Pesquisa em Representações Sociais no Brasil: Cartografia dos Grupos Registrados no CNPq

Conteúdo do artigo principal

Alberto Mesaque Martins
Cristiene Adriana da Silva Carvalho
Maria Isabel Antunes-Rocha

Resumo

Neste trabalho, buscou-se identificar e caracterizar os grupos de pesquisa brasileiros que desenvolvem a teoria das representações sociais (TRS). Foram coletados dados da página do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir dos seguintes termos “representação social” e “representações sociais”, sem recorte temporal. Em seguida, realizaram-se análise da página dos grupos, tabulação e análise dos resultados. Foram identificados 172 grupos de pesquisa que estudam a TRS, sendo a maior parte desses localizados no Sudeste do país. Constata-se que a TRS refere-se a um referencial teórico e metodológico vivo, em constante produção no Brasil. A TRS encontra-se presente nos diferentes campos e áreas do conhecimento, revelando o seu caráter interdisciplinar e sua apropriação para a compreensão de fenômenos de ordens distintas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Psicologia Social e Saúde das Populações

Referências

Almeida, A.M.O.; Santos, M.F.S., & Trindade, Z.A. (2011). Apresentação. In: Almeida, A.M.O., Santos, M.F.S., & Trindade, Z.A. Teoria das Representações Sociais: 50 anos (pp. 17-20). Brasília: Technopolitik.

Arruda, A. (2002). As representações sociais: desafios de pesquisa. Revista de Ciências Humanas, Especial Temática, 9-23.

Carvalho, J.G.S., & Arruda, A. (2008). Teoria das representações sociais e história: um diálogo necessário. Paidéia, 18(41), 445-456.

Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - CNPq. (2012). Diretório dos grupos de pesquisa. Recuperado em 12 de Julho, 2012, de http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP. (2010). Análise da produção científica a partir de publicações em periódicos especializados. In FAPESP. Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo 2010 (pp. 4-71). São Paulo: FAPESP.

Jodelet, D. (2001). Representações sociais: um domínio em expansão. In Jodelet, D. (Org.). As Representações Sociais. Rio de Janeiro: EdUERJ.

Lane, S.T.M. (1993). Uso e abusos do conceito de representação social. In Spink, M.J. (Org.). O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da Psicologia Social (pp. 58-72). São Paulo: Brasiliense.

Lima, T.C.S., & Mioto, R.C.T. (2007). Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Katalysis, 10(n.esp), 37-45.

Moscovici, S. (1961). La Psychanalyse, son image, son public. Paris: PUF.

_____________. (1978). A representação social da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar.

_____________. (2003). Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes.

Pepe, V.L.E., Noronha, A. B.M., Figueiredo, T.A., Souza, A.A. L., Oliveira, C.V.S., & Pontes Junior, D.M. (2010). A produção científica e grupos de pesquisa sobre vigilância sanitária no CNPq. Ciência e Saúde Coletiva, 15(supl. 3), 3341-3350.

Pinheiro, J.Q. (2005). O lugar e o papel da Psicologia Ambiental no estudo das questões humano-ambientais, segundo grupos de pesquisa brasileiros. Psicologia USP, 16(1-2), 103-113, 2005.

Rosa, A.S. (2011). 50 anos depois: a Psychanalyse, son image et son public na era do Facebook. In: Almeida, A.M.O., Santos, M.F.S., & Trindade, Z.A. Teoria das Representações Sociais: 50 anos (pp. 101-122). Brasília: Technopolitik.

Sá, C. P. (2000). A Construção do objeto de pesquisa em representações sociais. Rio de Janeiro: Eduerj.

Sá, C.P.; Arruda, A. (2000). O estudo das representações sociais no Brasil. Revista de Ciências Humanas, Edição Especial Temática, 11-31.

Santos, M.F.S.; Morais, E.R.C., & Alcioli Neto, M.L. (2012). A produção científica em representações sociais: análise de dissertações e teses produzidas em Pernambuco. Psico (PUCRS), 43:200-207.

Silva, I.O., Luz, I.R., & Faria Filho, L. M. (2010). Grupos de pesquisa sobre infância, criança e educação infantil no Brasil: primeiras aproximações. Revista Brasileira Educacional, 15(43), 84-97.

Silva, F.L. (2001). Reflexões sobre o conceito e a função da universidade pública. Estudos Avançados, 15(42), 295-304.

Trindade, Z.A., Santos, M.F.S., & Almeida, A.M.O. (2011). Ancoragem: notas sobre consensos e dissensos. In: Almeida, A.M.O., Santos, M.F.S., & Trindade, Z.A. Teoria das Representações Sociais: 50 anos (pp. 101-122). Brasília: Technopolitik.