Afetividade e aprendizagem significativa na educação superior
Palavras-chave:
Afetividade; Aprendizagem Significativa; Cultura Escolar; Educação Superior; Ensino-Aprendizagem.Resumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre a apropriação da afetividade no ensino e na aprendizagem com foco na da educação superior. São enfatizados os aspectos histórico, social e cultural das dimensões afetivas, uma vez serem determinantes na relação interpessoal entre docente e discente. Optou-se pela revisão bibliográfica de autores que argumentam sobre a afetividade com base nas concepções dos teóricos Ausubel (1918-2008), Piaget (1896-1980), Vygotsky (1896-1934) e Wallon (1879-1962). Os principais autores são: Abigail Mahoney e Laurinda Almeida (2005, 2010), Bernadete Gatti (2020), Cristiane Porto e Fábio Santos (2018), Demerval Saviani (2019) Flávia Barros (2017), Jorge Larrosa (2021), Marco Moreira (2011, 2012), Paulo Freire (2020) e Elvira Tassoni (2008). Além do levantamento bibliográfico, a metodologia de abordagem qualitativa contou com a pesquisa de doutorado de Barros (2017). A partir do olhar de estudantes universitários sujeitos desta pesquisa, analisou-se os impactos afetivos nas práticas educacionais desenvolvidas por professores. Como resultado, identificam-se as consequências da mediação docente na aprendizagem e propõe alguns caminhos para assegurar a mudança necessária da cultura escolar tradicional, visando à apropriação da afetividade. As discussões e os resultados favorecem ao desenvolvimento da aprendizagem significativa e alertam a importância da socialização das práticas educacionais integradoras e do diálogo intensificado sobre as dimensões afetivas em espaços de formação docente inicial e continuada.
PALAVRAS-CHAVE: Afetividade; Aprendizagem Significativa; Cultura Escolar; Educação Superior; Ensino-Aprendizagem.
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