LIMIT SITUATION IN EARLY CHILDHOOD EDUCATION: CONTRADICTIONS AND POSSIBILITIES OF INTERVENTION

Main Article Content

Ana Paula Gomes Moreira
Raquel Souza Lobo Guzzo

Abstract

This work is placed in the framework of school psychology. Its development tried to discuss the application of the concept of limit-situation, created by Ignacio Martín-Baró, to the context of childhood education. This concept emphasizes the relationship between risk, vulnerability and protection from the dialectical materialist perspective . Through a documentary investigation based on participatory-action-research, we conducted an interpretive process culminating in the development of categories that are representative of the limit situations for the development of children. The contents of these categories indicate that the situations which constitute boundaries for children’s development surpass the pedagogical issues and involve the health and welfare policies and the risk elements such as trafficking and violence. This emphasizes the emergence of the limit-situation idea as a theoretical and practical contribution to the field of school psychology.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

Section
Artigos

References

Blum, R.W., McNeely, C., & Nonnemaker, J. (2007). Vulnerability, Risk and Protection. Journal of Adolescent Health, 31 (1 S), 28-39.

Bufa, C. G., Teixeira, S. C. P., & Rossetti-Ferreira, M. C. (2010). Vivências de exclusão em crianças abrigadas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 12 (2), 17-34.

Cruces, A. V. V. (2006). Psicologia e Educação: nossa história e nossa realidade. In: S. F. C. Almeida (Org.). Psicologia Escolar: ética e competências na formação e atuação profissional. 2ª ed.17-36.

Euzébios Filho, A. & Guzzo, R. S. L. (2006). Fatores de risco e de proteção: percepção de crianças e adolescentes. Temas em Psicologia, 14 (2), 125-141.

Freire, P. (1969/2005). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

González Rey, F. (2002). Pesquisa qualitativa em psicologia – caminhos e desafios. São Paulo: Pioneira Thompson, 188 p.

Guzzo, R. S. L. (2000). Risco e proteção: busca de indicadores para uma intervenção preventiva. Projeto de pesquisa CNPq, PUC-Campinas.

Guzzo, R. S. L. (2007). Escola amordaçada – compromisso do psicólogo com esse contexto. In: MARTÍNEZ, A.M. (Org.). Psicologia escolar e compromisso social. Campinas: Alínea, cap. 1, 17-29.

Guzzo, R. S. L. & Machado, E. M. (2007). Risco e proteção: busca por uma compreensão não linear desses constructos. In: Guzzo, R. S. L (Org.). Desenvolvimento infantil: família, proteção e risco. Campinas: Alínea, cap. 5, 99-138.

Ibáñez, L. de la C. (2001). Memoria de un compromiso: La Psicología Social de Ignacio Martín-Baró. Bilbao: Desclée de Brouwer.

Lüdke, M. & André, M. E. D.A. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 99 p.

Machado, A. M. (2003). Os psicólogos trabalhando com a escola: intervenção a serviço do que? In: M. E. M. Meira & M. A. M. Antunes (Orgs.). Psicologia Escolar: Práticas Críticas. (pp. 63-85). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Marinho-Araújo, C. M. & Almeida, S. F. C. (2005). Psicologia Escolar – Construção e consolidação da Identidade Profissional. Campinas: Alínea, 121 p.

Martín-Baró, I. (1990). La violência política y la guerra como causas del trauma psicosocial em El Salvador. In: Martín-Baró, I. (Org.). Psicología social de la guerra: trauma y terapia. San Salvador: UCA Editores, cap. 1, p. 9-12.

Martín-Baró, I. (1996). O papel do psicólogo. Estudos de Psicologia, 2 (1), 7-27.

Masten, A. S. & Powell, J. L. (2003). A resilience framework for research, policy and practice. Resilience and Vulnerability – Adaptations in the context of childhood adversities, cap. 1, 1-15.

Montero, M. (2009). Ser, fazer e aparecer: crítica e libertação na América Latina. In: R. S. L. Guzzo & F. Lacerda Jr. (Orgs.). Psicologia social para a América Latina – o resgate da psicologia da libertação. (pp. 87-100). Campinas: Alínea.

Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Revista Educação, 22(37), 7-32.

Oliveira, C. B. E. & Marinho-Araújo, C. M. (2009). Psicologia Escolar: Cenários Atuais. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 9 (3), 648-663.

Patto, M. H. S. (1993). Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo: Queiroz, 468 p.

Patto, M. H. S. (1997). Para uma crítica da razão psicométrica. Psicologia USP, 8 (1), 47-62.

Poletto, M. & Koller, S. H. (2008). Contextos ecológicos: promotores de resiliência, fatores de risco e de proteção. Estudos de Psicologia, 25 (3), 405-416.

Rutter, M., Champion, L., Quinton, D., Maughan, B., & Pickles, A. (2001). Understanding Individual Differences in Environmental Risk Exposure. In: Moen, P., Elder, G. H., Luscher, K. & Bronfenbrenner, U. Examining lives in context: Perspectives on the ecology of human development. Washington, D.C., cap. 3, 61-93.

Souza, M. P. R. (2007). Reflexões a respeito da atuação do psicólogo no campo da psicologia escolar/educacional em uma perspectiva crítica. In: H. R. Campos (Org.). Formação em psicologia escolar – Realidades e perspectivas. (pp. 149-162). Campinas: Alínea.

Tanamachi, E. R. (2007). A psicologia no contexto do materialismo histórico dialético: elementos para compreender a psicologia histórico-cultural. In: M. E. M. Meira & M. G. D. Facci (Orgs.). Psicologia histórico-cultural – contribuições para o encontro entre a subjetividade e a educação (pp. 63-92). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Yamamoto, O. H. (2007). Políticas sociais, “terceiro setor” e “compromisso social”: perspectivas e limites do trabalho do psicólogo. Psicologia e Sociedade, 19 (1), 30-37, 2007.

Walter, M. (2010). Participatory Action Research. In: Social Research Methods. Sidney: Oxford University Press. Disponível em: www.oup.com.au.