Consumo de Substâncias Psicoativas em Estudantes do Ensino Médio

Conteúdo do artigo principal

Andressa Pereira Lopes
Manuel Morgado Rezende

Resumo

Este estudo objetivou verificar a prevalência do consumo de substâncias psicoativas em adolescentes do ensino médio da cidade de Maceió, no Estado de Alagoas. Tratou-se de um estudo descritivo transversal. A amostra foi composta por 407 estudantes de quatro escolas públicas e três particulares. Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico e a um questionário sobre o consumo de substâncias psicoativas. O álcool foi a substância mais consumida nas cinco modalidades de uso: na vida, no ano, no mês, uso frequente e uso pesado. O consumo na vida foi prevalente nos adolescentes do sexo masculino e nos estudantes das escolas particulares. A pesquisa verificou a necessidade de realizar projetos de prevenção ao uso de drogas de promoção de saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Psicologia Clínica

Referências

Andrade, T. M. R., & Argimon, I. I. L. (2006). Sintomas depressivos e o uso de substâncias psicoativas durante a vida em adolescentes. Revista Brasileira de Terapia Cognitiva, 2(1), 95-104.

Bucher, R. (2002). Visão histórica e antropológica das drogas. In R. Figueredo (Org.). Prevenção ao abuso de drogas em ações de saúde e educação: uma abordagem sócio-histórica e de redução de danos (pp. 8-17). São Paulo: Nepaids.

Carlini, E. A., Galduróz, J. C. F., Noto, A. R., & Napo, S. A. (2002). I Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 107 maiores cidades do país. São Paulo: Cebrid.

Carlini, E. A., Galduróz, J. C. F., Noto, A. R., & Napo, S. A. (2006). II Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país. São Paulo: Cebrid.

Cavalcante, M. B. P. T., Alves, M. D. S., & Barroso, M. G. T. (2008). Adolescência, álcool e drogas: uma revisão na perspectiva da promoção da saúde. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 2(3), 555-559.

Cruz, M. S., & Marques, A. C. P. R. (2000). O adolescente e o uso de drogas. Revista Brasileira de Psiquiatria, 22(2), 32-36.

De Micheli, D., & Formigoni, M. L. O. L. (2002). Are reasons for the first use of drugs and family circumstances predictors of future use patterns? Addictive Behaviors, 27, 87-100.

Galduróz, J. C. F., Noto, A. R., Fonseca, A. M., & Carlini, E. A. (2005). V Levantamento sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública de ensino nas 27 capitais brasileiras – 2004. São Paulo: Cebrid.

Guerra, A. A. Duarte, P. C. A. V., & Oliveira, L. G. (Orgs.). (2010). I Levantamento nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras. Brasília: Senad.

Guimarães, J. L., Godinho, P. H., Cruz, R., Kappann, J. I., & Tosta, L., Junior (2004). Consumo de drogas psicoativas por adolescentes escolares de Assis, SP. Revista de Saúde Pública, 38(1), 130-132.

Lopes, A. P. (2011). Ansiedade e consumo de substâncias psicoativas em adolescentes. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Saúde da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, SP.

Muza, G. M., Bettiol, H., Muccillo, G., & Barbieri, M. A. (1997). Consumo de substâncias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeirão Preto, SP (Brasil). I – Prevalência do consumo por sexo, idade e tipo de substância. Revista de Saúde Pública, 31(1), 167-170.

Organização Mundial de Saúde. (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Parrott, A., Morinan, A., Moss, M., & Scholey, A. (2004). Understanding drugs and behaviour. Chichester: John Wiley & Sons.

Pratta, E. M. M., & Santos, M. A. (2007). Lazer e uso de substâncias psicoativas na adolescência: possíveis relações. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 23(1), 43-52.

Rezende, M. M. (2000). Uso, abuso e dependência de drogas: delimitações sociais e científicas. Psicologia e Sociedade, 12(1/2), 144-155.

Sanceverino, S. L., & Abreu, J. L. C. (2004). Aspectos epidemiológicos do uso de drogas entre estudantes do ensino médio no município de Palhoça 2003. Ciências e Saúde Coletiva, 9(4), 1047-1056.

Sengik, A. S., & Scortegagna, S. A. (2008). Consumo de drogas psicoativas em adolescentes escolares. Psic, 9(1), 73-80.

Tavares, B. F., Beria, J. U., & Lima, M. (2004). Fatores associados ao uso de drogas entre adolescentes escolares. Revista de Saúde Pública, 38(6), 787-796.

Vinet, E. V., & Faúndez, X. (2012). Consumo de alcohol y drogas en adolescentes evaluado a través del MMPI-A. Salud Mental, 35(3), 205-213. Recuperado em 10 março, 2014, de http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0185-33252012000300004&lng=es&tlng=es.

World Health Organization (1981). Nomenclature and classification of drug and alcohol-related problems: a WHO memorandum. Bull World Health Org, 59, 225-245.