Riscos Corporativos na Cadeia de Valor:

Rupturas de fornecimento Causadas Pela Pandemia Da COVID-19 e pelo Conflito Rússia/Ucrânia sobre a Distribuição de Lubrificantes Automotivos no Brasil

Autores/as

  • Fabiano de Andrade Caxito FEA/USP
  • Jefferson Luiz Bution FEA/USP
  • Lucas Israel Oliveira Testi FEA/USP
  • Fábio Lotti Oliva FEA/USP
  • Jorge Luiz de Biazzi FEA/USP
  • Martinho Isnard Ribeiro de Almeida

Palabras clave:

Gestão de Riscos corporativos, Cadeia de Suprimentos, Contratos de Exclusividade, ruptura de fornecimento

Resumen

El objetivo del artículo es analizar la susceptibilidad de los canales de distribución a interrupciones en el suministro y determinar si la adopción de contratos de exclusividad incrementa la posibilidad de rupturas en el suministro en comparación con los canales de distribución no exclusivos.

Para alcanzar este objetivo, se empleó un enfoque cualitativo utilizando el método de estudio de caso. El análisis se basó en datos secundarios del mercado brasileño de lubricantes automotrices, recopilados por la Agencia Nacional del Petróleo, Gas Natural y Biocombustibles (ANP). Se examinaron los impactos de dos eventos globales: la pandemia de COVID-19 (2020-2021) y el conflicto entre Rusia y Ucrania (a partir de 2022). Los datos de participación de mercado de 2019 a 2022 se compararon para evaluar el impacto de las interrupciones de suministro en los canales de distribución.

Los resultados indicaron que los canales de distribución con contratos de exclusividad fueron más susceptibles a interrupciones en el suministro, lo que resultó en pérdidas de participación de mercado durante las crisis analizadas. En contraste, los canales no exclusivos mostraron mayor resiliencia, registrando ganancias de mercado.

Las principales contribuciones incluyen un análisis práctico y teórico de la gestión de riesgos en la cadena de suministro, señalando que la centralización del poder en contratos exclusivos aumenta la exposición a riesgos corporativos. Además, se sugiere que las empresas deben adoptar estrategias coordinadas de gestión de riesgos para mitigar vulnerabilidades y asegurar la continuidad de las operaciones en contextos de alta incertidumbre. El artículo propone investigaciones futuras para explorar otros tipos de riesgos corporativos y aumentar la comprensión de los desafíos y estrategias en la gestión de cadenas de suministro.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Albuquerque, M., Couto, M. H. G., & Oliva, F. L. (2019). Identificação e análise dos riscos corporativos associados ao ambiente de valor do negócio de cacau da Cargill. Cad. EBAPE.BR, 17(1).

Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD). Ranking Abad/Nielsen 2023.

Agência Nacional de Petróleo (2023). Sistema de Movimentação de Produtos – SIMP. Brasília.

Brito, O. S. (2007). Gestão de riscos: uma abordagem orientada a riscos operacionais. São Paulo: Saraiva.

Caxito, F. A. (2021). Riscos corporativos na cadeia de valor: Rupturas de fornecimento causadas pela pandemia da COVID-19 sobre a distribuição de lubrificantes automotivos. In: XLV Encontro da ANPAD. Anais do XLV Encontro da ANPAD (Vol.1). São Paulo: ANPAD.

Chang, K.-H., & Gotcher, D. F. (2010). Conflict-coordination learning in marketing channel relationships: the distributor view. Industrial Marketing Management, 39, 287-297.

Chim-Miki, Adriana Fumi & Batista-Canino, R. M. (2017). Tourism coopetition: na introduction to the subject and a research agenda. International Business Review, 26 (6). https://doi.org/10.1016/j.ibusrev.2017.05.003.

Chopra, S., & Meindl, P. (2010). Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias, planejamento e operação (Vol.4). São Paulo: Person.

Christopher, Martin. (2022). Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. Cengage Learning.

Cocurullo, A. (2002). Gestão de riscos corporativos: riscos alinhados com algumas ferramentas de gestão – um estudo de caso no setor de celulose e papel. São Paulo: Scortecci.

Consoli, M. A., Neves, M. F. & Castro, L. T. (2006). Análise da captura de valor nos canais de distribuição: utilização como ferramenta de auxílio ao planejamento de canais. Em nome da ANPAD, Anais do EMA – Encontro de Marketing, Rio de Janeiro, RJ. 2006.

Costa Filho, C. G., Mesquita, J. M. C. de, Goulart, I. B & Neves, J. T. de R. Avaliação da importância dos canais de distribuição: um estudo de caso de uma indústria de bebidas. Em nome da ANPAD, IV Encontro de Marketing, Florianópolis, SC. 2010.

Costa, S. R. A. da., Bandeira, R. A. de M., Campos, V. B. G. & Mello, L. C. B de B. (2015). Cadeia de suprimentos humanitária: uma análise dos processos de atuação em desastres naturais. Production, 25(4). 876-893.

Cotta, C. E. G., Dalton, E. J. (2010). Aliança estratégica no canal de marketing: o caso ALE Combustíveis AS. Production, 20(2). 160-171.

Fan, Y. & Stevenson, M. (2018). A review of supply chain risk management: definition, theory, and research. International Journal of Physical Distribution and Logistics Management, (Vol.48), 205-230.

Fiksel, J. et al. (2015). Frim risk to resilience: learning to deal with disruption. MIT Sloan Management Review, 56(2), 79-86.

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). (2007). Caderno de Governança Corporativa: guia de orientação para gerenciamento de riscos corporativos. Recuperado de https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4656825/mod_resource/content/1/3.pdf.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Preço por barril do petróleo bruto Brent (FOB). Recuperado de http://www.ipeadata.gov.br/ExibeSerie.aspx?module=m&serid=1650971490&oper=view.

Kaplinsky, R., Morris, M., & Readman, J. (2001). The globalization of product markets and immiserizing growth: lessons from the south Africa furniture industry. Brighton: University of Sussex/IDS/CRIM.

Lopes, A. P. V. B. V., & Carvalho, M. M. de. (2012). Evolução da literatura de inovação em relações de cooperação: um estudo bibliométrico num período de vinte anos. Gestão & Producer, 9(1), 203-2017. São Carlos.

Lopes, A. P. V. B. V., & Carvalho, M. M. de. Evolução da literature de inovação em LUNA

LOPES, A. P. V. B. V.; CARVALHO, M. M. de. Evolução da literatura de inovação em

LUNA, Priscilla Maria Coutinho Medeiros de; MEIRA, Raissa Vanessa. Os meios de vinculação dos revendedores às distribuidoras de combustíveis sob o enfoque da cláusula de exclusividade. Revista Direito Energia, p. 125-142, 2013.

Manuj, I., Esper, T. L., & Stank. T. P. (2014). Supply chain risk management approaches under different conditions of risk. Journal of Business Logistics, 35(3), 241-248.

Manuj, I., & Mentzer, J. T. Global supply chain risk management strategies. International Journal of Physical Distributon and Logistics Management, 38(3), 192-223.

Monticelli, J. M. (2015, maio/ago). Competição, colaboração, cooperação e coopetição: simestrias e discrepâncias na indústria vitivinícola do RS. Revista de Administração da UNIMEP, 13(2).

Novaes, A. G. (2014). Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação (4ª ed.). São Paulo: Atlas.

Oliva, F. L. (2016). A maturity model for enterprise risk management. International Journal of Production Economics, (Vol.173), 66-79. Amsterdam.

Oliveira, D. P. de, & Maia, V. F. C. (2012). Livre concorrência e cláusula de exclusividade nos contratos de distribuição de combustíveis. Revista de Direito Administrativo, (Vol.259), 123-147.

Oliveira, M. de Fátima, Marques, I. de Caldas, Ferreira, R. J., & Silva, G. J. (2017). Um estudo sobre a motivação em canais de distribuição. Revista Principia, (Vol.35), 72-79.

Parente, J., Barki, E. (2014). Varejo no Brasil: gestão e estratégia (2ª ed.). São Paulo: Atlas.

Pereira, S. C. F., & Pereira, L. H. (2017, nov/dez). Desafios da gestão de riscos. GVEXECUTIVO, 16(6).

Pires, S. R. I. (2016). Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos. (3ª ed.). São Paulo: Atlas.

Pinto, F. A. F., & Gonçalves, O. (2021). Os contratos de distribuição nos direitos português e brasileiro. Temas atuais de direito comercial: uma visão luso-brasileira, 243-292.

Portallubes. (2022, 03, 02). Mercado de Lubrificantes brasileiro inicia o ano em queda. Recuperado em https://portallubes.com.br/2022/03/mercado-de-lubrificantes-em-queda-no-inicio-do-ano/.

Porter, M. (2008). Competitive advantage: creating and sustaining superior perfomance. New York: Free Press.

Reis, B. C., Branco, C., Gaspar, C., Soller, D., Nunes, I. F., Fernandes, J. P. T., & Daehnhardt, P. (2022). A Guerra na Ucrânia. IDN Brief.

Rosembloom, B. (2002). Conflict, and channel efficiency: some conceptual models for the decision maker. Journal of Marketing, 37(3), 26-30.

Santos, C. M. da S., Leite, M. S. A., Lucena, A., & Grilo Júnior, T. F. (2010, dez). Evoluindo da cadeia de valor para cadeia de suprimentos. Revista Produção Online, 10(4). Florianópolis.

Serralvo, F. A., João, B. N., & Cardoso, O. O. (2011). The importance of trade marketing on management relations in the consumer goods industry. Internatinal Journal of Business Research. 11(6), 148-152.

Souza, T. A., & Piato, E. L. (2017). Estratégia no canal de distribuição: análise comparativa entre atacadista distribuidor e de autosserviço. Revista Exacta, 15(2), 259.

Tang, C. S. (2006). Perspectives in supply chain risk management. International Journal of Production Economics, 103(2), 451-488.

Thun, J. -H., Hoenig, D (2011). Na empirical analysis of supply chain risk management in the German automotive industry. International Journal of Production Economics, 131(1), 241-249.

Tomas, R. N., Alcantara, R. L. C. Modelos para gestão de riscos em cadeias de suprimentos: revisão, análise e diretrizes para futuras pesquisas. Gestão & Produção, 20(3), 695-712.

Van Landeghim, H., & Vanmaele, H. (2002). Robust planning: a new paradigm for demand chain planning. Journal of Operations Management, (Vol.20), 769-783.

Vioto Junior, L., Colares-Santos, L., & Jardim Neto, A. C. (2018). Logística reversa no pós-consumo de filtros de óleo lubrificante. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 6(42).

Yu, D. Z., Cheong, T., & Sun, D. (2017). Impact of supply chain power and drop-shipping on a manufacturer’s optimal distribution channel strategy. European Journal of Operational Research, 259(2), 554-563.

Wagner, S. M., & Neshat, N. (2010). Assessing the vulnerability of supply chains using graph theory. International Journal of Production Economics, 121-129.

Walker, R. (2013). Winning with risk management, (Vol.2). [s.1.]: World Scientific.

Walters, D. (2007) Supply chain risk management: vulnerability and resilience in logistics. Londom: Kogan Page.

Winckler, N. C., & Molinari, G. T. (2011, jun, 17). Competição, colaboração, cooperação e coopetição: revendo os conceitos em estratégias iterorganizacionais. Revista ADMPG, 4(1).

Publicado

2024-09-11

Cómo citar

Caxito, F. de A., Bution, J. L., Testi, L. I. O., Oliva, F. L., Biazzi, J. L. de, & Almeida, M. I. R. de. (2024). Riscos Corporativos na Cadeia de Valor: : Rupturas de fornecimento Causadas Pela Pandemia Da COVID-19 e pelo Conflito Rússia/Ucrânia sobre a Distribuição de Lubrificantes Automotivos no Brasil. Práticas Em Contabilidade E Gestão, 12(2). Recuperado a partir de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/pcg/article/view/17165