Ensino de Leitura e Escrita para Alunos com Deficiência Intelectual Baseado no Paradigma de Equivalência de Estímulos

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Jessica Harume Dias Muto
Lidia Maria Marson Postalli

Resumo

A formação de classes de estímulos equivalentes tem sido considerada um modelo para o estabelecimento de relações simbólicas, ou do significado, contribuindo para o ensino de leitura e escrita. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de um módulo de ensino de um programa informatizado de leitura e escrita em crianças com deficiência intelectual matriculadas em uma escola regular. Participaram três alunos com idades entre 8 e 10 anos. O programa de ensino era aplicado na própria escola, duas a três vezes por semana, individualmente, com sessões de aproximadamente 35 minutos. Foi empregado uma avaliação geral de leitura e escrita antes e após o programa. Os resultados mostraram que quanto melhor o repertório de entrada, mais rapidamente os participantes avançaram no módulo e melhoraram seus repertórios de leitura e escrita. A realização dessa intervenção nas séries iniciais pode contribuir na aprendizagem de repertórios básicos de leitura e escrita.

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