Os Relacionamentos Amorosos na Contemporaneidade sob a Óptica dos Jovens
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este estudo buscou conhecer a percepção dos jovens adultos sobre os relacionamentos amorosos na contemporaneidade. Para a realização desta pesquisa, foi feita uma entrevista semi-estruturada com oito jovens de ambos os sexos, com idades entre 18 e 25 anos, sendo que os dados foram submetidos para análise de conteúdo. Como resultado, os jovens apontam que os relacionamentos atuais baseiam-se na individualidade, liberdade, descartabilidade, busca do romantismo, igualdade de gêneros e superficialidade. Eles procuram em uma relação: confiança, respeito, beleza e alguém com um bom futuro profissional. Os jovens também acreditam que o medo da responsabilidade e do constante investimento em uma relação poderá dificultar o relacionamento. Assim, o futuro das relações seria baseado em maior individualismo entre parceiros e casais morando em casas separadas. Por meio desta pesquisa, constatou-se que as relações da atualidade são baseadas na liberdade e na individualidade, acontecendo quando há o investimento de ambas as partes.
Downloads
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista Psicologia: Teoria e Prática pertencem aos autores, que concedem à Universidade Presbiteriana Mackenzie os direitos não exclusivos de publicação do conteúdo.
Referências
Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70 LTDA.
Bauman, Z. (1998). O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
________ .(2004). Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
Chaves, J. F.(2010).As percepções de jovens sobre os relacionamentos amorosos na atualidade. Psicologia em Revista, 16(1), 28-46.
Costa, J. F.(1998). Sem fraude, nem favor: Estudos sobre o amor romântico. Rio de Janeiro: Rocco.
Falcke, D. & Zordan, E.(2010). Amor, Casamento e Sexo: Opinião de Adultos Jovens Solteiros. Arq. bras. psicol. 62(2), 143-155.
Féres-Carneiro, T.(1998). Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Psicologia: Reflexão e crítica,.11(2),379-394.
Ferry, L.(2007). Aprender a viver: filosofia para os novos tempos.Rio de Janeiro: Objetiva.
Giddens,A.(2002). Modernidade e identidade. Rio de Janeiro:Zahar.
Guedes, D. & Assunção, L.(2006). Relações amorosas na contemporaneidade e indícios do colapso do amor romântico (solidão cibernética?). Rev. Mal-Estar Subj., 6( 2).
Lipovetsky, G. (2004). Os tempos hiper-modernos. Tradução de Mario Vilela. São Paulo: Editora Barcelona.
Pregnolato, M. (2003). Vida a dois: Um breve olhar sobre o relacionamento amoroso: Instituto Sedes Sapientiae.
Ribeiro, K. P. (2010). A visão de relacionamentos afetivos e conjugalidade em mulheres separadas de diferentes gerações.
Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Filosofia e Ciências Humanas- Instituto de Psicologia: Rio de Janeiro.
Rosset, S. M. (2004). O casal de cada dia. Curitiva: Sol.
Shinyashiki, R. (2000). Os donos do futuro. 24 ed. São Paulo: Infinito.
Teykal, C. M. (2007). O homem atual e a inserção da mulher no mercado de trabalho. Porto Alegre: Psico, PUC RS, 38(3), 262-268.
Wagner, A., Falcke, D. & Meza, E, B.(1997). Crenças e valores dos adolescentes acerca de família, casamento, separação e projetos de vida. Psicologia: reflexão e crítica,10(1),155-167.
Zordan, E. P. & Strey, M. N.(2010). A Separação Conjugal na Contemporaneidade: motivos, circunstâncias e contextos. Tese de Doutorado. Programa de pós-graduação em psicologia. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande Do Sul. Porto Alegre, RS.