Health Managers' Social Representations on Competences, Work, and Mental Health

Main Article Content

Leonardo Alexandrino de Almeida
Mônica de Fatima Bianco
Thiago Drumond Moraes
Roberta Belizário Alves

Abstract

This research aims to analyze the social representations of workers in management positions regarding the competencies to address Work-Related Mental Health (WRMH), and how these representations can contribute to or hinder the development of these professional competencies among primary healthcare workers in this field. This is a qualitative, analytic-descriptive research. Nine semi-structured interviews were carried out, with occupants of management, coordination, or technical responsibility positions. The interviews were analyzed using thematic content analysis. The results show to different representations about competencies and SMRT among the interviewees, the use of active methodologies for the development of competencies, and limitations to the development and mobilization of competencies in WRMH due to the representations of the managers and the absence of work process transformations. The absence of the WRMH theme in the ongoing devices and work processes potentiates the difficulties in this area. These results indicate the need for actions that favor the understanding of health processes broadly, the perception of WRMH as a collective responsibility, the delinking of the notion of competencies exclusively to individual attributes and the development of protocols and instruments for investigating the causal link between mental health and work.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

Section
Artigos

References

Abric, J. C. (2011). Pratiques sociales, Représentations Sociales. In Pratiques sociales et Représentations (p. 263–290). Paris: PUF. Almeida, L. A., Alves, R. B., Moraes, T. D., & Bianco, M. F. (2023). A Prioridade da Saúde Mental e Trabalho na Atenção Básica. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 13, 1–26. https://doi.org/10.5433/2236- 6407.2022.v13.46348

Almeida, L. A., Bianco, M. F., Moraes, T. D., Alves, R. B., Bastianello, G., & Vicentini, N. S. (2021). O Trabalho como Determinante da Saúde e Espaço de Desenvolvimento de Competências. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 21(2), 1367–1376. https://doi.org/10.5935/rpot/2021.2.21507

Amaro, R. A. (2008). Da qualificação à competência: deslocamento conceitual e individualização do trabalhador. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 9(7), 89–111. https://doi.org/10.1590/ s1678-69712008000700005

Andrade, L. O. M., Pelegruini Filho, A., Solar, O., Rígoli, F., Salazar, L. M., Serrate, P. C. F., … Atun, R. (2015). Social determinants of health, universal health coverage, and sustainable development: Case studies from Latin American countries. The Lancet, 385(9975), 1343–1351. https://doi.org/10.1016/ S0140-6736(14)61494-X

Araújo, T. M., Palma, T. D. F., & Araújo, N. D. C. (2017). Work-related mental health surveillance in Brazil: Characteristics, difficulties, and challenges. Ciência e Saúde Coletiva, 22(10), 3235–3246. https://doi. org/10.1590/1413-812320172210.17552017

Benevides, R., & Passos, E. (2005). Humanização na saúde: um novo modismo? Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 9(17), 389–394. https://doi.org/10.1590/s1414-32832005000200014

Bernardo, M. H., & Garbin, A. D. C. (2011). A atenção à saúde mental relacionada ao trabalho no SUS: desafios e possibilidades. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 36(123), 103–117.

Bianco, M. D. F., & Holz, E. B. (2015). Trabalho e Competência Industriosa: Uma Cartografia Ergológica no Setor de Rochas Ornamentais no Brasil. Ergologia, 14 (Décembre), 47–72. Borde, E., Hernández-Álvarez, M., & Porto, M. F. S. (2015). Uma análise crítica da abordagem dos Determinantes Sociais da Saúde a partir da medicina social e saúde coletiva latino-americana. Saúde em Debate, 39(106), 841–854. https://doi.org/10.1590/0103-1104201510600030023

Cardoso, I. M. (2012). “Rodas de educação permanente” na atenção básica de saúde: analisando contribuições. Saúde e Sociedade, 21(suppl 1), 18–28. https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000500002

Cardoso, M. C. B., & Araújo, T. M. (2016). Os Centros de Referências em Saúde do Trabalhador e as ações em saúde mental: um inquérito no Brasil. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 41(0). https://doi. org/10.1590/2317-6369000118115

Cardoso, M. C. B., & Araújo, T. M. (2018). Atenção aos Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho nas Regiões do Brasil. Psicologia & Sociedade, 30(e163746), 1–11. https://doi.org/http://dx.doi. org/10.1590/1807-0310/2018v30163746

Ceccim, R. B. (2005). Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 9(16), 161–168. https://doi.org/10.1590/s1414-32832005000100013

Ceccim, R. B. (2012). Desenvolvimento de competências no trabalho em saúde: educação, áreas do conhecimento e profissões no caso da saúde. Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva, 253–277.

Costa, D., Lacaz, F. A. C., Jackson Filho, J. M., & Vilela, R. A. G. (2013). Saúde do Trabalhador no SUS: desafios para uma política pública. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 38(127), 11–21. https://doi. org/10.1590/S0303-76572013000100003

Durrive, L. (2016). Compétence et activité de travail. Paris: L’Harmattan. Durrive, L. (2019). Uma abordagem dinamica da questão da competencia, conhecimento pessoal e conhecimento academico. Tempus Actas de Saúde Coletiva, 13(2), 217–233. https://doi.org/10.18569/tempus.v13i2.2680

Flick, U. (2007). Managing Quality in Qualitative Research. London: SAGE Publications Ltd

Franco, D. S., & Ferraz, D. L. S. (2019). Uberização do trabalho e acumulação capitalista. Cadenos Ebape, 17, 844–856.

Gibbs, G. (2009). Análise de dados qualitativos: coleção pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Armed. Jodelet, D. (2001). Representações sociais: um domínio em expansão. In D. Jodelet (Org.), As representações sociais (pp. 17–44). Rio de Janeiro: EdUERJ.

Jodelet, D. (2006). Place de l’expérience vécue dans le processus de formation des représentations sociales. In V. Hass (Org.). Les savoirs du quotidien. Transmission, Appropriations, Représentations (pp. 235–255). Rennes: Les Presses universitaires de Rennes.

Jovchelovitch, S. (2000). Representações sociais e esfera pública: a construção simbólica dos espaços públicos no Brasil. Petrópoles: Vozes. Jovchelovitch, S. (2007). Vivendo a vida com os outros: intersubjetividade, espaço público e representações sociais. In P. A. Guareschi & S. Jovchelovitch (orgs.). Textos em representações sociais (9.ed., pp. 63–85).

Petrópoles: Vozes. Klein, A. P., & D’Oliveira, A. F. P. L. (2017). O “cabo de força” da assistência: Concepção e prática de psicólogos sobre o Apoio Matricial no Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Cadernos de Saúde Pública, 33(1), 1–10. https://doi.org/10.1590/0102-311x00158815

Kvale, S. (2007). Doing Interviews. London: Sage. Lacaz, F. A. C., Trapé, A., Soares, C. B., & Santos, A. P. L. (2013). Estratégia saúde da família e saúde do trabalhador: Um diálogo possível? Interface: Communication, Health, Education, 17(44), 75–87. https://doi. org/10.1590/S1414-32832013000100007

Le Boterf, G. (2003). Desenvolvendo a Competência dos Profissionais. Porto Alegre: Armed.

Macêdo, N. B., Albuquerque, P. C., & Medeiros, K. R. (2014). O desafio da implementação da educação permanente na gestão da educação na saúde. Trabalho, Educação e Saúde, 12(2), 379–401. https://doi. org/10.1590/s1981-77462014000200010

Marinho, M. O., & Vieira, F. O. (2019). A jornada exaustiva e a escravidão contemporânea. Cadernos EBAPE, 17(2), 351–361. https://doi.org/10.1590/1679-395171623

Martins, M. B., & Carbonai, D. (2021). Atenção primária à saúde: a trajetória brasileira e o contexto local em Porto Alegre (RS). Revista eletronica de administraão, 27(Setembro/Dezembro), 725–748. https://doi. org/http://dx.doi.org/10.1590/1413-2311.331.107905

Minayo Gomez, C., Vasconcellos, L. C. F., & Machado, J. M. H. (2018). A brief history of worker’s health in Brazil’s unified health system: Progress and challenges. Ciência e Saúde Coletiva, 23(6), 1963–1970. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.04922018

Ministry of Health. (2012) Portaria n. 1823, de 23 de agosto de 2012. Institui a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora [Internet]. Brasília. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1823_23_08_2012.html

Ministry of Health. (2017). Portaria de Consolidação GM/MS no 02 de 28 de setembro de 2017. http://bvsms. saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html

Ministry of Health. (2018). Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. In Caderno de Atenção Básica 41 (Vol. 41). Brasília. Morais, P. A. P., Melo, T. A., & Bianco, M. F. (2015). Noções/Significado(s) de Competência(s): uma revisão teórica. Revista Cesumar Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, 20, 1–18.

Mori, É. C., & Naghettini, A. V. (2016). Formação de Médicos e Enfermeiros da Estratégia Saúde da Família no Aspecto da Saúde do Trabalhador. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50, 25–31. https://doi.org/ http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420160000300004

Moscovici, S. (2012). A psicanálise, sua imagem e seu público. Petrópoles: Vozes.

Moscovici, S. (2015). Representações sociais: investigações em psicologia social (11. ed.). Petrópoles: Vozes. Muhr, T. (2020). Atlas.TI Cloud. https://atlasti.com/cloud/

Ogata, M. N., Silva, J. A. M., Peduzzi, M., Costa, M. V., Fortuna, C. M., & Feliciano, A. B. (2021). Interfaces entre a educação permanente e a educação interprofissional em saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 55, 1–9. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2020018903733

Oliveira, F. O., & Werba, G. C. (2013). Representações sociais. In M. da G. C. Jacques, M. N. Strey, N. M. G. Bernardes, P. A. Guareschi, S. A. Carlos, & T. M. G. Fonseca (Orgs.), Psicologia Social Contemporânea (p. 104–117). Petrópoles: Vozes.

Paim, J. S. (2008). Reforma Sanitária Brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Salvador/Rio de Janeiro: Edufba/Editora Fiocruz. Pasche, D. F. (2009). Política Nacional de Humanização como aposta na produção coletiva de mudanças nos modos de gerir e cuidar. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 13(suppl 1), 701–708. https://doi. org/10.1590/s1414-32832009000500021

Rouquette, M. L. (2000). Representações e Práticas Sociais: alguns elementos teóricos. In A. S. P. Moreira & D. C. O. Oliveira (orgs.). Estudos interdisciplinares de Representação Social (p. 39–46). Goiânia: AB.

Salles, M. A. S. D., & Villardi, B. Q. (2017). O desenvolvimento de competências gerenciais na prática dos gestores no contexto de uma Ifes centenária. Revista do Serviço Público, 68(2), 467–492. https://doi. org/10.21874/rsp.v68i2.795

Santos, R. C., & Bosi, M. L. M. (2021). Saúde Mental na Atenção Básica: perspectivas de profissionais da Estratégia Saúde da Família no Nordeste do Brasil. Ciência & saúde coletiva, 26(5), 1739–1748. https://doi.org/10.1590/1413-81232021265.04902021

Secreteria da Saúde do Estado da Bahia. (2014). Protocolo de Atenção à Saúde Mental e Trabalho. https://central3.to.gov.br/arquivo/276627/

Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.(2018).. Portaria n. 1128/2018. Aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas para Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho. https://www.saude.go.gov.br/files/saude-do-trabalhador/cerest/portarias/diretrizes-diagnosticas-e-terapeuticas-para-transtornos-mentais-relacionados-ao-trabalho.pdf

Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (2018). Diretrizes Clínicas em Saúde Mental. Vitória. Schwartz, Y. (1998). Os ingredientes da competência: Um exercício necessário para uma questão insolúvel. Educação & Sociedade, 19(65), 101–140. https://doi.org/10.1590/S0101-73301998000400004

Schwartz, Y., & Durrive, L. (2010). Trabalho & Ergologia: Conversas sobre a atividade humana (2o ed). Niteroi: EDUFF.

Seligmann-Silva, E. (2011). Trabalho e desgaste mental: o direito de ser dono de si mesmo. São Paulo: Cortez Editora.

Silva, C. B. G., & Scherer, M. D. A. (2020). A implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde na visão de atores que a constroem. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 24, 1–15. https://doi.org/10.1590/interface.190840

Silveira, D. G. M., & Villardi, B. Q. (2022). Competências para Gestão de Hospitais Brasileiros: Evidências da Literatura. RAHIS – Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde, 19(2), 26–45. https://doi. org/10.21450/rahis.v19i2.7374

Souza, H. A., & Bernardo, M. H. (2019). Prevenção de adoecimento mental relacionado ao trabalho: a práxis de profissionais do Sistema Único de Saúde comprometidos com a saúde do trabalhador. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 44, 1–8. https://doi.org/10.1590/2317-6369000001918

Vaclavik, M. C., Oltramari, A. P., & Oliveira, S. R. (2021). Empresariando a informalidade: um debate teórico à luz da gig economy. Cadernos EBAPE. Recuperado de https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/article/view/84834/80280

Zarifian, P. (2012). Objetivo Competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas