Inovações na comida árabe em São Paulo

Caminhos do paladar

Autores/as

  • Célia Toledo Lucena Anhembi Morumbi e USP Centro de Estudos Rurais e Urbanos

Palabras clave:

Refugiados, Cultura alimentar, Paladar, Identidade étnica, Inovação

Resumen

Refugiados sírios transferidos para São Paulo, no período de 2013 a 2016, utilizam-se da cultura alimentar em busca de reconhecimento, de identificação, de reelaboração de identidade e, ainda, como forma de sustento. A identidade daquele que migra é vista como processo de recriação do “eu” em viagem. Diante das fronteiras culturais, estabelece-se intercâmbio de valores, e as identidades flutuam provocando o pertencimento à terra de origem. O grupo recém-chegado encontrou marcas e hábitos alimentares árabes já instalados na cidade de São Paulo: uma comida abrasileirada, resultado da leva sírio-libanesa que chegou em meados do século XX. O desafio tem sido “inovar” a comida árabe encontrada; assim, por meio de exercícios de sensibilização, alguns refugiados buscam caminhos para reeducar o paladar dos paulistanos. Desse modo, receitas mais originais, transferidas na bagagem cultural dos chegados, estão sendo apresentadas.

 

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Publicado

2023-12-05

Cómo citar

Toledo Lucena, C. (2023). Inovações na comida árabe em São Paulo: Caminhos do paladar. Revista Trama Interdisciplinar, 14(2), 40–59. Recuperado a partir de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15754