Análise das Variáveis Idade e Sexo no Desempenho do Teste de Inteligência (TI)

Conteúdo do artigo principal

Fabián Javier Marín Rueda
Nelimar Ribeiro de Castro

Resumo

O objetivo do estudo foi a busca de evidências de validade para o teste de inteligência (TI) baseada na relação com as variáveis idade e sexo. Participaram do estudo 560 pessoas entre 18 e 67 anos (M = 26,26, DP = 8,62), sendo 358 homens (63,9%). Os resultados não apresentaram diferenças significativas no desempenho de homens e mulheres, ou seja, o desempenho no TI de homens e mulheres pôde ser considerado equivalente. Quanto à idade, foi encontrada uma correlação moderada e negativa, formando-se quatro faixas etárias pela Anova e sendo observado que ao aumento da idade correspondeu uma diminuição no desempenho no TI. Com base nessas informações, concluiu-se que os objetivos do estudo foram alcançados, ou seja, obtiveram- se evidências de validade para o TI baseada na relação com outras variáveis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Artigos

Referências

Alves, I. B. (1998). R1 - Teste Não Verbal de Inteligência de Rynaldo de Oliveira: manual. São Paulo: Vetor Editora Psicopedagógica Ltda.

American Education Research Association, American Psychology Association, & National Council on Measurement in Education. (1985). Standards for Psychology and Educational Testing. Washington, DC: American Psychology Association.

American Education Research Association, American Psychology Association, & National Council on Measurement in Education. (1999). Standards for Psychology and Educational Testing. Washington, DC: American Education Research Association.

Anastasi, A. & Urbina, S. (2000). Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed.

Angelini, A. L., Alves, I. C. B., Custódio, E. M., Duarte, W. F., & Duarte, J. L. M. (1999). Matrizes Progressivas Coloridas de Raven - Escala Especial. São Paulo: Centro Editor de Testes e Pesquisa em Psicologia.

Arruda, J. R. F. S. (2008). Avaliação da atenção: estudos de validade no contexto do trânsito, 2008, 84f. Dissertação (Mestrado em Avaliação Psicológica) - Universidade São Francisco, Itatiba.

Ceci, S. J. & Willians, W. M. (1997). Schooling, Intelligence and Income. American Psychologist, Washington , DC., 52(10), 1051-1058.

Chiodi, M. G. & Wechsler, S. M. (2009). Escala de Intede Habilidades Cognitivas Woodcock Johnson-III: comparação de instrumentos. Avaliação Psicológica, Porto Alegre, 8(3), 313-324.

Cunha, S. E. (1974). A Psicometria da Inteligência e a dimensão idade. Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada, Rio de Janeiro, 26(3), 100-110.

Fernandes, D. C., Rueda, F. J. M., & Sisto, F. F. (2009). Edad e inteligencia: ¿variables relacionadas?. Avaliação Psicológica, Porto Alegre, 8(3) 303-311.

Flores-Mendonza, C. E., Mansur-Alves, M., Lelé, A. J., & Bandeira, D. R. (2007). Inexistência de Diferenças de Sexo no Fator g (Inteligência Geral) e nas Habilidades Específicas em Crianças de Duas Capitais Brasileiras. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, 20 (3), 499-506.

Flores-Mendoza, C. (2000). Diferenças intelectuais entre homens e mulheres: uma breve revisão da literatura. Psicólogo inFormação,São Paulo, 4(4), 25-34.

Horn, J. L. & Cattell, R. B. (1967). Age differences in fluid and crystallized intelligence. Acta Psychologica, v. 26, 107-129.

Masunaga, H. & Horn, J. Expertise and age-related changes in components of intelligence. Psychology and Aging, 16(2), 293-311.

Matarazzo, J. (1976). Wechsler. Medida e Avaliação da Inteligência do Adulto. São Paulo: Manole.

Rabelo, I. S. (2008). Matrizes Progressivas Avançadas de Raven e Teste de Raciocínio Inferencial: evidências de validade, 88f. Dissertação (Mestrado em Avaliação Psicológica) - Universidade São Francisco, Itatiba.

Raven, J. C., Court, 1. H., & Raven, J. (1985). Manual for Raven’s Progressive Matrices and Vocabulary Scales. Section l. General Overvie. London: H. K. Lewis & Co.

Rueda, F. J. M. & Castro, N. R. (2010). Atención dividida e inteligencia en el contexto del tránsito. Ciencias Psicológicas, Uruguay, IV(1), 17-26.

Rueda, F. J. M. & Castro, N. R. (2011). Teste de Inteligência (TI): Manual. São Paulo: Vetor Editora Psicopedagógica Ltda.

Santos, D. N., Borges, A. P., Pereira, P. S., Chalhub, A. A., Happé, F., Silva, R. R., Assis, A. M., Blanton, R., Parraga, I., Reis, M., Almeida Filho, N., & Barreto, M. L. (2002). Epidemiologia do desenvolvimento cognitivo de escolares em Jequié, Bahia, Brasil: procedimentos de avaliação e resultados gerais. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(3), 723-733.

Silva, M. A. (2009). Teste Conciso de Raciocínio e exame teórico-técnico sobre o trânsito: evidência de validade, 2009, 106f. Dissertação (Mestrado em Avaliação Psicológica) - Universidade São Francisco, Itatiba.

Sisto, F. F. (2006). Teste Conciso de Raciocínio (TCR): manual. São Paulo: Vetor Editora Psicopedagógica Ltda.

Spearman, C. (1904). "General Intelligence", objectively determined and measured. American Journal of Psychology, Austin, v.15, 201-293.

Spearman, C. (1927). Las Habilidades del Hombre: su naturaleza y medición. Buenos Aires: Paidós.

Weiss, E. M., Kemmler, G., Deisenhammer, E. A., Fleischhacker, W. W., & Delazer, M. (2003). Sex differences in cognitive functions. Personality and Individual Differences, 35, 863.875.

Zimprich, D. & Martin, M. (2002). Can longitudinal changes in processing speed explain longitudinal age changes in fluid intelligence? Psychology and Aging, 17(4), 690-695.

Keith, T. Z., Reynolds, M. R. R., Patel, P. G., & Ridley, K. P. (2008). Sex differences in latent cognitive abilities ages 6 to 59: Evidence from the Woodcock–Johnson III tests of cognitive abilities. Intelligence, 36(6), 502-525.

Sluis, S. V. D., Deron, C., Thiery, E., Bartels, M., Polderman, T. J. C., Verhulst, F. C., Jacobs, N., Gestel, S. V., Geus, E. J. C., Dolan, C. V., Boosmsma, D. I., Posthuma, D. (2008). Sex differences on the WISC-R in Begium and The Netherlands. Intellligence, 36, 48-67.