O Perfil da Produção Científica Sobre Identidade no Campo da Teoria das Representações Sociais

Conteúdo do artigo principal

Rene Santos Spezani
Denize Cristina Oliveira

Resumo

Trata-se de revisão sistemática, de natureza exploratório-descritiva, com abordagem quali-quantitativa, cujo objetivo foi identificar o perfil da produção científica veiculada por teses, dissertações e artigos no que concerne ao conceito de identidade relacionado à teoria das representações sociais. Os dados foram coletados nos portais virtuais da Capes, Bireme, Bdenf, USP, UFRJ e Uerj, em obras publicadas no recorte temporal de 2000 e 2011, que apresentavam em seus resumos os termos descritores identidade e representação social/representações sociais ou seus sinônimos em inglês ou espanhol. Os resultados indicam que as representações sociais podem ser partilhadas entre indivíduos diferentes, corroborando a compreensão da construção de identidades sob diferentes perspectivas. Conclui-se que a abordagem da problemática da identidade a partir da teoria das representações sociais evidencia faces complexas e profícuas, caracterizando-se como fenômeno de típica (re)construção humana e, portanto, em constante evolução.


 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Spezani, R. S., & Oliveira, D. C. (2013). O Perfil da Produção Científica Sobre Identidade no Campo da Teoria das Representações Sociais. Revista Psicologia: Teoria E Prática, 15(2), 104–118. Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/ptp/article/view/4149
Seção
Artigos

Referências

Alles, N. L. (2008). Representações e identidades elaboradas por profissionais do sexo em um folhetim. Conexão – Comunicação e Cultura, Caxias do Sul, 7(14), 61 – 80.

Almeida, A. M. O. (2009). Abordagem societal das representações sociais. Sociedade e Estado, Brasília, 24(3) 713-738.

Alves, E. S. & Francisco, A. L. (2009). Ação psicológica em saúde mental: uma abordagem psicossocial. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, 29(4), 768-779.

Alves-Mazzotti, A. J. (2007). Representações da identidade docente: uma contribuição para a formulação de políticas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, 15(57), 579-594.

Arruda, A. (2002). Teoria das representações sociais e teorias de gênero. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.117, 127-147.

Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. 3. ed. Lisboa: Edições 70.

Barros, M. N. F. & Lordelo, E. R. (2005). Identidade social de paulistas e nordestinos – comparações intra e intergrupais. Mental, Barbacena, 3(5), 115-127.

Borges, M. S. & Silva, H. C. P. (2010). Cuidar ou tratar? Busca do campo de competência e identidade profissional da enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 63(5), 823-829.

Branco Filho, J. C. C. (2011). A construção da identidade: tentativa de empreender um diálogo sobre a temática. Castelo Branco: Consultório de Psicologia, Distrito Federal. Disponível em:<http://www.castelobrancopsi.com>. Acesso em: 2 abr. 2011.

Bonomo, M.; et al. (2008). Representações sociais e identidade em grupos de mulheres ciganas e rurais. Psicologia, Lisboa, 22(1), 153-181.

Castillo, M. R. & González, J. L. S. (2009). Etnodesarrollo: reinvindicación Del “índio mexicano” entre el discurso del Estado y El discurso desarrollista. Cuadernos Interculturales, Valparaíso, 7(13), 180 – 205.

Deschamps, J. C. & Moliner, P. (2009). A identidade em psicologia social. Petrópolis: Vozes.

Deslandes, S. F. & Gomes, R. (2004). A pesquisa qualitativa nos serviços de saúde.In: BOSI, M. L. M.; MERCADO, F. J. (Orgs.). Pesquisa qualitativa de serviços de saúde. Petrópolis: Vozes. 99– 120.

Erikson, E. H. (1976). Identidade, Juventude e crise. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores.

Fisher, F. M.; et al. (2003). Efeitos do trabalho sobre a saúde de adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva, São Paulo, 8(4), 973-984.

Goetz, E. R.; et al. (2008). Representação social do corpo na mídia impressa. Psicologia e Sociedade, Porto Alegre, 20(2), 226 – 236.

Goffman, E. (2008). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC.

Gomes, M. R. (2006). Identificações entre o ethos do trabalho e do bem estar. Conexão–Comunicação e Cultura, Caxias do Sul, 5(9), 13-25.

Jodelet, D. (2001). Representações sociais: um domínio em expansão. In: _____ As representações sociais. Rio de Janeiro: Ed. UERJ. 17-44.

_____. O Movimento de Retorno ao Sujeito e a Abordagem das Representações Sociais. Sociedade e Estado, Brasília, v. 24, n. 3, p. 679-712, set./dez. 2009.

Lemos, C. E. S. (2003). O envelhecimento através do espelho – algumas considerações sobre as representações sociais da velhice. Vértices, Campos dos Goytacazes, 5(1), 21- 32.

Lepre, R. M. (2011). Adolescência e construção da identidade. São Paulo. Disponível em: <http://www.psicologia.org.br/internacional/psc136htm>. Acesso em: 28/02/2012.

Lopes, A. C. (2010). As margens do progresso: a expansão urbana de Londrina nas representações de moradores de um bairro popular as margens da cidade. Antíteses, Londrina, 3(5), 553-585.

Mattos, R. M. & Ferreira, R. F. (2004). Quem vocês pensam que (elas) são? – representações sobre as pessoas em situações de rua. Psicologia & Sociedade, Porto Alegre, 16(2), 47 – 58.

Mendes, F. R. P. & Mantovani, M. F. (2010). Dinâmicas atuais da enfermagem em Portugal: a representação dos enfermeiros. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 63, n. 2, p. 209 – 215.

Milani, R. G. & Seron, C. (2011). A construção da identidade feminina na adolescência: um enfoque na relação mãe e filha. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, 13(1), 154-164.

Minayo, M. C. (2001). O desafio do conhecimento - pesquisa qualitativa em saúde. 10. ed. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco.

Mora, C. A. & Guillén, P. A. (2007). Representación de La identidad latinoamericana em libros de texto venezolanos de la segunda etapa de educación básica. Núcleo, Caracas, 19(24), 9-35..

Moscovici, S.(2003). O fenômeno das representações sociais. In:_______. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes. p. 29-109.

Nobrega, S. M. & Lucena, T. A. (2004). O “menino de rua” entre o sombrio e a aberrância da exclusão social. Estudos de Psicologia, Campinas, 21(3), 161-172.

Oliveira, B. G. R. B. (2006). A passagem pelos espelhos: a construção da identidade profissional da enfermeira. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, 15(1), 60-7.

Oliveira, D. C.; et al. (2007). A produção de conhecimento sobre HIV/AIDS no campo de teoria das representações sociais em 25 anos da epidemia. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, 9(3), 821-834. Disponível em: . Acesso em: 10 maio 2011.

Pollit, D., Beck, C. T., & Hungler, B. P. (2004). Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas.

Ponte, J. R. (2007). Mendoza, Argentina. El terremoto de 1861 como disparador del cambio de representación social de La identidad de uma ciudad al pie de los Andes. Revista Memória y Sociedad, Bogotá, 11(23), 57-72.

Queiroz, A. B. A. & Rangel, D. L. (2008). O. A representação social das adolescentes sobre a gravidez nessa etapa de vida. Revista Enfermagem Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 12(4), 78 – 88.

Rajchenberg, E. & Héau-Lambert, C. (2007). La frontera en la comunidad imaginada del siglo XIX. Frontera Norte, Tijuana, 19(38), 37-61.

Sá, C. P. (2002). O campo de estudos das representações sociais. In: _____. Núcleo central das representações sociais. 2.ed. Petrópolis: Vozes. p. 29-50. _____. Representações sociais: o conceito e o estado atual da teoria. In: Spink, M. J. (Org.). O conhecimento no cotidiano. São Paulo: Brasiliense, 1993. 19 – 45.

Santos, B. S. (1989). Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal.

Saraiva, E. R. A. & Coutinho, M. P. L. (2008). O sofrimento psíquico no puerpério: um estudo psicossociológico. Revista Mal Estar e Subjetividade, Fortaleza, 8(2), 505 – 527.

Schreiner, D. F. (2009). Memórias da luta pela terra: de sem-terra migrantes às ocupações coletivas. Espaço Plural, Marechal Cândido Rondon, 10(20), 94-102.

Soto, L. A. M. (2005). Cortesía, ideologia y representaciones discursivas em La gestión conversasional de jóvenes chilenos. Onomázein, Santiago, 12, 9-22.

Swain, T. N. (2001). Feminismo e recortes do tempo presente – mulheres em revistas “femininas”. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, 15(3).

Sudo, N., Sudo, I. & Vasconcelos, N. A. (2004). Um peso na alma: o corpo gordo e a mídia. Revista Mal Estar e Subjetividade, Fortaleza, 4(1), 65 – 93.

Zavalloni, M. (2001). E-motional memory and the identity system: it’s interplay with representations of the social world. In: Deaux, K. & Philogène, G. (Orgs.). Representations of the social: bridgin theoretical traditions. New York: Ed Basil-Blackwell. 285-304.

Zavalloni, M. & Louis-Guérin, C. (1984). Identité sociale et conscience. Introduction à L’égo ecologie. Quebec: Les Presses de I’ Université de Montreal.