A brincadeira de faz de conta e a infância

Autores

  • Zoia Prestes Universidade Federal Fluminense (UFF), campus Gragoatá, Niterói

Resumo

O artigo aborda as reflexões de Lev Semionovitch Vigotski a respeito da brincadeira de faz de conta. Ao longo de sua vida, o autor não desdobrou o tema da brincadeira, mas, até hoje, sua palestra “A brincadeira e o seu papel no desenvolvimento psíquico da criança”, proferida em 1933, estenografada e publicada na União Soviética apenas em 1966, é uma referência para os que estudam a teoria histórico-cultural soviética e russa. Por ser, segundo Vigotski, uma das atividades-guias da infância, a brincadeira de faz de conta apresenta aspectos de
fundamental importância que impulsionam o desenvolvimento da criança. Pode-se afirmar que a criança, na brincadeira de faz de conta, vivencia verdadeiros dramas, pois, mesmo tendo a liberdade de criar as situações imaginárias, há regras do comportamento social implicadas na atividade em que são estabelecidas relações, seja entre crianças, entre crianças e objetos ou, até mesmo, entre crianças e adultos. Mas vale um alerta: os adultos só podem entrar na brincadeira quando convidados e bem-comportados, pois quem deve estar no comando é a criança

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Biografia do Autor

Zoia Prestes, Universidade Federal Fluminense (UFF), campus Gragoatá, Niterói

Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Professora do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da
Universidade Federal Fluminense (UFF), campus Gragoatá, Niterói

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Publicado

2016-08-31

Como Citar

Prestes, Z. (2016). A brincadeira de faz de conta e a infância. Revista Trama Interdisciplinar, 7(2). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/9807