Ambientes escolares acusticamente sensíveis aos Transtornos de Discriminação Sensorial de crianças e adolescentes com autismo

Autores

  • Juliana Christiny Mello da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Arquitetura (PROARQ), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Sylvia Meimaridou Rola Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Arquitetura (PROARQ), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Paula de Castro Brasil Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Centro Universitário La Salle do Rio de Janeiro (UNILASALLE-RJ)

DOI:

https://doi.org/10.5935/cadernospos.v24n2p49-63

Palavras-chave:

Conforto humano; Arquitetura escolar; Neurodesenvolvimento; Transtornos de Discriminação Sensorial (TDS); Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Resumo

O objetivo da pesquisa é verificar como a acústica dos ambientes de ensino pode contribuir para o neurodesenvolvimento e a progressão acadêmica de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esta investigação é pertinente, pois permite verificar como os estímulos sonoros do edifício escolar impactam o processamento sensorial e o comportamento do autista. O estudo justifica-se, pois a cada ano cresce o número de crianças diagnosticadas com autismo no Brasil e no mundo. A partir do método correlacional, são estudadas as relações entre os Transtornos de Discriminação Sensorial (TDS) e o comportamento dos autistas, mediante a realização de revisões bibliográficas. Neste estudo, empregou-se a ferramenta chamada Mapa da Análise do Comportamento Aplicada (Maba), por meio do dispositivo de Mapeamento Sensorial. Com a sua aplicação, foi possível identificar que os estímulos sensoriais sonoros são os que mais impactam negativamente o educando com TEA, induzindo ou inibindo comportamentos estereotipados, sendo a sala de aula e o refeitório os ambientes que mais influenciam negativamente devido à sua acústica. Assim, a criação de ambientes acústicos sensíveis aos educandos com TEA é capaz de estimular o neurodesenvolvimento e a progressão acadêmica, proporcionando conforto humano a eles.

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Biografia do Autor

Juliana Christiny Mello da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Arquitetura (PROARQ), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Arquiteta Urbanista, graduada em 2020, pela Universidade Estácio de Sá. Mestre em Ciências em Arquitetura pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura (PROARQ), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, sendo bolsista do programa Bolsa Nota 10 da FAPERJ (2022). Atualmente está cursando o Doutorado em Arquitetura no PROARQ (início em 2023), sendo bolsista do CNPq. Integrante do grupo de pesquisa Energia, Espaço e Sociedade (EES), do PROARQ. Especialista em Neuroarquitetura pela Faculdade Unyleya (2021). Possui especialização em Engenharia da Qualidade, em Ergonomia e em MBA Executivo em Segurança no Trabalho e Meio Ambiente pela Faculdade Única de Ipatinga (2021). Possui interesse em temáticas relacionadas à neuroarquitetura, arquitetura escolar, arquitetura sensorial e conforto ambiental.

Sylvia Meimaridou Rola, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Arquitetura (PROARQ), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (1994). Especialista em Design de Estruturas pela Universidade Pontifícia Católica do Rio de Janeiro (PUC, 1997). Mestre em Arquitetura pelo PROARQ/FAU/UFRJ (2000), com ênfase em Racionalização da Construção. Especialista e em Sustentabilidade das Cidades pela Universidad Atónoma Chapingo, no México (2001). Doutora em Planejamento Energético pelo PPE/COPPE/UFRJ (2008). Pesquisadora do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais -IVIG/COPPE/UFRJ - desde 2001. Professora Adjunto do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, de 2009 até 02/2012. Professora Adjunto, desde 02/2012. Diretora Adjunto de Extensão de 2014/01 a 2018/01, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Diretora Adjunto de Graduação de 2020/01 a 2022/01. Atua principalmente nos seguintes temas: tecnologia, eco-construções, materiais não energo-intensivos, naturação (telhados verdes), meio ambiente, eficiência energética, Conforto Ambiental, sustentabilidade das cidades e das construções, avaliação de estádios de futebol, emissões de gases de efeito estufa (GEE) e mudanças climáticas.

Paula de Castro Brasil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Centro Universitário La Salle do Rio de Janeiro (UNILASALLE-RJ)

Professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na Faculdade de Ciências Exatas e Engenharias (FCEE). Professora e Coordenadora da Graduação em Arquitetura e Urbanismo do Unilasalle-RJ (conceito 5_MEC). Pós-doutorado em Inovação e tecnologias para a qualidade do projeto - PPGAU/UFF, convênio com o Fraunhofer Institut (2016). Doutora em Arquitetura (linha de pesquisa Projeto e Sustentabilidade) na Universidade Federal do Rio de Janeiro - PROARQ/ UFRJ (2014). Mestre em Arquitetura e Urbanismo (linha de pesquisa Projeto, Produção e Gestão) pela Universidade Federal Fluminense (2010). Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (2008). Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Gama Filho (2006). Coordena os grupos o laboratóro GEPAC_ Gestão de Projetos em Arquitetura e Cidade. Coordena os grupos de pesquisa: Gestão do processo de projeto e sustentabilidade (GPS) e Práticas contemporâneas no ensino de Arquitetura e Engenharia. Tem experiência nas áreas de arquitetura e construção civil com ênfase em: Ensino de Arquitetura e Engenharia, Gestão do processo de projeto, Gestão da Construção, Modelagem da informação (BIM), Tecnologia da construção, e Sustentabilidade. Atua como Avaliadora ad-hoc do MEC/INEP desde 2018.

Publicado

2024-12-10

Como Citar

MELLO DA SILVA, J. C.; MEIMARIDOU ROLA, S.; DE CASTRO BRASIL, P. Ambientes escolares acusticamente sensíveis aos Transtornos de Discriminação Sensorial de crianças e adolescentes com autismo. Cadernos de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, [S. l.], v. 24, n. 2, p. 49–63, 2024. DOI: 10.5935/cadernospos.v24n2p49-63. Disponível em: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgau/article/view/16924. Acesso em: 30 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos