Psicologia sócio-histórica e autismo: uma análise a partir do filme “Tudo que quero”
Palabras clave:
Psicologia sócio-histórica. Prática clínica. Transtorno do espectro autista.Resumen
A psicologia sócio-histórica desenvolvida a partir do pensamento de Lev Vygotsky (1896-1934) tem seus fundamentos no marxismo e adota o materialismo histórico dialético como filosofia, teoria e método. Sendo assim, o homem é colocado como ativo, social e histórico. As contribuições dessa abordagem para a prática clínica permitiram a construção do presente trabalho, analisando o filme “Tudo que quero". Portanto, o presente trabalho trata-se de uma análise teórica a partir da perspectiva sócio-histórica de Lev Vygotsky destacando seus principais conceitos e a função da psicoterapia em pessoas com transtorno do espectro autista, enfatizando os personagens de Wendy e de sua terapeuta Scottie. Como resultado, pode-se citar que o trabalho da terapeuta foi fundamental para o desenvolvimento de Wendy, promovendo autonomia e sentimento de liberdade, influenciando toda a vida concreta de Wendy.
Descargas
Citas
Bock, A. M. B., Furtado, O., Teixeira, M., L., T. (2001). Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. Saraiva.
Bock, A. M. B. (2004). A perspectiva histórica da subjetividade: uma exigência para la psicologia atual. Psicologia para América Latina, (1), 0-0.
Bock, A. M. B. (2007). A psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. Psicologia sócio-histórica, 3, 15-35.
Bock, A. M. B., Ferreira, M. R., Gonçalves, M. D. G. M., & Furtado, O. (2007). Sílvia Lane e o projeto do" Compromisso Social da Psicologia". Psicologia & Sociedade, 19(spe2), 46-56.
Bonin, L. F. R. (1996). A teoria histórico cultural e condições biológicas (Doctoral dissertation, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
Corrêa, C. R. G. L. (2017). A relação entre desenvolvimento humano e aprendizagem: perspectivas teóricas. Psicologia Escolar e Educacional, 21(3), 379-386.
Delari Jr, A. (2009). Vigotski e a prática do psicólogo: em percurso da psicologia geral à aplicada. Umuarama: GETHC.
Demo, P. (1994). Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. Tempo Brasileiro.
Dias, M. H. S. S. M. (2005). A Psicologia Sócio-Histórica na Clínica: Uma Concepção Atual em Psicoterapia. Revista da Sociedade de Psicologia do Triângulo Mineiro–SPTM, 9(1), 67-77.
González-Rey, F. (2007). Psicoterapia, subjetividade e pós-modernidade: uma aproximação histórico-cultural. São Paulo: Thomson Learning.
Leal, M. R. M. (2003). A psicoterapia como aprendizagem: um processo dinâmico de transformações. Lisboa: Fim de século.
Lima, P. M. D., & Carvalho, C. F. D. C. D. (2013). A Psicoterapia Sócio-Histórica. Psicologia: ciência e profissão, 33(SPE), 154-163.
Lucci, MA (2006). Proposta de Vygotsky: psicologia sócio-histórica. Professores, Jornal de Currículo e Treinamento de Professores , 10 (2), 11-11.
Martins, L. M., & Rabatini, V. G. (2011). A concepção de cultura em Vigotski: contribuições para a educação escolar. Revista Psicologia Política, 11(22), 345-358.
Orrú, E., S. (2010). Contribuciones del abordaje histórico-cultural a la educación de alumnos autistas. Humanidades médicas, 10(3), 1-11.
Quayle, J. (2007). A formação do psicólogo em psicoterapia: desafios.
Quintino-Aires, J., M. (2001). Apontamentos do Curso Pós-Graduado de Consulta Psicológica e Psicoterapia. IPAF - Funchal.
Quintino-Aires, J., M. (2006). A abordagem sócio-histórica na psicoterapia com adultos. Psicologia para America Latina, (5), 0-0.
Rego, T. C. (2013). Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Editora Vozes Limitada.
Rio, M. J. (2001). Afectologia genética: uma proposta desenvolvimental e relacional para a compreensão da psicopatologia. Jornal de Psicologia Clínica–IPAF, I (1), 23-31.
Santos, S. M. D. M. D., & Oliveira, L. (2010). Igualdade nas relações de gênero na sociedade do capital: limites, contradições e avanços. Revista Katálysis, 13(1), 11-19.
Silva, A., K., A. (2013). Pensamento, Linguagem e aprendizagem: algumas reflexões sobre a teoria vigotskiana e a formação docente.
Souza, V. L. T. D., & Andrada, P. C. D. (2013). Contribuições de Vigotski para a compreensão do psiquismo. Estudos de Psicologia (Campinas), 30(3), 355-365.
Van Der Veer, R., & Valsiner, J. (1996). Vygotsky-uma síntese. Edições Loyola.
Vygotsky, L., S. (2003). Pensamento e linguagem. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes. (Originalmente publicado em 1934).
Vygotsky, L., S. (2004). Teoria das emoções: estudo histórico-psicológico . Edições Akal.
Vygotsky, L., S. (2007). A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes. (Originalmente publicado em 1931).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A Revista TRAMA Interdisciplinar reserva os direitos autorais das contribuições publicadas em suas páginas. Esses direitos abrangem a publicação da contribuição, em português, em qualquer parte do mundo, incluindo os direitos às renovações, expansões e disseminações da contribuição, bem como outros direitos subsidiários. Autores têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução, desde que os devidos créditos sejam dados à Revista TRAMA Interdisciplinar. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade de seus autores.
