O cinema contemporâneo na biopolítica: O poço, a cultura do ralo e o lixo social

Autores

  • Wesley Santana Universidade Presbiteriana Mackenzie

Palavras-chave:

Palavras-chave: Estado. Biopolítica. Era Vargas. Cinema contemporâneo. Desigualdade social.

Resumo

Resumo: A partir da análise da fonte fílmica O Poço, 2019, construímos uma narrativa histórico-política do uso do corpo e das subjetividades neoliberais como produto do Estado biopolítico no Brasil a partir de 1930, no período denominado Era Vargas. A condição desse Estado biopolítico é dada a partir da função de consolidar o capitalismo industrial, incluir/excluir os trabalhadores urbanos, promover os direitos sociais e o uso da biomídia. Nesse contexto, a biopolítica produz o estado de exceção e os campos de concentração (AGAMBEN, 2010) que, ficcionalmente, encontramos na mensagem fílmica da mediocridade humana através da ganância, do egoísmo e do consumo, onde a maioria vive sob a política da sobrevivência, corpo e subjetividade, garantindo as desigualdades sociais, a cultura do ralo e o lixo social.                                     

 

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Referências

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Publicado

2021-12-10

Como Citar

Santana, W. (2021). O cinema contemporâneo na biopolítica: O poço, a cultura do ralo e o lixo social. Revista Trama Interdisciplinar, 12(2), 98–110. Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/14636