Do "gesto destrutivo" à abertura do espaço: em torno do conceito benjaminiano de violência (Gewalt)

Autores

  • Maria João Cantinho University of Lisbon (Portugal)

Palavras-chave:

violência, revolução, direito, democracia, messianismo.

Resumo

Mais do que nunca, é urgente pensar na questão da violência e do seu poder na nossa cultura. A emergência da crise política, social e económica da Europa e a dissolução dos sistemas democráticos, tal como eles funcionavam, é evidente. Partindo da análise de algumas interpretações actuais sobre o estado da democracia (Rancière, Zizec, Nancy etc.), retomo o texto no qual Walter Benjamin procura levar a cabo uma análise da questão da violência como poder e a sua função, na aplicação do Direito e da Justiça. Tomando como base o texto “Zur Kritik der Gewalt”, que foi paradigmático nas concepções actuais da soberania e do estado de exceção (desenvolvidos por Benjamin e Carl Schmitt), tento mostrar o que Benjamin entendia por violência revolucionária, questionando o seu sentido e a sua legitimidade.

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Biografia do Autor

Maria João Cantinho, University of Lisbon (Portugal)

Doutora em Filosofia Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal). Professora Auxiliar na Creative University of Lisbon (Portugal).

 

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Publicado

2013-11-18

Como Citar

Cantinho, M. J. (2013). Do "gesto destrutivo" à abertura do espaço: em torno do conceito benjaminiano de violência (Gewalt). Revista Trama Interdisciplinar, 4(2). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/6400

Edição

Seção

Dossiê