buenos Aires: Paidós.
Brannigan, G. G., & Brunner, N. A. (2002). Guide to the Qualitative Scoring Systems for the Modified Version of the Bender-Gestalt Test. Springfield: Charles C. Thomas, Publisher.
Carvalho, L., Noronha, A. P. P., Pinto, L. P., & Luca, L. (2012). Maturidade perceptomotora e reconhecimento de palavras: estudo correlacional entre o Bender – Sistema de Pontuação Gradual e o Teste de Reconhecimento de Palavras. Estudos de Psicologia, 29(3), 371-377. Recuperado em janeiro, 2015, de http://www.scielo. br/pdf/estpsi/v29n3/07.pdf.
Clawson, A. (1992). Bender infantil: manual de diagnóstico clínico. Porto Alegre: Artes Médicas.
Costello, A. B., & Osborne, J. W. (2005). Best practices in exploratory factor analysis: Four recommendations for getting the most from your analysis. Practical Assessment, Research & Evaluation, 10(7), 1-9. Recuperado em abril, 2015, de http://pareonline.net/pdf/v10n7.pdf.
Field, A. (2009). Descobrindo a estatística usando o SPSS. Porto Alegre: Artmed.
Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Análise multivariada de dados. Porto Alegre: Artmed.
Kacero, E. (2005). Test gestáltico visomotor de Bender: una puesta en espacio de figuras. Buenos Aires: Lugar editorial.
Koppitz, E. M. (1963). O teste gestáltico Bender para crianças. Porto Alegre: Artes Médicas.
Noronha, A. P. P., Rueda, F. J. M., & Santos, A. A. A. (2013). Teste Gestáltico Visomotor de Bender – Sistema de Pontuação Gradual (B-SPG): A study with different samples. Paidéia, 23(55), 179-185. DOI: 10.1590/1982-43272355201305.
Noronha, A. P. P., Santos, A. A. A., & Rueda, F. J. M. (2013). Habilidad viso-motriz y deficiencia intelectual: Estudio de validez para el Bender-SPG. Acta Colombiana de Psicología, 16(2), 115-123. DOI: 10.14718/ACP.2013.16.2.11.
Nunes, M. L. T., & Ferreira, R. B. (2007). Diferentes sistemas de aplicação e interpretação do Teste Gestáltico Visomotor de Bender. Psic – Revista de Psicologia da Vetor Editora, 8(1), 41-49.
Rueda, F. J. M., Santos, A. A. A., Noronha, A. P. P., & Segovia, J. L. (2013). Estudio transcultural con la prueba de Bender – Sistema de Pontuação Gradual. Liberabit, 19(2), 173-180. Recuperado em janeiro, 2015, de http://www.scielo.org.pe/pdf/liber/v19n2/a03v19n2.pdf.
Santos, A. A. A., & Jorge, L. M. (2007). Teste de Bender com disléxicos: comparação de dois sistemas de pontuação. Psico-USF, 12(1), 13-21. DOI: 10.1590/S1413-82712007000100003.
Santos, A. A. A., Noronha, A. P. P., Rueda, F. J. M., & Segovia, J. L. (2014). Bender – Gradual Scoring System: Performance of Brazilian and Peruvian children. Perceptual and Motor Skills, 118(3), 897-908. DOI: 10.2466/03.10.PMS.118k25w7.
Santucci, H., & Pêcheux, M. G. (1981). Prova Gráfica de Organização Perceptiva para crianças de 6 a 14 anos. In R. Zazzo (Org.). Manual para o exame psicológico da criança (pp. 291-338). São Paulo: Editora Mestre Jou.
Sisto, F. F., Noronha, A. P., & Santos, A. A. A. (2005). Manual Bender – Sistema de Pontuação Gradual (B-SPG). São Paulo: Vetor.
Sisto, F. F., Santos, A. A. A., & Noronha, A. P. P. (2010). Differential functioning of Bender Visual-Motor Gestalt Test items. Perceptual and Motor Skills, 110(1), 313-322. DOI: 10.2466/PMS.110.1.313-322.
Suehiro, A. C. B., & Santos, A. A. A. (2005). O Bender e as dificuldades de aprendizagem: estudo de validade. Avaliação Psicológica, 4(1), 23-31. Recuperado em fevereiro, 2015, de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v4n1/v4n1a04.pdf.
Zuccolo, P. F., Rzezak, P., & Góis, J. O. (2010). Praxia e visoconstrução. In L. F. Malloy Diniz, D. Fuentes, P. Mattos & N. Abreu (Orgs.). Avaliação Neuropsicológica (pp.114- 122). Porto Alegre: Artmed