Avaliação da Leitura no Brasil: Revisão da Literatura no Recorte 2009-2013

Conteúdo do artigo principal

Natália Martins Dias
Camila Barbosa Riccardi León
Talita de Cassia Batista Pazeto
Gabriela Lamarca Luxo Martins
Ana Paula Prust Pereira
Alessandra Gotuzo Seabra

Resumo

O domínio da leitura é relevante para a participação do indivíduo na sociedade. Estudos têm identificado os componentes da leitura competente, entre eles, reconhecimento de palavras, compreensão e fluência, aspectos que devem ser considerados na avaliação da leitura. Este estudo realizou uma revisão da literatura no recorte 2009‑2013 com o objetivo de levantar instrumentos de avaliação da leitura nas produções nacionais. Utilizaram‑se as bases BVS‑Psi, Pepsic e SciELO. Aplicados os critérios de elegibilidade, foram selecionados 86 artigos, concentrados em periódicos de psicopedagogia/educação, fonoaudiologia e psicologia. A maioria das investigações utilizou amostras de desenvolvimento típico, com predomínio de estudos com crianças. Foram identificados 52 instrumentos de avaliação, dos quais somente 12 encontram‑se publicados. Houve predomínio de testes que mensuram reconhecimento de palavras e apropriados para avaliação infantil. Algumas lacunas identificadas referem‑se à avaliação de  adolescentes e adultos, bem como de outros componentes da leitura competente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Avaliação Psicológica

Referências

Aaron, P. G., Joshi, R. M., Gooden, R., & Bentum, K. E. (2008). Diagnosis and treatment of reading disabilities based on the component model of reading: An alternative to the discrepancy model of LD. Journal of Learning Disabilities, 41(1), 67‑84.

Cunha, N. B., Suehiro, A. C., Oliveira, E. Z., Pacanaro, S. V., & Santos, A. A. (2009). Produção científica da avaliação da leitura no contexto escolar. Psico, 40(1), 17‑23.

Frith, U. (1985). Beneath the surface of developmental dyslexia. In K. Patterson, J. Marshall & M. Coltheart (Ed.). Surface dyslexia: neuropsychological and cognitive studies of phonological reading (pp. 301‑330). London: Lawrence Erlbaum Associates.

Frith, U. (1997). Brain, mind and behavior in dyslexia. In C. Hulme & M. Snowling (Ed.). Dyslexia: biology, cognition and intervention (pp. 1‑19). London: Whurr Publishers.

Harley, T. A. (2004). Does cognitive neuropsychology have a future? Reflections stimulated by Rapp (2001). Cognitive Neuropsychology, 21(1), 3‑16.

Hudson, R., Lane, H., & Pullen, P. (2005). Reading fluency assessment and instruction: What, why, and how? The Reading Teacher, 58(8), 702‑714.

Joshi, R. M., & Aaron, P. G. (2000). The component model of reading: Simple view of reading made a little more complex. Reading Psychology, 21(2), 85‑97.

Kershaw, S., & Schatschneider, C. (2010). A latent variable approach to the simple view of reading. Reading and Writing, 25(2), 433‑464.

Lúcio, P. S., & Pinheiro, A. M. V. (2011). Vinte anos de estudo sobre o reconhecimento de palavras em crianças falantes do português: uma revisão de literatura. Psicologia: Reflexão e Crítica, 24(1), 170‑179.

Morais, J. (2013). Criar leitores – para professores e educadores. Barueri: Manole.

Oakhill, J., Cain, K., & Bryant, P. (2003). The dissociation of word reading and text comprehension: Evidence from component skills. Language and Cognitive processes, 18(4), 443‑468.

Oliveira, K. L., Cantalice, L. M., Joly, M. C. R. A., & Santos, A. A. A. (2006). Produção científica de 10 anos da revista psicologia Escolar e Educacional. Revista de Psicologia Escolar e Educacional, 10(2), 283‑292.