Inteligência Emocional e Avaliação de Alunos e Supervisores: Evidências de Validade

Conteúdo do artigo principal

Fernanda Andrade de Freitas
Ana Paula Porto Noronha

Resumo

O construto inteligência emocional tem sido bastante difundido por diversos pesquisadores. Nesse sentido, esse trabalho tem como objetivo propor evidências de validade para o teste Mayer-Salovey-Caruso Emotional Intelligence Test – MSCEIT correlacionando-o com um instrumento de avaliação dos supervisores. O teste foi respondido por 83 alunos do curso de Psicologia, coletivamente, e 10 supervisores avaliaram os seus respectivos alunos com base em um instrumento. De acordo com os índices de consistência interna, é possível afirmar que os supervisores são mais consistentes do que os alunos. O teste MSCEIT foi mais indicado para identificar pessoas com baixa capacidade em gerenciar as suas emoções. Por meio das análises dos dados, reconhece que mais uma interpretação dos resultados foi oferecida ao teste que avalia a inteligência emocional, e confirmou-se a sua utilidade na área de formação de psicólogos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Artigos

Referências

AMERICAN EDUCATIONAL RESEARCH ASSOCIATION – AERA; American Psychology Association - APA; National Council on Measurement in Education – NCME. Standards: Educational and psychological testing. Washington, DC: American Educational Research Association, 1999.

BUENO, J. M. H. Inteligência Emocional: Um estudo de validade da capacidade de perceber emoções. 2002. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade São Francisco, São Paulo, Itatiba, 2002.

CIARROCHI, J.; CHAN, A.; CAPUTI, P.; ROBERTS, R. Measuring Emotional Intelligence. In: CIARROCHI, J.; FORGAS J. P.; MAYER J. D. (Orgs.). Emotional Intelligence in Everyday Life: A Scientific Inquiry. Lillington: Psychology Press, 2001.

CÔBERO, C. Inteligência Emocional: validade do MSCEIT no contexto organizacional. 2004. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade São Francisco, São Paulo, Itatiba, 2004.

FREITAS, F. A.; NORONHA, A. P. P. Inteligência emocional: evidências de validade do MSCEIT. 2004. Dissertação (Mestrado em Psicologia) -Universidade São Francisco, São Paulo, Itatiba, 2004.

LOPES, P. N.; BRACKETT, M. A.; NEZLEK, J. B.; SCHUTZ, A.; SELLIN, I.; SALOVEY, P. Emotional Intelligence and Social Interaction. Personality and Social Psychology Bulletin. No prelo.

LOPES, P. N.; SALOVEY, P.; STRAUS, R. Emotional Intelligence, personality, and the perceived quality of social relationships. Personality and individual Differences, v. 35, n. 3, p. 818-831, 2003.

MAYER, J. D; SALOVEY, P. The intelligence of emotional intelligence. Intelligence, v. 17, p. 433-442, 1993.

MAYER, J. D.; SALOVEY, P. O que é inteligência emocional? In: SALOVEY P.; SLUYTER D. J. (Orgs.). Inteligência Emocional na criança: aplicações na educação e no dia-a-dia. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

MAYER, J. D.; SALOVEY, P.; CARUSO, D. R. Mayer-Salovey-Caruso Emotional Intelligence Test - MSCEIT. New York: Multi-Health Systems Inc, 2002.

NEWSOME, S.; DAY, A. L.; CATANO, V. M. Assessing the predictive validity of emotional intelligence. Personality and Individual Differences, v. 29, p. 1005-1016, 2000.

PRIETO, G.; MUÑIZ, J. Un modelo para evaluar la calidad de los tests utilizados en España. Disponível em: <http://www.cop.es/tests/modelo.htm>. Acesso em: 10 abr. 1999.

RANGÉ, B. et al. Ensino, Treinamento e formação em psicoterapia comportamental e cognitiva. In: RANGÉ, B. (Org.). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: Pesquisa, Prática, Aplicações e Problemas. São Paulo: Editorial Psy II, 1998.

ROBERTS, R. D.; FLORES-MENDOZA, C. E.; NASCIMENTO, E. Inteligência Emocional: um construto científico? Paidéia, v. 12, n. 23, p. 77-92, 2002.

SALOVEY, P.; MAYER, J. D. Emotional Intelligence. Imagination, Cognition and Personality, v. 9, n. 3, p. 185-211, 1990.

SERRA, A. M. M. Caminhos de Conciliação. Ciência e Profissão Diálogos, v. 1, n. 1, p. 24-28, 2004.

ZEIDNER, M.; ROBERTS, R. D.; MATTHEWS, G. Slow Down, You move too fast: Emotional Remains an “Elusive” Intelligence. Emotion, v. 1, n. 3, p. 265-275, 2001.