Os indicadores financeiros tradicionais explicam a geração de valor no Brasil? Um estudo empírico com empresas não financeiras de capital aberto

Autores

  • Ana Carolina Costa Corrêa Universidade de São Paulo
  • Alexandre Assaf Neto Universidade de São Paulo (USP)
  • Fabiano Guasti Lima Universidade Presbiteriana Mackenzie

Resumo

No contexto atual dos mercados globalizados, as empresas enfrentam uma competição cada vez mais complexa na obtenção de capital. Para atraí-lo, elas precisam oferecer retornos que remunerem o risco assumido pelos investidores, ou seja, gerar valor. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se os indicadores financeiros tradicionais, normalmente usados na análise financeira, estão relacionados à geração de valor nas companhias abertas não financeiras brasileiras. As técnicas estatísticas utilizadas foram: correlação, regressão múltipla, regressão em painel e regressão logística. Um dos principais resultados encontrados foi que pelo menos dois terços dos indicadores financeiros utilizados para análise de empresas não explicam a geração de valor. Com base no universo pesquisado, os indicadores significativamente relacionados à geração de valor, que podem ser considerados direcionadores gerais de valor do mercado brasileiro, foram: retorno sobre patrimônio líquido (ROE), retorno sobre ativo (ROA), spread do acionista, margem bruta, margem líquida e giro do ativo, todos com relação direta com valor econômico agregado (VEA). Além disso, na análise dos setores econômicos, por suas características específicas, encontraram-se divergências entre os indicadores financeiros considerados direcionadores de valor em cada um deles.

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Publicado

2013-12-20

Como Citar

Corrêa, A. C. C., Assaf Neto, A., & Lima, F. G. (2013). Os indicadores financeiros tradicionais explicam a geração de valor no Brasil? Um estudo empírico com empresas não financeiras de capital aberto. Práticas Em Contabilidade E Gestão, 1(1). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/pcg/article/view/6530