Arquitetura Moderna na Belém Contemporânea: Investigação e Continuidade
Palavras-chave:
Arquitetura Moderna, Belém, Arquitetura Contemporânea, Contemporary Architecture, Arquitectura Moderna, Arquitectura ContemporáneaResumo
A contemporaneidade arquitetônica em Belém desde a década de 1980 tem exposto, mediante projetos cuja linguagem e repertório são conscientes da história e do contexto, uma modernidade que não se encerrou; ao contrário, denota um discurso presente, tal como pronunciado no texto Arquitetura moderna brasileira 1930-1960 de Carlos Eduardo Comas (2002). Segundo esse, a construção, afirmação e difusão dessa arquitetura possibilita conexões entre a tradição da arquitetura de vanguarda do movimento moderno e práticas projetuais atuais, assim atestados em dois edifícios: a Procuradoria Federal (1985), concepção arquitetônica de Alcyr Meira, e o Centro Social Santo Agostinho (2002), projeto da M2p Arquitetura e Engenharia. Trata-se de tributários da arquitetura moderna brasileira, que em Belém se consolidou a partir dos anos 1970, em razão da maturidade de um ensino de projeto e atitude profissional de inflexões modernistas. Essas arquiteturas, tomadas como investigação, continuidade e revisão, permitem que consideremos a modernidade não como estilo, mas como aporte projetual de edifícios contemporâneos. Nesse sentido, a obra de arquitetura dialoga com seus precedentes modernistas, olhando para dentro e expressando pela tatilidade da construção o desejo de atender ao programa, e por que não, de dominar a paisagem. Os edifícios discursam sobre as estruturas e a estética que os reforça.Downloads
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