Dilemas Éticos Atribuidos a la Visita Domiciliaria: Perspectiva de los Profesionales de la Asistencia Social

Contenido principal del artículo

Girlane Mayara Péres
Carmen Ojeda Ocampo Moré
Motta, C.C.L.

Resumen

La visita domiciliaria (VD) es un instrumento de intervención que implica situaciones de vulneración de derechos en contextos de vulnerabilidad social. El objetivo de este estudio cualitativo fue comprender los significados y dilemas éticos atribuidos a la VD como recurso de intervención, desde la perspectiva de profesionales del Servicio de Protección y Atención Especializada a Familias e Individuos. Con base en la Teoría Fundamentada en Datos Constructivista, se realizaron tres grupos focales con 17 profesionales. Los datos, analizados en el software Atlas.ti 8.4, mostraron los siguientes aspectos: la visita es un instrumento necesario para el seguimiento psicosocial, pero genera estrés físico y emocional en los profesionales; ausencia de formación y preparación de los profesionales para realizar la visita; y los equipos experimentan dilemas éticos diariamente. Así, los profesionales, al realizar sus prácticas, están sujetos a las demandas de los contextos comunitarios e interinstitucionales, generando sentimientos de impotencia y vergüenza ante la obligación de la VD.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Sección
Artigos

Citas

Amaro, S. (2014). Visita domiciliar: Teoria e prática. Papel Social.

Brasil. (2006). Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB-RH/SUAS. https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/NOB-RH_SUAS_Anotada_Comentada.pdf

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2014). Tipificação dos serviços socioassistenciais. https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/tipificacao.pdf

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2015). Olhares sobre o direito à assistência social. https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Livros/direito_a_assistencia_social2016.pdf

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2017). Censo SUAS: Análise dos componentes sistêmicos da política nacional de assistência social https://aplicacoes.mds.gov.br/snas/vigilancia/index2.php

Charmaz, K. (2009). A construção da teoria fundamentada: Guia prático para análise qualitativa. Artmed.

Conselho Federal de Psicologia (CFP). (2012). Referências técnicas para prática de psicólogas(os) no Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS. http://crepop.pol.org.br/wp-content/uploads/2013/03/CREPOP_CREAS_.pdf

Cruz, L. R., & Guareschi, N. (2014). A constituição da assistência social como política pública: Interrogações à psicologia. In L. R. Cruz, & N. Guareschi (Orgs.), Políticas públicas e assistência social: Diálogos com as práticas psicológicas (5th ed., pp. 13–40). Vozes.

D’Avila, D. A. (2018). Análise do discurso presente nos relatórios situacionais e estudos sociais do CREAS e operadores de direito do município de Palhoça/SC [Unpublished master’s dissertation]. Universidade Federal de Santa Catarina.

Dias, L. R. R., Zanella, A. V., & Tittoni, J. (2019). As práticas jurídicas e a judicialização no trabalho da assistência social. Athenea Digital, 19(3), 1–22. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2404

Faleiros, V. P., Araújo, A. A. M., & Hedler, H. C. (2019). Precariedade e interdisciplinaridade no trabalho da assistente social na esfera pública. Revista Katálysis, 22(2), 383–392. https://doi.org/10.1590/1982-02592019v22n2p383

Flick, U. (2013). Introdução à metodologia de pesquisa: Um guia para iniciantes. Penso.

Flor, T. C., & Goto, T. A. (2015). Atuação do psicólogo no Cras: Uma análise fenomenológico-empírica. Revista da Abordagem Gestáltica, 21(1), 22–34. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672015000100004&lng=pt&tlng=pt

Jorge, E. M. (2015, 25–28 de agosto). A interdisciplinaridade no Centro de Referência Especializado da Assistência Social: A intervenção do assistente social [Apresentação de trabalho]. VII Jornada Internacional de Políticas Públicas: Para além da crise global: Experiências e antecipações concretas, São Luís, MA, Brasil. http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/pdfs/eixo14/a-interdisciplinaridade-nocentro-de-referencia-especializado-da-assistencia-social-a-intervencao-do-assistente-social.pdf

Lauermann, J. D. (2015). Sentidos e significados atribuídos às visitas domiciliárias realizadas pelo CRAS [Unpublished master’s dissertation]. Universidade Federal de Santa Maria.

Lima, F. C., & Schneider, D. R. (2018). Características da atuação do psicólogo na proteção social especial em

Santa Catarina. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(2), 347–362. https://doi.org/10.1590/1982-3703001402017

Lima, P. S. (2011). O serviço social e a doutrina da proteção integral: Limites e possibilidades da atuação profissional [Unpublished master’s dissertation]. Universidade Federal de Santa Catarina.

Pereira, L. C. D. V. (2019). Política nacional de assistência social e governamentalidade: Algumas problematizações. Quaderns de Psicologia, 21(1), 1–12. https://doi.org/10.5565/rev/qpsicologia.1482

Péres, G., & Moré, C. (2021). Influência dos fluxos institucionais na realização da visita domiciliar na média complexidade do atendimento psicossocial. Quaderns de Psicologia, 23(1), e1593. https://doi.org/10.5565/rev/qpsicologia.1593

Ribeiro, M. E., & Guzzo, R. S. L. (2014). Psicologia no Sistema Único de Assistência Social (SUAS): Reflexões críticas sobre ações e dilemas profissionais. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 9(1), 83–96. http://seer.ufsj.edu.br/index.php/revista_ppp/article/view/837/651

Rio de Janeiro. (2013). Acompanhamento familiar na política de assistência social: Uma proposta metodológica para o Estado do Rio de Janeiro.

Santos, K. L., & Heckert, A. L. C. (2017). Problematizando a produção da vulnerabilidade e da pobreza higienizada na Assistência Social. Psicologia: Teoria e prática, 19(2), 86–97. https://dx.doi.org/10.5935/1980-6906/psicologia.v19n2p86-97

Schmidt, D. R. C. (2013). Modelo Demanda-Controle e estresse ocupacional entre profissionais de enfermagem: Revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem, 66(5), 779–788. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672013000500020

Scott, J. B., Marion, J., Freitas, A. P. M., Ferreira, M., Pereira, C. R. R., & Siqueira, A. C. (2019). Desafios da atuação do psicólogo em centros de referência da assistência social (CRAS). Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 12(1), 125–141. https://dx.doi.org/10.36298/gerais2019120110