Grupos Reflexivos para Hombres que Cometen Violencia Doméstica: Un Estudio Comparativo Basado en Tres Programas Brasileños

Contenido principal del artículo

Juliano Beck Scott
Isabel Fernandes de Oliveira

Resumen

Los programas que trabajan con hombres perpetradores de violencia aún son incipientes en Brasil. Con esto en mente, se diseñó un estudio comparativo centrado en el enfoque teórico / metodológico adoptado por diferentes programas que trabajan con grupos reflexivos para los perpetradores de violencia (VHA) en Brasil. Por lo tanto, se entrevistó a un total de siete facilitadores de tres programas diferentes. Los datos se clasificaron y presentaron como los resultados principales: la necesidad de reforzar la importancia de la capacitación inicial para los facilitadores, la detección como una herramienta de trabajo importante en la inserción de los participantes y la importancia del enfoque reflexivo-receptivo. Se enfatiza que los grupos no deben ocurrir de forma aislada, sino integrados en la red de confrontación de la violencia contra las mujeres y en conjunto con los movimientos sociales a favor de la transformación social. Este estudio puede contribuir a la reflexión sobre nuevos modelos de intervención y la creación de pautas para la realización de grupos reflexivos en el país.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Sección
Psicología Social y Salud de la Población

Citas

Acosta, F., Andrade Filho, A., & Bronz, A. (2004). Conversas homem a homem: grupo reflexivo de gênero - metodologia. Rio de Janeiro: Instituto NOOS.

Acosta, F., & Bronz, A. (2014). Desafios para o trabalho com homens em situação de violência com suas parceiras íntimas. In: E. A. Blay (Org.), Feminismo e masculinidades: novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher (pp. 139-148). São Paulo: Cultura Acadêmica.

Álvarez, Á., & Montero, A. (2009). Criterios de calidad para intervenciones com varones que ejercen violência em la pareja. Rev. Empan, 73, 13-119.

Amado, R. M. (2014). Os serviços de educação e responsabilização para homens autores de violência contra mulheres: uma análise de quadros interpretativos, modelos de intervenção e atores. (Dissertação de Mestrado) - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal.

Atallah, R., Amado, R. M., & Gaudioso, P. (2013). Experiências no trabalho com homens autores de violência doméstica: reflexões a partir da experiência do Ser H. In: P. V. L. Lopes, & F. Leite (Orgs.), Atendimento a homens autores de violência doméstica: desafios à política pública (pp. 65-86). Rio de Janeiro: Iser.

Beiras, A., & Bronz, A. (2016). Metodologia de grupos reflexivos de gênero. Rio de Janeiro: Instituto NOOS.

Beiras, A., & Cantera, L. M. (2014). Feminismo pós-estruturalista e masculinidades: contribuições para a intervenção com homens autores de violência contra mulheres. In: E. A. Blay (Coord.), Feminismos e masculinidades: novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher (pp. 29-44). São Paulo: Cultura Acadêmica.

Beiras, A., Nascimento, M., & Incrocci, C. (2019). Programas de atenção a homens autores de violência contra as mulheres: um panorama das intervenções no Brasil. Saúde & Sociedade, 28 (1), 262-274. DOI 10.1590/S0104-12902019170995

Cisne, M., & Santos, S. M. M. (2018). Feminismo, diversidade sexual e serviço social. São Paulo: Cortez.

Gray, D. E. (2012). Pesquisa no mundo real (2° Ed.). Porto Alegre: Penso.

Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. (2006). Lei Maria da Penha. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário Oficial da União. Recuperado em 10 de outubro, 2018, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Lima, D. C., & Büchele, F. (2011). Revisão crítica sobre o atendimento a homens autores de violência doméstica e familiar contra as mulheres. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 21 (2), 721-743.

Resolução n° 510 (2016, 07 de abril). O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua Quinquagésima Nona Reunião Extraordinária, realizada nos dias 06 e 07 de abril de 2016, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, pelo Decreto no 5.839, de 11 de julho de 2006. Recuperado de http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/reso510.pdf

Rothman, E., Butchart, A., Cerdá, M. (2003). Intervening with perpetrators of intimate partner violence: a global perspective. Genebra: World Health Organization.

Saffioti, H. I. B. (2004). Gênero, Patriarcado, Violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.

Scott, J. B. (2018). Grupos reflexivos com homens autores de violência doméstica contra a mulher: limites e potencialidades. (Tese de Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Brasil.

Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, & Secretaria de Políticas para as Mulheres (2011). Diretrizes Gerais dos Serviços de Responsabilização e Educação do Agressor. Brasília. Recuperado em 20 de outubro de 2017, de .

Soares, C. T., & Gonçalves, H. S. (2017). O macho, o covarde e o criminoso: alguns comentários sobre o processo de criminalização da violência contra a mulher no Brasil. In: A. Beiras, & M. Nascimento (Orgs), Homens e violência contra mulheres: pesquisas e intervenções no contexto brasileiro (pp. 114-139). Rio de Janeiro: Instituto Noos.

Toneli, M. J. F. (2007). Violência sexual e saúde mental: análise de programas de atendimento a homens autores de violência sexual. Relatório Final de Pesquisa. Florianópolis: Núcleo de Pesquisa Margens: Modos de Vida, Família e Relações de Gênero.

Veloso, F. G. C., & Natividade, C. (2013). Metodologias de abordagem dos homens autores de violência contra as mulheres. In: P. V. L. Lopes, & F. Leite (Orgs.), Atendimento a homens autores de violência doméstica: desafios à política pública (pp. 45-64). Rio de Janeiro: Iser.