Dimensão das Áreas de Preservação Permanente (APPs)
considerações sobre o rio Itaquarinchim
DOI:
https://doi.org/10.5935/cadernospos.v23n2p162-180Palavras-chave:
Rios, Áreas de Preservação Permanente, APPs, BufferResumo
Ao longo da história, as áreas adjacentes aos rios foram ocupadas, transformando espaços de grande valor ecológico e paisagístico em locais com problemas de ordem ambiental e social. Nesse contexto, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) são uma importante ferramenta que busca a proteção dos recursos hídricos. A legislação define quais as faixas (buffers) de APPs adequadas de acordo com a largura do recurso hídrico, porém há discussões se essas dimensões seriam apropriadas. Tendo como estudo de caso o rio Itaquarinchim, no município de Santo Ângelo-RS, busca-se compreender sua relação com a paisagem do entorno, tanto no contexto rural quanto no urbano. Como recorte dessa pesquisa foi considerado um buffer de 500 metros para cada lado do leito do rio. A partir da espacialização da área de estudo em geoprocessamento, será analisado como se deu o uso e a ocupação do solo e a relação do rio com seu entorno, e, além disso, se o rio possui APP de acordo com a legislação em vigor (30 metros) ao longo do seu percurso e a sua condição. Por fim, se possui potencial para expandir essa faixa de APP de 30 metros para uma largura maior e se poderia comportar atividades multifuncionais nesse contexto.
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