O Verbo Feminino
Patrimônio e memória nos escritos de Dora Alcântara
DOI:
https://doi.org/10.5935/cadernospos.v21n2p69-80Palavras-chave:
Mulher; Patrimônio cultural; Memória.Resumo
Este estudo inspirou-se em uma campanha veiculada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que, em março de 2020, lançou, em suas mídias sociais, a hashtag #elasfazempatrimonio para homenagear o pioneirismo de mulheres que são referência para a salvaguarda do patrimônio cultural no Brasil. Com a campanha, veio o desejo de trazer à tona os textos de uma dessas pioneiras cuja vida pessoal se confunde com o nascimento do campo do patrimônio histórico no Brasil. Este artigo tem como objetivo principal, além da colaboração para a construção do campo teórico da preservação do patrimônio cultural no Brasil, trazer à luz alguns textos técnicos escritos por Dora Alcântara durante o tempo em que esteve a serviço do Iphan/RJ. A arquiteta carioca já ocupa lugar merecido com o reconhecimento acadêmico e profissional no estado do Rio de Janeiro. Agora nos cabe apresentar a novos públicos a grande capacidade técnica dessa mulher, reconhecida atualmente como referência no estudo dos azulejos de origem portuguesa, mas que, em seus textos, mostra que o patrimônio cultural no Brasil é muito bem definido pelo verbo feminino.
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