Mapeando Memórias
o projeto interpretativo como ferramenta de preservação
DOI:
https://doi.org/10.5935/cadernospos.v25n1p147-165Palavras-chave:
Patrimônio, Educação patrimonial, Extensão, Centro histórico de Santa MariaResumo
A cidade de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, surgiu no final do século XVIII e guarda um importante conjunto de remanescentes edificados que passaram a ser ameaçados pela alteração da legislação municipal em 2018. A partir dessa situação, aliada à falta de reconhecimento pela população do valor dos bens do núcleo urbano, foi montado um grupo extensionista na Universidade Franciscana para atuar na educação patrimonial, o que resultou em um projeto interpretativo para estimular a vivência da cidade aliada à sua preservação. Este artigo se propõe a mostrar o estudo de caso único desse grupo de extensão, nomeado Mapeando Memórias, na construção do projeto interpretativo, sua implantação e também de ferramentais complementares usados. Na estrutura do texto que segue, estabelece-se uma revisão bibliográfica sobre a temática dos projetos interpretativos, seguida pelas razões que amparam o surgimento do projeto, para então mostrar os relatos de implantação do mesmo, além dos outros meios de expressão e divulgação patrimonial para a comunidade. Os resultados, mesmo com o projeto em andamento, indicam comprometimento de parte dos detentores dos bens, além do reconhecimento pela comunidade leiga e infantil dos edifícios que ajudam a contar a história da cidade.
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