O mundo real na tela do cinema: Cabeça de Nêgo e a educação brasileira
Palavras-chave:
Cinema Negro, Educação Escolar, Racismo Estrutural, Diversidade e DiferençaResumo
Os filmes, documentários, curtas, médias e longas metragens cada vez mais aproximam da experiência e da fruição estética do cinema, pois neles circulam ideias, afetos, sentimentos, memória e problematização das questões da vida cotidiana e/ou da nossa contemporaneidade, interrogando a realidade. O cinema negro tem ganhado força no cenário nacional ao apresentar cenas do cotidiano que revelam a violência sofrida pela população negra, principalmente no ambiente escolar, o que nos leva a refletir sobre a escola e sobre as experiências que nela se manifestam e que atingem sobremaneira os alunos negros e negras. Nessa trilha, o cinema tem sido uma das formas utilizada para discutir temáticas que envolvem a condição da população negra no Brasil, apontando os fenômenos que se manifestam na vida cotidiana e que tentam deslocar essa população para a condição de subordinação e inferiorização. Neste texto apresentamos uma reflexão sobre o cotidiano escolar tendo como base alguns significantes presentes no filme Cabeça de Nêgo, lançado em 2020. O filme levanta uma importante reflexão sobre a luta antirracista, nos convidando à reflexão sobre situações de opressão e violência vivenciadas por jovens negros(as) no cotidiano escolar e que, por vezes, são camufladas ou silenciadas dentro dessas instituições, tornando mais difícil a trajetória desses estudantes.
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Copyright (c) 2023 Fábio Santos de Andrade, Juliana Faria Álvaro, Reginaldo Santos Pereira
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