La constitución de los espacios públicos por la negrura y la blancura en Florianópolis
Los casos de la Avenida Hercílio Luz y la Praça do Monte Serrat
DOI:
https://doi.org/10.5935/cadernospos.v20n2p41-57Palabras clave:
Lugar público; Tácticas urbanas; Negrura; Blancura, Rio de la Bulha.Resumen
La construcción de la Avenida Hercílio Luz y el primer depósito de agua en Florianópolis-SC dejaron huellas en el paisaje que evocan recuerdos higienistas. Recientemente, el embalse se transformó en una plaza pública a través de tácticas de movilización de la comunidad de Morro da Caixa. La producción de estos dos espacios públicos refleja la dinámica del poder y cómo las espacialidades de blancura y negrura se expresan en la ciudad. Demuestra cómo la rectificación y amortiguamiento de un río se relaciona con el desplazamiento e invisibilidad de la población afrodescendiente en el territorio. La construcción de la plaza refleja un movimiento de resistencia y la conquista del derecho a la ciudad por parte de esta población, que tiene en el territorio la valorización de su identidad. Mediante revisión de literatura, entrevistas y observación no sistemática, se presenta un análisis del contexto urbano y sus procesos de constitución, destacando entre tanto los cruces de la cuestión étnico-racial. A través del aporte teórico de la antropología urbana, se evidencia cómo la convergencia entre espacio y acciones dio sentido a ese lugar, y que representan formas tácticas especializadas y simbólicas, haciendo del espacio público contemporáneo un espacio político legítimo de diferencia.
Descargas
Citas
ALMEIDA, S. L. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro, 2019.
ARQSC. Projeto da Praça Monte Serrat começa a sair do papel. Portal ArqSC. 22 maio 2019. Disponível em: https://arqsc.com.br/projeto-da-praca-monte-serrat-comeca-a-sair-do-papel. Acesso em: 27 maio 2020.
CAMPOS, R. A. No caminho dos tigres: retrato de um rio e sua relevância como espaço público para a população negra de Florianópolis-SC. Conflitos e conquistas do passado e do presente. In: Jornadas Antropológicas do Programa de Pós-graduação em antropologia Social (PPGAS), Universidade Federal de Santa Catarina, 2019, Florianópolis. Anais [...] Florianópolis: UFSC, 2019. p. 100-115.
CASTELLS, A. N. G. Reabilitações urbanas na cidade contemporânea: entre as formas de fazer a cidade e as formas de fazer na cidade. In: Alicia Norma Gonzáles de Castells e Letícia Nardi (org.), Patrimônio cultural e cidade contemporânea. Florianópolis: Editora da UFSC, 2012. p. 19 -28.
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Artes de Fazer. 3. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
DOMINGUEZ, M. E. O “afro” entre os imigrantes em Buenos Aires: reflexões sobre as diferenças. 2004. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)- Faculdade de Antropologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
FLORIANÓPOLIS. Decreto Municipal nº 244/1997, de 3 de junho de 1997, regulamenta a Lei nº 2668, de 28.09.87, que autoriza o poder executivo a conceder, por adoção, a administração de áreas públicas. Florianópolis: Câmara Municipal, 1997.
GEHL, J. Cidades para pessoas. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.
GROH, V. Vilson Groh: depoimento [março. 2020]. Entrevistador: Rafael Alves de Campos. Florianópolis: SC, 2020. Arquivo digital sonoro. Entrevista concedida ao autor.
GUPTA A.; FERGUSON J. Mais além da cultura: espaço, identidade e política da diferença. In: ARANTES, A. A. (org.). O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000. p. 31- 49.
JACQUES, P. B. Estética da ginga: a arquitetura das favelas através da obra de Hélio Oiticica. 4. ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
JESUS, C. M. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 10. ed. São Paulo: Ática, 2014.
HAESBAERT, R. Da multiterritorialidade aos novos muros: paradoxos da desterritorialização contemporânea. Niterói: Universidade Federal Fluminense, p. 1-15, 2011. Disponível em: http://docplayer.com.br/23779417-Da-multiterritorialidade-aos-novos-muros-paradoxos-da-des-territorializacao-contemporanea.html. Acesso em: 15 out. 2020.
LEFEBVRE, H. O direito à cidade. 5. ed. São Paulo: Centauro. 2001.
LEITE, R. P. Contra-usos e espaço público: notas sobre a construção social dos lugares na Manguetown. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v.17, n. 49, p.115-134, 2002.
MAIA, C. G. A. A revolução vem do pastinho: escrevivências antropológicas sobre vozes negras em Florianópolis- SC. 2019. Dissertação (Mestrado Antropologia Social)- Faculdade de Antropologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019.
ORNSTEIN, S. W.; VILLA, S. B.; FRANÇA, A. J. G. L. Avaliação pós-ocupação na arquitetura, no urbanismo e no design: da teoria à prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2018.
RIBEIRO, D. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
SANTOS, A. L. Do mar ao morro: a geografia histórica da pobreza urbana em Florianópolis. 2009. Tese (Doutorado em Geografia)- Faculdade de Geografia, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009.
SCHMID, C. Henri Lefebvre, o direito à cidade e a nova tendência metropolitana dominante. Revista PLOT, Buenos Aires, n. 7, Edição Especial Super Urbano, p. 184-193, dez. 2017.
STEFANELLI, R. (coord.). Casan 45 anos: uma história cheia de futuro. Florianópolis: Fábrica de Comunicação. 2016.
SUGAI, M. I. Segregação silenciosa: investimentos públicos e dinâmica socioespacial na área conurbada de Florianópolis (1970 /2000). Florianópolis: Editora da UFSC, 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a) Autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite la divulgación del trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b) Autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de un libro), indicando que fue publicado originalmente en esta revista, con el enlace del artículo.