Experiencias de Adolescentes Embarazadas del Sur de Brasil con Respecto a la Atención Prenatal

Contenido principal del artículo

Daniela Centenaro Levandowski
Marcieli Lima da Silva
Jaqueline Wendland

Resumen



El cuidado prenatal es una estrategia importante para asegurar la salud materna e infantil. Este estudio cualitativo describe las experiencias de adolescentes embarazadas con la atención prenatal. Participaron 14 adolescentes que estaban en el segundo trimestre de su primer embarazo y que realizaron su seguimiento prenatal en unidades básicas de salud de la región del Vale dos Sinos/RS, Brasil. Las participantes tenían entre 13 y 18 años de edad. los datos fueron colectados por medio de una entrevista semi‑estructurada. El análisis de los datos puso en evidencia el início temprano de la atención prenatal y su realización de modo asíduo. Las adolescentes se involucraron activamente y muchas veces venían acompañadas por sus familiares. La relación con los profesionales de salud fue considerada positiva por las participantes, que expresaron su satisfacción ante los cuidados recibidos. Investigaciones futuras que aborden aspectos tales como las necesidades que presentan las adolescentes durante el embarazo y el parto son aún necesarias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Sección
Artigos

Citas

ALVES, C. A.; BRANDÃO, E. R. Vulnerabilidades no uso de métodos contraceptivos entre adolescentes e jovens: interseções entre políticas públicas e atenção à saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v. 14, n. 2, p. 661­670, 2009.

AMAZARRAY, M. R. et al. A experiência de assumir a gestação na adolescência: um estudo fenomenológico. Psicologia Reflexão e Crítica, v. 11, n. 3. p. 431­440, 1998.

ATUYAMBE, L. et al. Seeking safety and empathy: adolescent health seeking behavior during pregnancy and early motherhood in central Uganda. Journal of Adolescence, v. 32, p. 781­796, 2009.

BENINCASA, M.; REZENDE, M. M.; CONIARIC, J. Sexo desprotegido e adolescência: fatores de risco e proteção. Psicologia: Teoria e Prática, v. 10, n. 2, p. 121­134, 2008.

BORGES, A. L. V.; SCHOR, N. Trajetórias afetivo­ amorosas e perfil reprodutivo de mu­lheres adolescentes residentes no Município de São Paulo. Revista Brasileira de Saúde Materno‑Infantil, v. 5, n. 2, p. 163­170, 2005a.

BORGES, A. L. V.; SCHOR, N. Início da vida sexual na adolescência e relações de gênero: um estudo trans­versal em São Paulo, Brasil, 2002. Cadernos de Saúde Pública, v. 21, n. 2, p. 499­507, 2005b.

BRANDÃO, E. R. Desafios da contracepção juvenil: interseções entre gênero, sexuali­dade e saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v. 14, n. 4, p. 1063­1071, 2009.

BRASIL. Secretaria Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Política Nacional de Humanização – Humaniza SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/doc_base.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2010.

BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estra­tégicas. Pré‑Natal e Puerpério: Atenção Qualificada e Humanizada– Manual Técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno5_saude_mulher.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2009.

BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Presidência da República, Brasília, DF. 1990. Dis­ponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 9 abr. 2009.

CABRAL, F. B.; RESSEL, L. B.; LANDERDAHL, M. C. Consulta de enfermagem: estratégia de abordagem à gestante na perspectiva de gênero. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 9, n. 3, p. 459­65, 2005.

CONDE­AGUDELO, A.; BELIZÁN, J. M.; LAMMERS, C. Maternal ­perinatal morbidity and mortality associated with adolescent pregnancy in Latin America: cross­sectional study. 2005. American Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 192, n. 2, p. 342­349, 2005.

COSTA, A. M.; GUILHEM, D.; WALTER, M. I. M. T. Atendimento a gestantes no Sistema Único de Saúde. Revista de Saúde Pública, v. 39, n. 5, p. 768­774, 2005.

COUTINHO, T. et al. Adequação do processo de assistência pré­-natal entre as usuárias do Sistema Único de Saúde em Juiz de Fora – MG. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 25, n. 10, p. 717­724, 2005.

DALTOSO, D.; ALMEIDA, A. M.; PANOBIANCO, M. S. A visão de puérperas adoles­centes acerca da atenção pré­natal. Revista de Enfermagem da UERJ, v. 13, p. 83­89, 2005.

DAS, S. et al. The impact of a dedicated antenatal clinic on the obstetric and neonatal outcomes in adolescent pregnant women. Journal of Obstetrics & Gynaecology, v. 27, n. 5, p. 464­466, 2007.

DUARTE, S. J. H.; ANDRADE, S. M. O. de. O significado do pré­natal para mulheres grávidas: uma experiência no município de Campo Grande, Brasil. Saúde e Sociedade, v. 17, n. 2, p. 132­139, 2008.

FAISAL­CURY, A.; MENEZES, P. R. Atividade sexual em mulheres adolescentes: uma comparação entre dois grupos de adolescentes de classe média de clínica particular de acordo com estado gravídico. Revista Brasileira de Saúde Materno‑Infantil, v. 8, n. 3, p. 251­256, 2008.

GAMA, S. G. N. da et al. Fatores associados à assistência pré­-natal precária em uma amostra de puérperas adolescentes em maternidades do Município do Rio de Janeiro, 1999­2000. Cadernos de Saúde Pública, v. 20, p. S101­S111, 2004. Suplemento 1.

GOLDENBERG, P.; FIGUEIREDO, M. do C. T.; SILVA, R. de S. e. Gravidez na adolescência, pré­-natal e resultados perinatais em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 21, n. 4, p. 1077­1086, 2005.

GONÇALVES, S. D.; PARADA, C. M. G. L.; BERTONCELLO, N. M. F. Percepção de mães adolescentes acerca da participação paterna na gravidez, nascimento e criação do fi­lho. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 35, n. 4, p. 406­412, 2001.

GUBERT, D.; MADUREIRA, V. S. F. Iniciação sexual de homens adolescentes. Ciência e Saúde Coletiva, v. 13, p. 2247­2256, 2008. Suplemento 2.

HADAD S.; FRANÇA, E.; UCHÔA, E. Preventable infant mortality and quality of health care: maternal perception of the child’s illness and treatment. Cadernos de Saúde Pública, v. 18, n. 6, p. 1519­1527, 2002.

HALDRE, K. et al. Is a poor pregnancy outcome related to young maternal age? A study of teenagers in Estonia during the period of major socio­economic changes (from 1992 to 2002). European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology, v. 131, n. 1, p. 45­51, 2007.

HAQUE, N. Individual’s characteristics affecting maternal health services utilization: married adolescents and their use of maternal health services in Bangladesh. The Internet Journal of Health, v. 8, n. 2, 2009.

HIDALGO, L. A.; CHEDRAUI, P. A.; CHÁVEZ, M. J. Obstetric and neonatal outcomes in young adolescents of low socio­economic status: a case control study. Archives of Gynecology and Obstetrics, v. 271, n. 3, p. 207­211, 2005.

HORGAN, R. P.; KENNY, L. C. Review: management of teenage pregnancy. The Obstetrician & Gynecologist, v. 9, p. 153­158, 2007.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores sociodemográficos e de saúde no Brasil 2009. Disponível em: <http://www.ibge.com.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1445&id_pagina=1>.Acesso em: 22 nov. 2009.

LANGER, A. et al. Are women and providers satisfied with antenatal care? Views on a standard and a simplified, evidence­based model of care in four developing countries. BMC Women’s Health, v. 2, n. 7, p. 1­10, 2002.

LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

LEVANDOWSKI, D. C. Avaliação de aspectos emocionais de adolescentes da região do Vale dos Sinos na transição para a parentalidade: um estudo longitudinal. São Leo­poldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2008.

MAGADI, M. A.; MADISE, N. J.; RODRIGUES, R. N. Frequency and time of antenatal care in Kenya: explaining the variations between women of different communities. Social Science and Medicine, v. 51, p. 551­561, 2000.

MEUWISSEN, L. E.; GORTER, A. C.; KNOTTNERUS, J. A. Perceived quality of reproduc­tive care for girls in a competitive voucher programme. A quasi­experimental inter­vention study, Managua, Nicaragua. International Journal for Quality in Health Care, v. 18, n. 1, p. 35­42, 2006.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios.3. ed. Brasília: Ministério da Saú­de, 2009. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/sus_3edicao_completo.pdf>. Acesso em: 24 ago. 2010.

MOREIRA, M. C.; SARRIERA, J. C. Satisfação e composição da rede de apoio social a gestantes adolescentes. Psicologia em Estudo, v. 13, n. 4, p. 781­789, 2008.

MYER, L.; HARRISON, A. Why do women seek antenatal care late? Perspectives from rural South Africa. Journal of Midwifery & Women’s Health, v. 48, n. 4, p. 268­272, 2003.

NAGAHAMA,E. E. I.; SANTIAGO, S. M.O cuidado pré­natal em hospital universitário: uma avaliação de processo. Cadernos de Saúde Pública, v. 22, n. 1, p. 173­179, 2006.

NIKIÉMA, B.; BENINGUISSE, G.; HAGGERTY, J. L. Providing information on pregnancy complications during antenatal visits: unmet educational needs in sub­Saharan Africa. Health Policy and Planning, v. 24, p. 367­376, 2009.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Adolescent pregnancy: unmet needs and undone deeds: a review of the literature and programmes. GENEVA: OMS. 2007.

PHAFOLI, S. H.; VAN ASWEGEN, E. J.; ALBERTS, U. U. Variables influencing delay in antenatal clinic attendance among teenagers in Lesotho. South Africa Family Practices, v. 49, n. 9, p. 17a­17h, 2007.

PICCININI, C. A. et al. O envolvimento paterno durante a gestação. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 17, n. 3, p. 303­314, 2004.

PICCININI, C. A. Aspectos biopsicossociais da gravidez adolescente: estudo longitudinal da gestação ao segundo ano de vida da criança. Porto Alegre: UFRGS, 2008.

PITTROF, R.; CAMPBELL, O. M. R.; FILIPPI, V. G. A. What is quality in maternity care? An international perspective. Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica, v. 81, p. 277­283, 2002.

RAATIKAINEN, K.; HEISKANEN, N.; HEINONEN, S. Under­attending free antenatal ca­re is associated with adverse pregnancy outcomes. BMC Public Health, v. 7, n. 268, 2007.

RAATIKAINEN, K. et al. Good outcome of teenage pregnancies in high­quality mater­nity care. European Journal of Public Health, v. 16, n. 2, p. 157­161, 2005.

REYNOLDS, H. W.; WONG, E. L.; TUCKER, H. Adolescents’s use of maternal and child health services in developing countries. International Family Planning Perspectives, v. 32, n. 1, p. 6­16, 2006.

SHIMIZU, H. E.; LIMA, M. G. de. As dimensões do cuidado pré-­natal na consulta de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 62, n. 3, p. 387­392, 2009.

SIMÃO, A. B. et al. Comparando às idades à primeira relação sexual, à primeira união e ao nascimento do primeiro filho de duas coortes de mulheres brancas e negras em Belo Horizonte: evidências quantitativas. Revista Brasileira de Estudos Populacionais, v. 23, n. 1, p. 151­166, 2006.

SILVA, L.; TONETE, V. L. P. A gravidez na adolescência sob a perspectiva dos familiares: compartilhando projetos de vida e cuidado. Revista Latino‑Americana de Enfermagem, v. 14, n. 2, p. 199­206, 2006.

SIQUEIRA, M. J. T. et al. Profissionais e usuárias(os) adolescentes de quatro programas públicos de atendimento pré­-natal da região da Grande Florianópolis: onde está o pai? Estudos de Psicologia, v. 7, n. 1, p. 65­72, 2002.

SOUZA, E. C. F. et al. Acesso e acolhimento na atenção básica: uma análise da percep­ção dos usuários e profissionais de saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, p. 100­110, 2008.

TANAKA, O. U.; ESPÍRITO SANTO, A. C. G. Avaliação da qualidade da atenção bási­ca utilizando a doença respiratória da infância como traçador, em um distrito sani­tário do município de São Paulo. Revista Brasileira de Saúde Materno‑Infantil, v. 8, p. 325­332, 2008.

TAQUETTE, S. R.; VILHENA, M. M. Uma contribuição ao entendimento da iniciação sexual feminina na adolescência. Psicologia em Estudo, v. 13, n. 1, p. 105­114, 2008.

TAQUETTE, S. R. et al. Conflitos éticos no atendimento à saúde de adolescentes. Cadernos de Saúde Pública, v. 21, n. 6, p. 1717­1725, 2005.

VICTORA, C. G. et al. Socio­economic and ethnic group inequities in antenatal care quality in the public and private sector in Brazil. Health Policy and Planning, v. 1, p. 1­9, 2010.

VIEIRA, L. M. et al. Reflexões sobre a anticoncepção na adolescência no Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno‑Infantil, v. 6, n. 1, p. 135­140, 2006.