Zona de risco dos encontros multissensoriais: anotações éticas e estéticas sobre acessibilidade e mediações
Palabras clave:
mediação, acessibilidade, arte, multissensorial, deficiência visualResumen
Tratamos de abordar, neste artigo, o programa especial Encontros Multissensoriais do Núcleo Experimental de Educação e Arte do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) (2011-2013) entendendo-o como zona de risco ético-estético que ultrapassa o sentido funcionalista das práticas de mediação e acessibilidade. Com este estudo, procuramos também levantar indagações críticas sobre as mudanças no sentido e na práxis pública dos museus de arte que resgatam a passagem do que Helio Oiticica (2008a) chamou do “aparecimento do suprassensorial”. Cruzamos uma zona de risco quando a mediação deixa de ser direcionada exclusivamente para o reconhecimento e a transmissão de informações sobre os objetos de arte expostos para assumir uma performance de saberes e sabores entre espaços e corpos. Tal abordagem destaca a importância do cuidado com a produção estética de subjetividades com os processos de criação e recepção artística pública. Daí, se colocam as questões: O que significa expor? O que significa mediar? E o que significa acessibilidade, quando estamos atuando no espaço da arte e prática contemporânea sob uma perspectiva multissensorial?
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