Ambientes escolares acusticamente sensíveis aos Transtornos de Discriminação Sensorial de crianças e adolescentes com autismo
DOI:
https://doi.org/10.5935/cadernospos.v24n2p49-63Palavras-chave:
Conforto humano; Arquitetura escolar; Neurodesenvolvimento; Transtornos de Discriminação Sensorial (TDS); Transtorno do Espectro Autista (TEA).Resumo
O objetivo da pesquisa é verificar como a acústica dos ambientes de ensino pode contribuir para o neurodesenvolvimento e a progressão acadêmica de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esta investigação é pertinente, pois permite verificar como os estímulos sonoros do edifício escolar impactam o processamento sensorial e o comportamento do autista. O estudo justifica-se, pois a cada ano cresce o número de crianças diagnosticadas com autismo no Brasil e no mundo. A partir do método correlacional, são estudadas as relações entre os Transtornos de Discriminação Sensorial (TDS) e o comportamento dos autistas, mediante a realização de revisões bibliográficas. Neste estudo, empregou-se a ferramenta chamada Mapa da Análise do Comportamento Aplicada (Maba), por meio do dispositivo de Mapeamento Sensorial. Com a sua aplicação, foi possível identificar que os estímulos sensoriais sonoros são os que mais impactam negativamente o educando com TEA, induzindo ou inibindo comportamentos estereotipados, sendo a sala de aula e o refeitório os ambientes que mais influenciam negativamente devido à sua acústica. Assim, a criação de ambientes acústicos sensíveis aos educandos com TEA é capaz de estimular o neurodesenvolvimento e a progressão acadêmica, proporcionando conforto humano a eles.
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Copyright (c) 2024 Juliana Christiny Mello da Silva, Sylvia Meimaridou Rola, Paula de Castro Brasil
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