Largo da Mariquita (Salvador – BA) a partir da reforma ocorrida em 2015-2016
o espaço público como projeto em movimento
DOI:
https://doi.org/10.5935/cadernospos.v24n2p160-175Palavras-chave:
Projeto em movimento; Relações de poder; Fazer-cidade; Largo da Mariquita.Resumo
Este artigo busca registrar como o projeto de reforma do Largo da Mariquita, executado entre 2015 e 2016, na orla do Rio Vermelho, em Salvador-BA, foi sendo modificado para contemplar interesses de diversos atores, revelando relações de poder no fazer-cidade. Considera-se o projeto não como algo definido, mas sim como projeto em movimento, aberto a constantes alterações, seja ao longo da execução, seja após sua inauguração. Nesta pesquisa, foram utilizados técnicas e instrumentos comumente empregados na etnografia, de modo a compor uma descrição de transformações urbanas. As observações levam à conclusão de que, no Largo da Mariquita, foram priorizadas atividades de consumo que atendessem às expectativas das classes médias, mas com possibilidades de resistências de atores que se afastavam do urbanismo neoliberal.
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