Las Dificultades de la Maternidad en un Grupo de Madres de Niños Agresivos

Contenido principal del artículo

Aline Esteves Basaglia
Maria Abigail de Souza

Resumen

La agresión en el entorno escolar fue considerado por Winnicott una de las manifestaciones de la tendencia antisocial, debido a la prematura privación emocional. Con esta hipótesis, sugirió que, para tratar de asegurar un trabajo exitoso con niños agresivos, sería aconsejable proporcionar un entorno protector y estable que carecía. Debido a la falta de estudios que incluyen directamente a estas madres, esta investigación trata de analizar el funcionamiento psicológico de las madres de niños agressivos entre 8 y 12 años de edad. Treinta madres que tenían a sus hijos en el tratamiento psicológico se sometieron a dos entrevistas de psicodiagnóstico, un con respecto al niño y otro sobre si mismas (Edao). Los resultados mostraron frágil regulación emocional, dificultad para establecer contacto interpersonal, sentimientos de inseguridad, ansiedad y tendencia depresiva. Tales características podrían tener un efecto negativo en el desempeño de las funciones maternas, lo que reduce la posibilidad de proporcionar a los niños un entorno protector y estable.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Sección
Psicología Clínica

Citas

Aberastury, A. (1989). Psicanálise de criança: teoria e técnica (A. L. Campos, Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas.

Farrington, D. P., & Smith, C. A. (2004) Continuities in antisocial behavior and parentingacross three generations. Journal of Child Psychology and Psychiatry and Allied Disciplines, 45(2), 122-145.

Kaëz, R. (1998). Os dispositivos psicanalíticos e as incidências da geração. In A. Eiguer (Org.). A transmissão do psiquismo entre gerações: enfoque em terapia familiar psicanalítica (pp. 5-19). São Paulo: Unimarco.

Kochanska, G., & Kim, S. (2012). Toward a new understanding of legacy of early attachments for future antisocial trajectories: evidence from two longitudinal studies. Development and Psychopathology, 24(3), 783-806. DOI: 10.1017/S0954 579412000375.

Molina, B. S. G., Donovan, J. E., & Belendiuk, K. A. (2010). Familial loading for alcoholism and offspring behavior: mediating and moderating influences. Alcohol Clinical and Experimental Research, 34(11), 1972-1984.

Rehbein, M. P., & Chatelard, D. S. (2013). Transgeracionalidade psíquica: uma revisão de literatura. Fractal: Revista de Psicologia, 25(3), 563-583 [online] [cited 2014-11-18]. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/51984-02922013000300010.

Santos, M. C. dos, Honda, G. C., Santeiro, T. V., & Yoshida, E. M. P. (2013). Eficácia adaptativa: produção científica brasileira (2002/2012). Contextos Clínicos, 6(2), 84-94.

Simon, R. (1996). Encarte. In R. Simon. Psicologia clínica preventiva: novos fundamentos (pp. 2-11). São Paulo: EPU.

Simon, R. (2005). Correlações psicanalítico-adaptativa utilizando modelo de geometria. Mudanças, 13(1), 7-29.

Souza, M. A. (2001). Intervenção psicoterápica em meninos agressivos escolares como prevenção de comportamento transgressor futuro. Psicologia: Teoria e Prática, 3(2), 21-35.

Souza, M. A., & Castro, R. E. F. (2008) Agressividade infantil no ambiente escolar: concepções e atitudes do professor. Psicologia em Estudo, 13(4), 831-839. DOI: 10.1590/ S1413-73722008000400022.

Souza, M. A., Soldatelli, M. I., & Lopes, A. R. C. (1997). Psicodinamismo familiar de crianças agressivas. Anais do Encontro de Psicologia Clínica, São Paulo, SP, Brasil, 1.

Stoolmiller, M., Eddy, J. M., & Reid, J. B. (2000). Detecting and describing preventive intervention effects in a universally school-based randomized trial targeting delinquent and violent behavior. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 68(2), 296-306. DOI: http://dx.doi.org/10.1037/0022-006X.68.2.296.

Trentacosta, C. J., & Shaw, D. S. (2008). Maternal predictors of rejecting parenting and early adolescente antisocial behavior. Journal of Abnormal Child Psychology, 36(2), 247-259.

Winnicott, D. W. (1987a). Agressão e suas raízes. In D. W. Winnicott. Privação e delinquência (pp. 89-103). (A. Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Obra original publicada em 1939).

Winnicott, D. W. (1987b). Alguns aspectos psicológicos da delinquência juvenil. In D. W. Winnicott. Privação e delinquência (pp. 119-125). (A. Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Obra original publicada em 1946).

Winnicott, D. W. (1987c). O desenvolvimento da capacidade de envolvimento. In D. W. Winnicott. Privação e delinquência (pp. 104-113). (A. Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Obra original publicada em 1963).

Winnicott, D. W. (1997). O infrator delinquente e habitual. In R. Shepherd, J. Johns & H. T. Robinson (Orgs.). Pensando sobre crianças (pp. 68-69). (M. A. V. Veronese, Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas. (Obra original publicada em 1940).

World Health Organization (2010). Violence prevention the evidence. Geneva: WHO Press.