Brincadeiras infantis como espaços de invenção do tempo de vida que nomeamos infância
Palavras-chave:
Palavras-Chave: Brincadeiras. Infâncias. Crianças. Espaços Sociais. Culturas.Resumo
Resumo: Os modos de pertencer a um espaço social varia de cultura para cultura e ao longo da história. Há uma multiplicidade de sentidos, de valores e de simbolismos que circundam as representações construídas por uma comunidade em torno dos lugares ocupados pelas crianças, uma rede cujas tramas são tecidas e significadas cotidianamente, alinhavadas pelo conhecimento partilhado ou sedimentado pelas/nas relações de socialização, de educação, de poder, de economia e políticas. Há um emaranhado de ideias sentidas, percebidas, que trazem uma história à essas relações de vivência, de estar em coletivos humanos que amparam a construção das identidades. As crianças brasileiras, como parte desses coletivos, têm um lugar nesses espaços sociais e culturais, que lhes possibilitam habitar o mundo. Qual é esse lugar? Como elas se percebem nesses espaços? Como se constroem enquanto produtoras de pensamento e de culturas nesses lugares em que se encontram? Discutir essas questões parece ser uma ação importante e necessária, tanto do ponto de vista social, político quanto educacional. Nessa direção, este artigo pretende abordar como as crianças, por meio de suas brincadeiras, constroem sua existência social e cultural (re)fazendo a grafia do cotidiano de modo inventivo e singular. De caráter qualitativo, numa imersão bibliográfica, apresenta as possibilidades lúdico-criativas, traduzidas e interpretadas pelas crianças como um lugar de habitar-se em suas infâncias, de escavar identidades que lhes dão sentido na produção de seus espaços, culturas, saberes e lugares no mundo.
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