Autismo: Construção do Protocolo de Avaliação do Comportamento da Criança - PROTEA-R

Conteúdo do artigo principal

Cleonice Alves Bosa
Regina Basso Zanon
Bárbara Backes

Resumo

O Protocolo de Avaliação Comportamental para Crianças com Suspeita de Transtorno do Espectro Autista (PROTEA-R) compõe um sistema de avaliação psicológica, o qual abrange as seguintes técnicas: Entrevista parental; Escala de observação do comportamento; Manual de definição dos comportamentos; Manual de conduta do avaliador e Diretrizes de devolução, e parecer. O objetivo do presente estudo é estender os achados da Etapa 1 da construção da escala, apresentando as Etapas 2 (exclusão, elaboração, reformulação e adequação dos itens do instrumento a crianças não verbais) e 3 (estudo piloto envolvendo a análise de avaliadores e juízes a partir da administração e codificação dos itens). Os achados revelaram a aplicabilidade clínica, relevância e adequação do instrumento, em termos de administração e codificação, indicando a importância desse instrumento como parte do sistema de avaliação psicológica para crianças com suspeita de autismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Desenvolvimento Humano

Referências

American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.

Andrade, C. R. F., Befi‑Lopes, D. M., Fernandes, F. D. M., & Wetzner, H. F. (2004). ABFW: Teste de linguagem infantil nas áreas de fonologia, vocabulário, fluência e pragmática. Barueri: Pró‑fono.

Backes, B., Monego, B. G., Bosa, C. A., & Bandeira, D. R. (2014). Psychometric properties of assessment instruments for autism spectrum disorder: a systematic review of Brazilian studies. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 63(2), 154‑164.

Bosa, C. A., & Zanon, R. B. (2016). Avaliação psicológica no Transtorno do Espectro Autista (pp. 308-322). In C. Hutz, C. Trentini, D. Bandeira, & J. Krug (Eds.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed.

Czermainski, F. R., Riego, R. S., Guimaraes, L. S. P., Bosa, C. A., & Salles, J. F. (2014). Executive functions in children and adolescents with autism spectrum disorder. Paidéia, 24(57), 85‑94.

Grzadzinski, R. L., Luyster, R., Spencer, A. G., & Lord, C. (2014). Attachment in young children with autism spectrum disorders: An examination of separation and reunion behaviors with both mothers and fathers. Autism, 18(2), 85‑96.

Lewy, A. L., & Dawson, G. (1992). Social stimulation and joint attention in young autistic children. Journal of Abnormal Child Psychology, 20(6), 555‑566.

Manning‑Courtney, P. Murray, D., Currans, K., Johnson, H., Bing, N., Kroeger‑Geoppinger, K., Sorensen, R., Bass, J., Reinhold, J., Johnson, A., & Messerschmidt, T. (2013). Autism spectrum disorders. Current Problems in Pediatric and Adolescent Health Care, 43(1), 2‑11.

Marques, D., & Bosa, C. A. (2015). Protocolo de avaliação de crianças com autismo: evidências de validade de critério. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 31(1), 43‑51.

Orekhova, E. V., Elsabbagh, M., Jones, E. J. H., Dawson, G., Charman, T., Johnson, M. H., & BASIS Team (2014). EEG hyper‑connectivity in high‑risk infants is associated with later autism. Journal of Neurodevelopmental Disorders, 6(1), 40.

Pasquali, L. (1998). Princípios de elaboração de escalas psicológicas. Revista de Psiquiatria Clínica, 25(5), 206‑213.

Pasquali, L. (2010). Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed.

Robins, D. L., Fein, D., Barton, M. L., & Green, J. A. (2001). The modified checklist for autism in toddlers: An initial study investigating the early detection of autism and pervasive developmental disorders. Journal of Autism and Developmental Disorders, 31(2), 131‑144.

Santos, A. C., Garotti, M. F., Ribeiro, I. F., & Bosa, C. A. (2015). Intervention in autism: social engagement implemented by caregivers. Paidéia, 25(60), 67‑75.

Sodian, B., & Kristen‑Antonow, S. (2015). Declarative joint attention as a foundation of theory of mind. Developmental Psychology, 51(9), 1190‑1200.

Tomasello, M., Carpenter, M., Call, J., Behne, T., & Moll, H. (2005). Understanding and sharing intentions: The origins of cultural cognition. Behavioral and Brain Sciences, 28(5), 675‑735.

Zanon, R. B., Backes, B., & Bosa, C. A. (2014). Identificação dos primeiros sintomas do autismo pelos pais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 30(1), 1‑20.

Zanon, R. B., Backes, B., & Bosa, C. A. (2015). Diferenças conceituais entre resposta e iniciativa de atenção compartilhada. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 17(2), 78‑90.

Zorzi, J. L., & Hage, S. R. V. (2004). PROC – Protocolo de Observação Comportamental: Avaliação de linguagem e aspectos cognitivos infantis. São José dos Campos: Pulso Editorial.

Zwaigenbaum, L., Bryson, S., & Garon, N. (2013). Early identification of autism spectrum disorders. Behavioural Brain Research, 251,133‑146.