Famílias recasadas: cambios, desafíos y potencialidades

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Juliana Monteiro Costa

Resumen

El objetivo del trabajo fue investigar la vivencia de personas que tenían, por lo menos, dos años de recasamiento. Participaron cinco mujeres y tres hombres, radicados en Recife y con hijos del casamiento anterior, tanto biológicos como adoptivos. Fue utilizada una entrevista semi- dirigida, a partir de un guión establecido. Fueron analizados seis temas según la Técnica de Análisis de Contenido Temático: motivación para el recasamiento; tiempo transcurrido entre las uniones; adaptación de los hijos a la nueva familia; sentimientos experimentados y expectativas para el futuro. Se puede concluir que los cuatros primeros años de convivio son muchísimo delicados, exigiendo de la pareja y de sus hijos una mayor flexibilidad y paciencia para lograr la integración de la familia. Aunque los miembros de esa nueva configuración muestren una dificultad relacionada al ejercicio de sus papeles, las familias recasadas presentaron grandes potencialidades como unidades que promueven salud y satisfacción para sus integrantes.

Palabras clave: casamiento; interacción padres-hijos; familia reconstituida; composición familiar; relación familiar.

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