Experiências do cinema de guerrilha no Quilombo do América
Palavras-chave:
Estéticas de guerrilha, Amazônia, Resistência, Cinema Negro, Antropologia VisualResumo
A produção e o uso do audiovisual dentro e fora da sala de aula, o cinema social nas comunidades, e o percurso de um cinema negro e quilombola na Amazônia Paraense constituem a dialógica deste artigo, que apresenta e debate metodologias audiovisuais, artísticas e pedagógicas nos processos de envolvimento de jovens de uma comunidade negra rural amazônica e que culminaram com a realização dos filmes “O Quilombo é Meu Lugar, a Minha Casa” e “A Visita do Padroeiro”, resultantes de parceria entre o FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté e a ARQUIA - Associação de Remanescentes do Quilombo do América, localizado no município de Bragança, no segundo maior estado do Brasil, entre os meses de abril e dezembro de 2021. Os filmes foram produzidos e exibidos no âmbito da VI e da VII edição do festival, período que coincidiu com a pandemia de COVID-19, que afetou intensamente as populações quilombolas brasileiras, porém não arrefeceu seu espírito de luta e resistência. Os participantes indicam que o Cinema de Guerrilha, através da produção e divulgação de projetos audiovisuais, tem sido um instrumento importante de empoderamento quilombola e de luta contra o racismo estrutural. A produção audiovisual, através da perspectiva do Cinema Negro pode ser construída como uma forma inovadora de pesquisa-ação e de transformação social.
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